Criticas a Concepção Positivista
Por: sablima • 20/3/2016 • Trabalho acadêmico • 851 Palavras (4 Páginas) • 1.341 Visualizações
Crítica à concepção de ciência Positivista
Resgatar quais as principais críticas que foram feitas e que estão apontadas pelo texto.
- A crítica fenomenológica
Os autores desta corrente filosófica lançam um olhar de desaprovação ao positivismo, como ciência e método implantado por esta corrente, pois os fenomenólogos defendem que todo conhecimento deve advim de uma experiência primaria e fundamental, de um processo específico de investigação. Sendo assim, vão totalmente contra a ideia de que o saber cientifico é a melhor e a única forma de conhecimento, e portanto não pode ser contestada.
Eles avaliam que a ciência tão defendida pelo positivismo não pode ser vista como uma verdade absoluta, porque para isso é necessário se conhecer a origem, a chamada experiência pessoal subjetiva. Ela não tem o poder de desqualificar as experiências pessoais e impor a sua objetividade, porque esta fundada em uma experiência cientifica que não leva em consideração a riqueza de uma realidade existente, impõe limites ao determina critérios. Por sua falta de sensibilidade são incapazes de explicar fatos, pois seria necessário captar uma essência que eles conseguem e assim analise de campo fica prejudicada.
Em resumo a fenomenológia constrói a imagem de um positivismo incapaz de alcança a profunda realidade do real.
- A crítica de G. Bachelard
O autor constrói inúmeras críticas a concepção clássica do positivismo principalmente em relação ao método e a lógica cientifica criada pelo mesmo. Ele acredita que o conhecimento humano não parte da realidade, mas avança em direção a ela. Acredita-se que é percebido a existência de uma caminhada histórica acumulativa no fazer cientifico, o que vai contra o que diz os positivistas.
Bachelard desconstrói a visão positivista sobre a ciência, ele vê a ciência como progresso racional que cria o objeto. O conhecimento cientifico não é cristalizado e sim altamente dialético.
Os conceitos deste autor se distanciam do positivismo a partir do momento em que ele defende que a natureza da ciência não tem uma característica definida, pelo contrário ela está em constante transformação.
- A crítica de Thomas S. Kuhn
Este filósofo defende que a ciência pode ter vários modos de interpretação em todas as épocas. Diz ainda que ela não pode ser vista como algo patronizado, mas que existem dois tipos: a ciência normal, que resulta de um padrão bem consolidado, e a ciência extraordinária que ocorre de um modelo em crise.
Se para o positivismo a ciência é inconcebível e não possui um método, para Thomas a concepção de ciência é de fundamental importância, portanto deve-se escolher um modelo para seguir.
O positivismo é mais uma vez criticado, porque para Kuhn afirma que não há um fazer cientifico puro, pois existem dados sociológicos, históricos e psicológicos que interferem diretamente, o que a corrente anterior não acredita.
- A crítica de Paul Feyerabend
A visão cientifica positivista é o alvo das críticas deste autor, pois para ele não há como provar que a ciência é superior. Acredita-se que o método cientifico nem sempre é o melhor caminho, pois ele pode bloquear o avanço do conhecimento.
Feyerabend propõe que os métodos e as teorias sejam mais amplos para que se possa construir teorias mais concretas e satisfatórias. Outra questão abordada é a relação entre ciência e Estado ele propõe a separação dos dois, principalmente no que se refere ao controle cientifico na vida do homem, esse é o ponto que vai totalmente contra o positivismo.
Assumem-se valores pertinentes ao conhecimento cientifico e nega-se sua neutralidade, mais afirma-se que a objetividade está justamente em reconhece-los e assumi-los historicamente. Nesta perspectiva Lucien Goldmann(1986) institui algumas condições de garantia de objetividade:
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