Evidenciamento das familias brasileiras
Por: monsueto • 13/5/2016 • Dissertação • 1.183 Palavras (5 Páginas) • 260 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
serviço social
ana paula araújo de amorim
francisca jeiseany de araújo barbosa
jaciara mendes viana
maria josé rodrigues
Monsuéto de oliveira carvalho
rogério nascimento de sousa
endividamento das famílias brasileiras
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Esperantina - PI
2012
ana paula araújo de amorim
francisca jeiseany de araújo barbosa
jaciara mendes viana
maria josé rodrigues
Monsuéto de oliveira carvalho
rogério nascimento de sousa
endividamento das famílias brasileiras
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina
Esperantina - PI
2012
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO..............................................................................................................4
2 - DESENVOLVIMENTO.................................................................................................5
3 - CONCLUSÃO................................................................................................................7
4 - REFERÊNCIAS.............................................................................................................8
INTRODUÇÃO
Neste trabalho falaremos um pouco sobre o endividamento das famílias brasileiras que cresce a cada dia que passa e pode vir a se tornar um problema muito grande, às vezes quase insolucionável.
Tudo isso se deve ao fácil acesso ao crédito mediante medidas colocadas pelo próprio governo. Mas esse não é o principal vilão da história, as pessoas mal informadas ou que não fazem o planejamento adequado de seus gastos é que contribuem em maior parte para que esse quadro aumente cada vez mais.
O orçamento doméstico mal feito junto com juros da compra a prazo no cartão de credito ou crediário são alguns dos principais fatores que podem levar a pessoa a entrar em uma divida sem fim é que só irá crescer.
DESENVOLVIMENTO
Atualmente o percentual de famílias brasileiras com dívidas subiu muito quebrando um movimento de queda iniciado no mês de junho de 2011. A inadimplência do consumidor brasileiro vem subindo mês a mês de forma quase contínua.
A renda média real do brasileiro cresceu nos últimos anos e o desemprego está baixo, mas com o crédito fácil e caro, muitas famílias se atrapalharam no orçamento doméstico.
O aumento na oferta de crédito concedido pelo governo nos últimos anos, aliado ao crescimento da renda, principalmente nas classes de menor poder aquisitivo, vieram para suprir um déficit gigantesco de desejos e de consumo da população, que por consequência tornaram-se fatores que colaboraram para o crescimento do endividamento das famílias brasileiras.
Esse aumento de crédito, faz com que pessoas de classes mais desfavorecidas tenham novas oportunidades em adquirir bens, como imóveis, carros e eletrodomésticos à longo prazo, fazendo com que o valor da parcela fique aparentemente dentro do valor esperado.
O desemprego deixou de ser a principal causa de inadimplência no Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Foi superado pelo descontrole dos gastos.
O diretor da entidade, Fernando Cosenza, lembra que nos últimos cinco anos 32 milhões de brasileiros passaram a ter acesso a crédito.
Para a economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) houve um crescimento expressivo da oferta de crédito em 2010 e 2011, levando ao aumento do endividamento. Para ela, a desaceleração do crescimento econômico e a menor criação de vagas no mercado de trabalho se refletem no comportamento das famílias.
O governo rebateu críticas sobre políticas de incentivo ao consumo, garantiu que o nível de endividamento das famílias brasileiras não preocupa e negou que investimentos tenham ficado de lado.
A preocupação é a de que o Brasil siga o caminho dos Estados Unidos e da Europa, mergulhados em uma grave crise econômica desde 2008. As medidas tomadas pelo governo federal de estímulo ao consumo, por meio da facilitação do crédito e da desoneração tributária de alguns setores, foram corretas em um primeiro momento, mas não são sustentáveis.
O endividamento das famílias brasileiras mais que dobrou nos últimos sete anos e atingiu um nível recorde.
Um dos principais tipos de dívida é o cartão de crédito, seguido por carnês e financiamento de carros. Uma fatia cada vez maior da renda das famílias está comprometida com o pagamento de financiamentos, de parcelamento de cartão de crédito e de empréstimos. No caso do cartão de crédito os juros altíssimos do rotativo, quando o consumidor não consegue pagar integralmente a fatura, deixando um saldo para os meses seguintes, é criado um círculo vicioso quase impossível de sair.
É importante ressaltar que o endividamento nem sempre é apenas das classes mais baixas. Segundo a CNC (Confederação Nacional do comércio), dados de 2011, por faixa de renda, a pesquisa mostra que o aumento do endividamento foi mais expressivo nas famílias com ganhos acima de dez salários mínimos. Nesse grupo, o percentual de endividados, no mesmo período de comparação, passou de 52,9% para 57,7%.
Uma medida simples e que pode ser exercitada por qualquer cidadão ou família é que pode ajudar em muito na redução do endividamento é um bem elaborado orçamento doméstico, com clara descrição do quadro de receitas e despesas. Basta anotar até num papel, o que se ganha, o que é preciso desembolsar com os gastos fixos e com os gastos novos ou extras, e estabelecer as prioridades para não comprometer a renda.
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