INSTRUMENTALIZAÇAO DO SERVIÇO SOCIAL

O presente portifólio realizado visa expor de uma forma simples e clara um breve relato sobre o conceito de terceiro setor e a gestão social, mostrar a sua finalidade para que se possa refletir um pouco mais sobre o  real papel do gestor social principalmente sua atuação no ambiente do terceiro setor, vem também abordar as suas principais características e funções, a sua forma de elaborar e concretizar um projeto institucional.

        

2CONCEITO DE TERCEIRO SETOR

Pelo enorme índice de pobreza e desigualdade social necessitou- se a criação de um Terceiro Setor, no qual seu surgimento aqui no Brasil ocorreu nos últimos trinta anos momentos marcados pela dificuldade, vulnerabilidade e um amplo crescimento tecnológico ocasionado principalmente pela eletrônica digital que possibilitou o acesso à informação global quase que de forma instantânea que facilitou a comunicação por meio de aparelhos eletrônicos e esta busca instigada principalmente pela insatisfação com a sociedade atual, impulsionou o surgimento de ONGs (Organizações Não-Governamentais) e entidades sociais que desenvolvem atividades sócio- educativas e culturais.

Essas instituições não fazem parte do Estado, nem a eles estão vinculados, mas se revestem de caráter público na medida em que se dedicam as causas e problemas sociais e em que, apresar de serem sociedades civis privadas, não tem como objetivo o lucro, e sim o atendimento das necessidades da sociedade. (TENÓRIO, 2001, p.7).


O Terceiro Setor tem a base privada com fins públicos, onde não possui finalidade lucrativa, ou seja, é um conjunto de sociedades privadas ou associações que atuam no país sem interesse em obter lucros financeiros, esses atuam exclusivamente na realização de atividades de utilidade pública. É um desmembramento da sociedade civil

2.1 CARACTERÍSTICAS DO TERCEIRO SETOR
O Terceiro Setor tem base privada, mas, onde a sua finalidade é pública o mesmo possui cinco pontos que o determina caracteristicamente.
Organizações

o mesmo possui cinco pontos que o determina caracteristicamente.
Organizações estruturadas comporta seu próprio estatuto, sua organização pode ser interna ou externa sua institucionalização o admite efetuar suas atividades, de forma legal posse elaborar formas de associações civis sem fins lucrativos onde seus atos proporcionarão benefício para toda a sociedade, assegurando o acesso aos serviços de assistência social, da educação e da saúde.
Não são destinadas a obter lucros, e sim proporcionar o bem público, isso não não quer dizer que todos os trabalhos são sem remuneração, existem muitos casos frequentes de doações, convênios onde é completamente aplicado na própria instituição.
É do aparato estatal, mas quando acontece uma parceria com o Estado ele não pode ser o único e principal financiador da instituição.
São auto governadas, autônomas, organizadas e auto gerenciadas podem tomar decisões e realizar ações sem que sejam interferidas, são independentes mantendo a sua identidade organizacional, deve constar com todas as documentações em dias e possuir recursos mínimos para poder se manter.
Dispões de trabalho voluntário tanto pode exercer diferentes serviços institucionais como também pode compor a diretoria.

3 SOBRE GESTÃO SOCIAL

Gestão social é um termo disseminado na década de 90, de significado abrangente utilizado de modo multidisciplinar. O uso da expressão que se inscreve no campo das políticas sociais não se reduz a ações do Estado, procurar abarcar o conjunto de organizações da sociedade que passam a assumir responsabilidades do poder público.

Quando falamos em gestão social, estamos nos referindo à gestão das ações públicas. A gestão do social é, em realidade, a gestão das demandas e necessidades dos cidadãos. A política social, os programas sociais, os projetos são canais e respostas a estas necessidades e demandas (CARVALHO, 199, p. 19).

Tem a ideia de que Gestão Social tem um fundamento ético e político que se materializa nas ações públicas dirigidas aos cidadãos de uma sociedade, têm em base material as expressões da questão social, está presente na dimensão política, uma vez que não tem como ser implementada sem negociações, embates, acordos e concessões.


3.1 CARACTERÍSTICA DO GERENCIAMENTO NO TERCEIRO SETOR
É preciso pensar a instituição como capaz de contribuir autenticamente com o processo de promoção social de indivíduos, grupos, famílias, segmentos e comunidade que, não raras vezes, contam com aquele serviço como único recurso social a que realmente tem acesso.
_ Gestão Estratégica = O papel do gestor ultrapassa o planejar, dirigir, coordenar, organizar e controlar. Implica uma postura dialogal com todos os setores internos e com o ambiente externo para uma real identificação e percepção dos dilemas e questões estratégicas, importantes para o desenvolvimento institucional. O exercício da gestão é técnico e profissional, com ênfase na participação dos sujeitos institucionais e com uma postura eminentemente dialogal.
_ Conhecimento e utilização da legislação social vigente = Conhecer e utilizar a legislação que fundamenta a política setorial na qual a instituição está afeta. Os gestores institucionais não podem desconhecer ou conhecer apenas superficialmente essa legislação. Ela os direciona para a mudança do enfoque dos seus trabalhos e ao estabelecimento de estratégias de ação de acordo com os mesmos, garantindo novos convênios e parcerias com o poder publico, bem como cobrando do mesmo a efetivação dessas politicas, quando não cumpridas.
Mas não basta ao gestor institucional ter o domínio dessas  leis. É necessário ter clareza das conjunturas em que elas foram gestadas e implantadas, do contexto social, econômico e político em que estão inseridas as instituições, os usuários e todos os sujeitos envolvidos. É uma análise do ambiente externo, tão importante na elaboração do planejamento institucional.
Para o gerenciamento dessas instituições é requerido um mínimo de percepção dos fatores econômicos, sociais e políticos que se imbricam e geram questões que vão desembocar no dia a dia institucional.
_ Participação nas instâncias legais e informais externas à Instituição= seu interesse em participar nas instâncias legais e informais que atuam junto ao segmento atendido pela organização. É importante que as instituições da sociedade civil estejam legitimamente representadas nessas instâncias porque nelas não discutidas e decididas as diretrizes das políticas públicas de atenção aos diferentes segmentos, a forma de repasse das verbas e de aplicação das leis em diferentes situações. Os representantes das instituições estabelecem o elo entre essas instâncias e as entidades, mantendo-as informadas das discussões e decisões e levando reivindicações institucionais a esses Conselhos.
_ População como sujeitos de direitos do processo de gestão = Necessitam ter clareza de suas concepções sobre que é o usuário com quem trabalham. Isto é importante, pois a partir dessa concepção é estabelecida a política de atendimento institucional e a postura pessoal e profissional de quem atua com os diferentes segmentos: criança e adolescente, idoso, pessoas com deficiência, mulheres, etc.


3.2 FUNDAMENTOS DA GESTÃO NO TERCEIRO SETOR

_ Recursos Humanos (diretoria, voluntários, funcionários e técnicos) = Equivocadamente, muitos gestores ainda persistem no erro