Empecilhos Para a Ampliação da Vacinação no Brasil

Segundo Friedrich Nietzsche, filósofo alemão, “Não há fatos, apenas interpretações”, o que salienta a importância do desenvolvimento de critérios no momento da absorção de informações. Sob essa óptica evidencia-se que a falta de vacinação reflete na ausência de informação sobre o assunto. Isso ocorre, principalmente, porque algumas pessoas acreditam nas falsas noticias e, também, porque a ineficiência estratégica do Estado dificulta a distribuição e a aplicação de vacinas.

Em primeira análise, vale ressaltar que concordar com fatos insustentáveis propagados pela mídia são uma das causa matrizes da problemática. Conforme a reportagem divulgada no jornal do Estadão, em setembro de 2019, resenhas sensacionalistas sobre os medicamentos são incentivadas pelos movimentos antivacina, no quais são espalhadas calúnias sobre as imunizações. O crescimento dessa ideologia fez com que diversas doenças tidas como erradicadas voltassem, danificando assim, não apenas o bem-estar individual, mas também a saúde dos cidadãos.

Em segunda análise, é certo que a ineficácia estatal contribui com o problema, impedindo a aceitação de pais e responsáveis a receberem o antivírus. É significativo anunciar que a falta de recursos nas clínicas afeta na imunização em grande escala. Nessa perspectiva, verifica-se que isso ocorre por conta da má gestão dos recursos públicos e a falta sazonal de medicamentos à disposição do povo, estorvando o acesso da população às vacinas, colocando-a em risco.

Diante dos fatos citados, faz-se necessário que o Ministério da Saúde realize campanhas de vacinação efetivas, por meio de investimentos nas unidades de saúde e, além disto, criar palestras sobre a eficácia da vacina e seus benefícios, com a finalidade de esclarecimento público e aumento de vacinados em escala nacional.