O Desafio Da Reflexão Antropológica Na Formação De Assistentes Sociais Na Amazônia

Referência: SANCHES, MARIA DO SOCORRO ROYAL AMORAS, PONTES, ANDREA MELO. O Desafio Da Reflexão Antropológica Na Formação De Assistentes Sociais Na Amazônia 2015. Disponível em: http://eventos.livera.com.br/trabalho/98-102394_29_06_2015_20-36-42_7437.PDF Acesso em: 09-jun-2017

No texto “O Desafio Da Reflexão Antropológica Na Formação De Assistentes Sociais Na Amazônia”, Sanches e Pontes tem como Tese a intervenção do Serviço social na perspectiva de dialógica da interpretação compreensiva, onde saber e o que fazer com os seguintes questões: quem são esses povos? Como se veem? como e onde vivem e desejam continuar vivendo? o que definem suas expectativas e projetos de vida?

Entrelaçando Serviço Social e Antropologia, reconhece-se a importância da discussão do diálogo entre ambas. A Antropologia estuda (também) a etnografia dos povos, na singularidade enquanto o Serviço social vê desigualdades econômicas. Então o texto pergunta: “Como a Antropologia pode contribuir com a formação de assistentes sociais sem tornar superficial sua base de fundamentação? E como articular temáticas como direitos humanos, globalização cidadania, no contexto especifico da região Amazônica?”

Pelo olhar macro oferecido, o olhar capaz de enxergar os antepassados dos usuários com seus valores e suas singularidades sem eximir-se da crítica necessária para que as diferenças culturais e contradições sociais sejam evidenciadas. Que os povos amazônicos sejam percebidos além da vitimização, da vulnerabilidade, da tutela, da exploração e com tudo não desconsidera-las. A antropologia faz essa mediação, faz o assistente social olhar o todo por completo. Sanches e Pontes afirmam que o texto não quer propor um guia de “atendimento”, mas ideias para iluminar a pratica do Assistente Social.

A antropologia se coloca no texto como uma perspectiva critico-reflexiva na formação do assistente social da/na Amazônia, contribuindo para um processo de afirmação dos direitos dos povos habitantes, captando uma postura investigativa que tem em vista a produção de um campo epistemológico e político que compreende as particularidades históricas e étnicas da região.