ELABORAÇÃO DE PROJETO DE PESQUISA
Por: Lidiana84 • 9/11/2016 • Projeto de pesquisa • 3.319 Palavras (14 Páginas) • 281 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
SERVIÇO SOCIAL
LIDIANA DOS SANTOS
A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: UMA ANÁLISE DAS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA PRECARIEDADE DA SAÚDE PÚBLICA NO HOSPITAL SÃO CARLOS BORROMEO-TERESINA/PIAUÍ.
TERESINA
2016
UNIVERSIDADE PAULISTA
SERVIÇO SOCIAL
LIDIANA DOS SANTOS
A SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: UMA ANÁLISE DAS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA PRECARIEDADE DA SAÚDE PÚBLICA NO HOSPITAL SÃO CARLOS BORROMEO-TERESINA/PIAUÍ.
Projeto de Pesquisa apresentando como exigência para obtenção da nota da disciplina Elaboração de Projetos e Pesquisas do curso de Serviço Social na Universidade Paulista, sob a orientação da Profª Veridiana Lustosa.
TERESINA
2016
SUMÁRIO
1-TEMA
1.1-DELIMITAÇÃO DO TEMA
2-PROBLEMA
3-OBJETIVOS
3.1-OBJETIVO GERAL
3.2-OBJETIVOS ESPECÍFICOS
4-JUSTIFICATIVA
5-PROBLEMATIZAÇÃO
5.1-A SAÚDE PÚBLICA
5.2-SUS-SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
6-METODOLOGIA
7-A IMPORTÂNCIA DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA PÚBLICA
8-CRONOGRAMA
9-APÊNDICES
10-BIBLIOGRAFIA
11-ANEXOS
1-TEMA
A saúde pública no Brasil
1.2-DELIMITAÇÃO DO TEMA
A saúde pública no Brasil: uma análise das causas e conseqüências da precariedade da saúde pública no Hospital São Carlos Borromeo-Teresina/Piauí.
2-PROBLEMA
Quais os danos deixados na população por conta de uma saúde mal assistida?
3-OBJETIVOS
3.1-OBJETIVO GERAL
Analisar as causas e conseqüências da precariedade da saúde pública entre os usuários do Hospital São Carlos Borromeo.
3.2-OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-Identificar a problemática em torno da saúde.
-Identificar as causas e danos deixados na população por conta de uma saúde desequilibrada.
-Identificar as ações do próprio hospital junto à Secretaria Municipal de Saúde na busca de melhoria para a população que é atendida pelo o mesmo.
4-JUSTIFICATIVA
Como aponta Lacaz (1996), no século passado na Saúde Pública-Medicina (Preventiva) Social surge à preocupação de lidar com o impacto do advento do capitalismo e da Revolução Industrial sobre a saúde das populações urbanas. Passa a ser, então, função do Estado moderno proteger e promover a saúde e o bem-estar dos cidadãos, representando a consubstanciação de uma série de considerações políticas, econômicas, sociais e éticas. De acordo com Canguilhem:
"... compreende-se que, para o homem, a saúde seja um sentimento de segurança na vida, sentimento este que, por si mesmo não se impõe nenhum limite. A palavra valere, que deu origem a valor, significa, em latim, passar bem. A saúde é uma maneira de abordar a existência com uma sensação não apenas de possuidor ou portador, mas também, se necessário, de criador de valor, de instaurador de normas vitais" (Canguilhem, 2000, p. 163).
A saúde é direito de todos e dever do estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
A importância desse estudo parte da necessidade de evidenciar para o governo atual e para a Secretaria Municipal de Saúde de Teresina e de modo geral, que a população está sofrendo porque não está recebendo os devidos cuidados que é seu por direito. Se na constituição federal de 1998, mais expressamente no Artigo 196, diz claramente que a saúde é um direito de todos e dever do Estado, por que se ver ainda hoje em pleno Século XXI pessoas morrendo a mercê por falta de atendimento médico? Não se podem fechar os olhos diante de tantas injustiças e desigualdades sociais.
O interesse pelo estudo surgiu pelos atuais problemas que o hospital vem enfrentando, o mesmo realizava atendimento a mais de 12 comunidades vizinhas e adjacências e ainda mais de 10 povoados da zona rural de Teresina, prestando os serviços em Clinica Médica, Pediatria, Ginecologia, Odontologia, Pequenas Cirurgias, Cirurgião Geral, Nutrição, realização de exames laboratoriais, ultrassonografias, radiologia e exames preventivos, marcação online de exames e consultas especializadas e atendimento de Urgência e Emergência. Além das comunidades próximas, o mesmo atendia pacientes de outros municípios do Piauí que vinham encaminhados pela Secretaria de Saúde do próprio Município.
Atualmente o quadro de atividades do hospital foi reduzido, ficando apenas atendimento em Clinica Médica, Ginecologia, Pediatria, Nutrição, Urgência e Emergência, exames laboratoriais, ultrassonografias, radiologia e exames preventivos. A demanda caiu porque o próprio SUS bloqueou os atendimentos deixando a população a mercê dos postos de saúde que não desempenham seu trabalho como deveriam. Hoje, além de ser uma sociedade carente, não se tem a segurança necessária para sair de suas casas de madrugada para conseguir uma vaga no posto de saúde que só oferece 15 vagas por semana.
As pessoas que necessitam de atendimento médico se arriscam saindo 2h da manhã e outras relatam ainda que para conseguir uma vaga passam a noite inteira, chegando no local por volta das 20h. A população se revolta porque além de perderem sono, muitas já foram vitimas de assaltos, e muitas vezes não conseguem atendimento.
Faltam ainda pessoas qualificadas para o atendimento ao público, um treinamento específico para os atendentes responsáveis pela marcação de exames e consultas especializadas. Porque além do usuário perder sono que também é prejudicial à saúde, arriscar suas vidas por conta da onda de assaltos, elas ainda passam pelo constrangimento de chegar ao local para realizar os exames, lá serem barrados porque o profissional que marcou não os marcou corretamente ou falta o carimbo e assinatura do profissional de saúde e do marcador dos exames. E os usuários são obrigados a voltarem sem atendimento, ficando frustrados e revoltosos com tamanho descaso.
...