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Antropologia: Serviço Social

Por:   •  27/4/2018  •  Resenha  •  2.195 Palavras (9 Páginas)  •  350 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        3

2 DESENVOLVIMENTO        4

 3 CONCLUSÃO        9



  1. INTRODUÇÃO

Ao observar a cultura humano podemos identificar características comuns entre os povos, seja elas ligada aos hábitos , costumes, tradições e transmissão das heranças. Neste contexto podemos apreender e entender que valores e ideais influenciam na formação cultural dos seres.

Sabemos que a sociedade esta em constante mudança levadas por motivos sociais, políticos, culturais e econômicos e que tais fatores podem afetar a difusão social, modificando as atitudes, comportamentos dos povos no modo de ver e interagir como o mundo (ALBIAZZETTI, 2009).

Dentro do idealismo capitalista , grupos sociais estes constituídos por classes dominantes a exclusão social sempre foi fomentada. Na passagem do feudalismo para o capitalismo o sistema capitalista não representou a superação de uma sociedade marcada pela opressão, servilismo e da escravidão (FREYRE, 2004).

A partir dessa difusão podemos observar no contexto antropológico as modificações causadas pelo processo histórico da  colonização e do expansionismo econômico no brasil.

A abordagem aqui procedida objetivou enfocar o tema pobreza sob o olhar antropológico focado no prisma da exclusão social e na adoção de políticas sociais.

A opção por discutir a presente temática sob o ângulo antropológico, foi entender certos fenômenos sociais a partir do contexto histórico de sua ocorrência.

Não é possível  dissociar a exclusão social de adoção de politicas sociais, afinal ainda que não seja o único fator é consensual que a pobreza prolifera entre os excluídos. E, a exclusão, por seu turno, como manifestação de injustiça (distributiva) se revela quando pessoas são sistematicamente alijadas dos serviços, benesses e garantias oferecidos ou assegurados pelo Estado, pensados, em geral, como direitos de cidadania.

Por esses motivos entende-se pertinente tecer alguns comentários sobre os processos que levam à exclusão e o conteúdo particular das diversas exclusões, para se ter um entendimento promovendo a reflexão sobre a função das politicas sociais e de seus agentes .


2    DESENVOLVIMENTO

2.1  Fatos históricos importantes na compreensão da pobreza e exclusão social 

Revendo os fatos históricos podemos compreender que a questão da pobreza nas cidades e no campo no Brasil se deu desde o período de colonização.

O Brasil na sua história apresenta uma enorme desigualdade na distribuição de renda e elevados níveis de pobreza, fruto histórico de uma herança de injustiça social que impede o exercício da cidadania (BARROS, 2000).  

Começando pela escravidão, fruto de uma herança colonial maldita, fomos o último País a abolir o comércio e exploração de seres humanos na forma de escravidão.(CAPAVERDE, 2008).

 Primeiramente os movimentos migratórios foi marcado pela colonização do país, trafico de escravos, exploração e busca de novas terras, deixando traços na sociedade moderna e em suas civilização, trazendo em sua bagagem a influencia no modo de vida da humanidade. (BEAUJEU-GARNIER, 1971).

Em 1988 após a abolição da escravatura, e a interrupção do tráfego negreiro, começou o processo de vinda dos imigrantes internacionais ao Brasil, onde a mão de obra destes imigrantes eram utilizadas na expansão econômica do café (SPINDEL, 1979).

Podemos notar em fatos históricos que a migração sempre esteve relacionada às crises econômicas, pois os imigrantes, de maneira geral, procuravam novas oportunidades de emprego e de melhor remuneração (ITO, 2008).

Em geral as pessoas buscam melhores oportunidades de vida- movimentos de cidadãos empobrecidos que vão em direção á sobrevivência em outras regiões.

Posteriormente essa migração foi incentivada com pelos primeiros empreendimentos de manufatura e indústria , onde o Brasil deixava de ser um pais essencialmente agrícola e começava a dar os primeiros passos na expansão industrial. (WEFFORT,2005).

A mecanização expulsou enorme contingente de trabalhadores rurais, que vinham para a cidade caracterizando o êxodo rural. Ocorreu assim uma migração acelerada em razão também da industrialização urbana que demandava mão de obra excedente (MARTINS, 1981).

Neste contexto iniciou-se o processo de urbanização, e muitas pessoas deixaram o campo em busca de melhores condições de vida e começaram a se aglomerar nas regiões industriais (HOLLOWAY, 1984).

Entre o séc XIX para o século XX, começou a ocupação das encostas dos morros por barracos construídos por ex-escravos, pobres expulsos dos cortiços, soldados que retornavam da Guerra de Canudos, trabalhadores desempregados, imigrantes e outros que buscavam, de alguma forma, um espaço na cidade próximo aos locais onde houvesse trabalho surgindo assim aglomerações de habitações toscas nas cidades (SANTOS,2007).

A aglomeração ocorria de maneira desorganizada, que não ofereciam condições de vida satisfatória, casas toscas, sem saneamento básico, tratamento de esgoto, saúde e acesso a educação.

O processo de desenvolvimento nacional passando pela história da implantação do sistema colonial concomitante a  expropriação camponesa e ao veículo da industrialização são complementares do mesmo processo de acumulação primitiva de capital que originou o capitalismo moderno (CAPAVERDE, 2008).

Com a industrialização do campo iniciada nos anos 80, o movimento migratório cresceu fazendo com que 80% da população brasileira vivesse no meio urbano, causando implicações sociais das mais graves (SANTOS, 2007).

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