O Desenvolvimentismo E Serviço Social
Por: Erika Freitas • 26/9/2018 • Resenha • 725 Palavras (3 Páginas) • 562 Visualizações
Pan-Americanismo “Monroísta”, Desenvolvimentismo E Serviço Social.
No século XVIII, as jovens repúblicas tem a necessidade de unirem esforços para mútua defesa perante a Europa, após o processo de colonização que esses países passaram, com os EUA sendo o primeiro país da América a se libertar do seu colonizador.
Contra qualquer intromissão de outros continentes, e com princípios que visam a preservação da integridade, a solidariedade política e econômica dos países americanos, vai surgir o movimento Pan americanismo, para garantir uma identidade americana dentro do continente americano.
Nesta época foi desenvolvido duas formas distintas para este “ projeto de solidariedade continental “, em primeiro lugar o bolivarismo e em segundo o monroísmo.
1.Bolivarismo
Na América do Sul, o venezuelano Simon Bolivar, líder da luta pela liberação de diversas colônias, como Equador, Peru, Colômbia, Bolívia e a própria Venezuela, acreditava que existia uma necessidade de união continental frente à possível contra-ofenciva da Espanha, apoiada pela Santa Aliança.
Bolivar queria unir os países latino americano em um grande bloco continental, com o objetivo de organizar uma confederação, porém o pan-americanismo só teve sua primeira manifestação de fato em 1826, no Congresso do Panamá.
A reunião no congresso foi totalmente fracassada e ineficiente por vários motivos, porém as ideias de Bolívar foi a base ao solidarismo continental.
2.Monroísmo
A Doutrina Monroe ( 1823 ), elaborada pelo então presidente James Monroe, que vendo a insatisfação do atual governo, tendo assumido uma política de isolamento contra as intervenção dos europeus, por não concordar com suas práticas após a Santa Aliança em 1815. Com o objetivo de não se sujeitarem a dominação dos países de potência européia, buscando manter livre suas influências, para que assim pudessem garantir um comércio livre com países independentes.
Monroe utilizou o lema “ A América para os americanos “ , onde acabou reforçando ainda o isolamento dos Estados Unidos, crescendo assim a hegemonia na América Latina.
Inicialmente essa Doutrina foi elaborada como medida de segurança para proteger os Estados Unidos contra a ameaça de uma invasão européia em seu território, porém não estabeleceu grandes vantagens econômicas para os Estados Unidos. Com o fim das práticas mercantilista, grande parte dos países americanos preservou as relações comerciais que tinham com suas antigas possessões coloniais.
3. O pan-americanismo posterior á guerra e a OEA
Após a Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional em 1945, os EUA organiza sua hegemonia mundialmente. Firmando outra etapa do pan-americanismo-monroísta durante a segunda guerra mundial, onde os países latino-americanos se tornam dependentes dos EUA.
A Organização dos Estados Americanos ( OEA ) foi criada com o suporte estratégico de determinadas bases militares do pan-americanismo-monroísta, para o tratado Inter-Americano de Assistência Recíproca ( TIAR ), consolidando a segunda fase do pan-americanismo.
Mostrando ser mais elaborada organicamente e juridicamente essa segunda fase possibilitou os Estados Unidos aprofundar legalmente sua intervenção e domínio no continente.
Em 1910 já havia sido fundada a UPA ( União Pan-americana ), porém a mesma foi recuperada e inserida na categoria de Secretária Geral da OEA, que ficava em Washington. Dentro da UPA teríamos o departamento de Assuntos Econômicos e Sociais, com a direção da Divisão de Assuntos Sociais, organiza-se a Seção de Serviço Social, através da qual a OEA, desenvolveu sua influência direta na formação e prática dos assistentes sociais latino-americanos, mobilizando ideologia e política, com uma proposta norte americana do desenvolvimento de comunidade como técnica e campo de intervenção profissional.
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