Competências Profissionais do Serviço Social
Por: soniafaculdade • 9/6/2015 • Relatório de pesquisa • 3.150 Palavras (13 Páginas) • 196 Visualizações
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Anhanguera Educacional - Uniderp
Serviço Social 7º período
Competências Profissionais
Análise Do Desempenho Esperado Do Assistente Social Frente A Lei 8.662/93
Anápolis-GO
//2015
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Anhanguera Educacional - Uniderp
Serviço Social 7º período
Competências Profissionais
Análise Do Desempenho Esperado Do Assistente Social Frente A Lei 8.662/93
Relatório de pesquisa elaborado para fins de Avaliação Prática Supervisionada, da disciplina de Competências Profissionais sob a orientação da Tutora á distância Ana Maria de Oliveira Espíndola, do curso de graduação em Serviço Social, da Faculdade Anhanguera- Uniderp.
Anápolis-GO
//2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................3
CAPITULO I As Forças Políticas E As Demandas No Contexto Da Elaboração Da Lei 8.662/1993...................................................................................................................................4
CAPITULO II Os Principais Aspectos Da Lei 8.662/1993.......................................................
CAPITULO III Os Principais Aspectos da “Resolução CFESS Nº 569”.............................
CAPÍTULO IV..........................................................................................................................
1.1 Os Problemas E Desafios Encontrados Pelos Assistentes Sociais Em Seu Cotidiano....................................................................................................................................
1.2 Questionário..............................................................................................................
CONFEDERAÇÕES FINAIS..................................................................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................
INTRODUÇÃO
O Serviço Social possui raízes fincadas no seu passado conservador, esses laços perduram na contemporaneidade. Ainda nos dias atuais mesmo com o processo de ruptura a luta para se desvincular definitivamente com seus laços do conservadorismo continua.
Com a decretação da Lei 8.662 de 7 de Junho de 1993, que dispõe sobre a profissão de Assistente Social, muitos estigmas foram quebrados. O profissional recebeu uma importante aliada na defesa de seus conceitos, um respaldo maior no que tange a fiscalização dos profissionais, atribuições de competências e possibilidades concretas de intervenção, além de deliberar em ações conjuntas os Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), órgão executivo e de primeira instância e Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) na qualidade de órgão normativo de grau superior, legalização em suas resoluções.
A Resoluções CFESS Nº 569, de 25 de Março de 2010 que discorremos no decorrer desta ATPS é uma, entre tantas que vieram para respaldar os profissionais, no caso dessa em específico, limita a atuação técnica do profissional e “veda a realização de terapias associadas ao título e/ou ao exercício profissional do assistente social”.
Observaremos que são inúmeros os problemas, obstáculos e desafios que fazem parte do cotidiano do Assistente Social, no entanto, não são as mazelas que estão arraigadas na sociedade capitalista que deixarão de lado o compromisso que o profissional tem com o social.
CAPÍTULO I
As Forças Políticas E As Demandas No Contexto Da Elaboração Da Lei 8.662/1993.
O Serviço Social surgiu na década de 1930, e nessa época o Brasil vivia um momento de turbulência capitalista com a Revolução Industrial, a Grande Guerra, a Revolução Russa e problemas advindos da quebra da Bolsa de Nova York em 1929. Todos esses acontecimentos surtiram impactos consideráveis nas áreas políticas e econômicas, causando um custo de vida maior da população e consequentemente o aumento da pobreza.
O país estava dividido em duas classes distintas, a Burguesia, conhecida também por classe dominante e o Proletariado. Foi com a Revolução Industrial que a população começou a organizar-se em grupos, criando movimentos de reivindicação de direitos.
A pressão capitalista da burguesia contra o proletariado aumenta. Nesse contexto o Estado se uniu a Igreja Católica com um amplo movimento social, preocupada em resolver as questões sociais de forma organizada e com o intuito de disciplinar os trabalhadores.
No período de 1930 a 1935, o Brasil era presidido por Getulio Vargas e sofria uma grande pressão da classe trabalhadora e começou a tomar decisões de políticas de modernização do país. Na era Vargas houve criações de novos ministérios como o do Trabalho, da Indústria e Comércio, da Educação e da Saúde. Vargas desenvolveu também programas políticos assistencialistas para atender a população pobre. Com isso a Igreja Católica começou a especializar pessoas para as suas ações em obras assistenciais, surge então as primeiras escolas de Serviço Social, em 1936 em São Paulo e em 1937 no Rio de Janeiro.
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