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FUNDAMENTOS TEORICOS METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II

Por:   •  22/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.218 Palavras (9 Páginas)  •  380 Visualizações

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MARISA CRISTINA GOMES - RA: 6918227731

KELI DE SOUSA - RA: 1299471612

SOLANGE GOMES ZAINA - RA: 6947468748

SANGIA LEME DO PRADO PEREIRA - RA: 6814009410

VÂNIA MARTINS MOURA - RA: 7984726434

        DISCIPLINA: FUNDAMENTOS TEORICOS METODOLOGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II

TÍTULO: MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO

O INÍCIO DA MUDANÇA

SÃO BERNARDO DO CAMPO-SÃO PAULO.

2014

Sumário

Introdução2

Movimento de Reconceituação3

Resenha critica da Ditadura e o Serviço Social4

Teorização do Serviço Social4

Positivismo5

Fenomenologia6

Dialética7

Conclusão8

Bibliografia 9

INTRODUÇÃO

O trabalho relata fatos históricos que ajudaram na atuação do Assistente Social até os dias de hoje.

Passamos por momentos difíceis na profissão onde não podíamos realmente ajudar, encaminhar ou dar orientações que pudessem realmente fazer a diferença na vida de quem realmente precisa.

A igreja e a burguesia comandavam o Serviço Social escolhendo o que e quem poderia e como poderia receber atendimento.

O Movimento de Reconceituação veio para mudar, dar uma nova roupagem ao Serviço Social; e é sobre isso que falaremos a seguir , desde dos primeiros passos do Movimento, passando pela Ditadura Militar e vários outros momentos que ajudaram a construir uma nova perspectiva de atuação aos profissionais da área.

Movimento de Reconceituação

Para entender o Movimento de Reconceituação do Serviço Social se faz necessário verificarmos todo o contexto do conservadorismo profissional, que começou na década de 60 e teve seu desfecho sobre meados de 70 e 80, sobre a influência Latino Americana levando em consideração todo conjunto da época nos arredores do mundo e principalmente da America Latina.

Na prática profissional do conservadorismo desta época, era intervir na vida dos trabalhadores, mesmo que sua base fosse assistencialista, mas seus resultados eram basicamente políticos, ”através do enquadramento dos trabalhadores nas relações sócias vigentes, reforçando a mútua colaboração entre capital e trabalho” (Iamamoto,2004,p.20).

Seu significado está no rompimento com o conservadorismo que era inerente a profissão até este fato. Com o Movimento de Reconceituação, o Serviço Social rompeu o laço com a igreja e se tornou uma profissão laica, do ponto de vista operacional e técnico e a profissão passou a ter aquela nuance de moças benfeitoras, mas de um profissional capacitado inserido na divisão sócio-técnica do trabalho, portanto desvinculam as idéias de Assistência e Assistencialismo.

Este processo deu-se devido a emergência da legitimação da profissão e mudanças sócio- históricas, então concluiu-se que este movimento direcionou o Serviço Social ideologicamente falando e trouxe uma nova roupagem que tem na tradição marxista seu alicerce.

No final da década de 50 e início da década de 60 houve uma crise dos padrões capitalista, tendo como exemplo desenvolvimentista do governo de Juscelino Kubitscheck (JK), tal crise foi marcada pela internacionalização da economia e pelo fortalecimento do setor privado e do capital internacional. A responsabilidade a política econômica assume nesse período, faz com a política social do Brasil passe a ser segundo plano, tendo como medida significativa à instituição e a regulamentação da lei orgânica da Previdência Social.

A profissão do Serviço Social afirma no Brasil, mas este trabalho favorece a classe burguesa numa sociedade onde empera o capitalismo fazendo com que surjam pessoas que possam trabalhar a favor das classes dominantes para que a classe menos favorecida sinta- se amparada. Com o apoio da igreja Católica exercem um trabalho de assistencialismo o que criou o mito de que o profissional do Serviço Social é aquele que pratica a caridade.

O Serviço Social só passa a ter uma significância maior durante a perseguição política e repressão a todos que eram contra o regime militar.

Para compreendermos é necessário enfatizar este período histórico, pois foi neste período da Ditadura militar que nasceu a necessidade do Movimento de Reconceituação do Serviço Social.

Resenha critica ditadura e serviço social.

Segundo José Paulo Netto o processo de renovação do serviço social constitui em três momentos de ruptura, a primeira diz respeito a perspectiva modernizadora que encontra a sua formulação afirmada nos seminários de teorização do serviço social organizado pelo CBCISS em Araxá (março 1967) e Teresópolis (janeiro 1970) no sentido de inserir os profissionais num viés moderno de teorias e técnicas para novos instrumentos que possam responder as demandas da ordem do desenvolvimento capitalista. Com o golpe de abril, ocorreu uma ampliação no mercado de trabalho dos assistentes sociais com criações de instituição e organizações estatais que por sua vez submetida ao estado ditatorial e sua racionalidade burocrática assim contribuindo para reduzir as suas expressões na (auto) reapresentação dos assistentes sociais. Outro ponto que tem influência neste conservadorismo do serviço social foi o seminário de Araxá que se manifestou de diversas formas: A diferenciação entre níveis de intervenção macrossocial e microssocial. No macrossocial o assistente social está voltado para a formulação de políticas sociais (moderna) e no microssocial o assistente social está na execução terminal das políticas (tradicional), numa relação direta com o usuário dos serviços.

TEORIZAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL.

Com suas origens vinculadas à doutrina da igreja católica, o serviço social surge do desdobramento da ação social e das ações católicas, mesmo ao se profissionalizar, as primeiras escolas de serviço social foram fundadas por grupos cristãos, onde os alunos em sua maioria  eram pessoas de classe média que buscavam o preparo para exercer a caridade de forme remunerada e gratificação pessoal. Agiam sobre o efeito da questão social sem cuidarem das causas.

No Brasil o serviço social sofreu forte influência do serviço social americano, porém a história americana e totalmente diferente da latino-americana com sua realidade subdesenvolvida, auto nível de analfabetismo, ausência de infra-estrutura, saneamento básico e saúde precária. Esses assuntos estudados pelas ciências sociais trouxeram ao serviço social novas indagações, um olhar crítico e novas ideologias.

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