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O Neotomismo e O Serviço Social

Por:   •  10/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.761 Palavras (8 Páginas)  •  2.580 Visualizações

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INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO – IME

FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS – FAMETRO

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

NEOTOMISMO

Manaus – AM

2016

ADIANE SABINO DUARTE

CLEIDNE NASCIMENTO

DORVALINA RICARDO DIAS

ELIZANE BATISTA DE MELO

KETHELEN FERNANDES MENEZES

MAYARA DA SILVA GOMES

MEIRIANE AMAZONAS SOARES

RAYANNE GUIMARÃES IPIRANGA

NEOTOMISMO

Trabalho solicitado como pré-requisito para obtenção de nota na disciplina de Introdução ao Serviço Social, ministrada pela prof.ª Esp. Auziene Leal, na turma SER161N01, na sala 135.

Manaus – AM

2016


INTRODUÇÃO

O neotomismo surge no século XIX com o objetivo de fazer renascer o tomismo e atualizar a filosofia e a teologia de São Tomás de Aquino.

O neotomismo nada mais é que o tomismo sob uma nova roupagem, com a finalidade de resolver problemas contemporâneos, sua teoria era positivista, ou seja, eles acreditavam que uma teoria só poderia ser tida como verdadeira se fora comprovada a partir de técnicas cientificas válidas.

A principal característica do movimento neotomista é o esforço de atualização constante e uma visão mais ampla aos novos problemas e novas interrogações vindas de todos os lados da filosofia.


NEOTOMISMO

É o movimento de retorno à filosofia tomista da Idade Média, resgatada à luz de tendências intelectuais modernas e retomada a partir de 1879, por influência de uma carta do papa Leão XIII; neoescolástica. O principal representante deste movimento na contemporaneidade é o filósofo francês Jacques Maritain.

Para o neotomismo, toda a filosofia moderna a partir de Descartes se constituiria em erros e equívocos, responsáveis pela crise do mundo moderno. Entendida como um desvio metafísico e espiritual, essa crise só poderia ser superada com um retorno ao tomismo. Na visão neotomista é inaceitável privilegiar interesses de ideologias como, por exemplo, o neoliberalismo ou o comunismo, os neotomistas pretendem que o pensamento de São Tomás de Aquino, foi o ponto culminante do saber filosófico e daí o apelo para a necessidade de a ele retornar.

As primeiras ideias neotomistas surgiram no Collegio Alberoni, de Piacenza, Itália, na segunda metade do século XVIII. O movimento, no entanto, afirmou-se com o grupo fundador da revista Civilitá Cattolica, publicada em Nápoles a partir de 1850 e posteriormente também em Roma. Destacaram-se nesse grupo Matteo Liberatore e Gaetano Sanseverino.

A consagração do neotomismo veio com a encíclica de Leão XIII Aeterni patris (1879) que, ao lembrar os ensinamentos dos doutores da igreja, afirma que a filosofia é a base da fé cristã. A partir dessa encíclica, multiplicaram-se os centros de estudo e difusão do tomismo, como o Instituto Superior de Filosofia, na Universidade de Louvain, os institutos católicos de Paris, Lyon, Madri e Washington, a Universidade de Friburgo, na Suíça, e outros.

Na encíclica Doctor Angelici (1914), sobre a escolástica, Pio XI declarou a inviolabilidade da doutrina de santo Tomás de Aquino, fundamento de toda ciência das coisas naturais e divinas. Em outra encíclica, Studiorum ducem (1925), o papa afirma que Tomás de Aquino é o guia a ser seguido pela juventude clerical e que esse gênio divino não é só o doutor Angélico, mas o doutor Comum ou Universal da igreja.

Entre os numerosos órgãos de divulgação do neotomismo incluem-se a Rivista di Filosofia Neo-Scolastica, de Milão, e a parisiense La Revue Thomiste. Como expoentes do movimento destacam-se Victor Cathrein, Désiré Mercier, os dominicanos Antonin Sertillanges e Réginald Garrigou-Lagrange, o franciscano Agostini Gemelli e o filósofo francês Jacques Maritain, cuja obra, quase toda traduzida para o espanhol e o português, tornou-se referência para os autores católicos da América Latina e Brasil. Alceu Amoroso Lima, conhecido como Tristão de Ataíde, e o padre Leonel Franca foram os mais destacados representantes do neotomismo no Brasil. O movimento neotomista perdeu força após a segunda guerra mundial.

O NEOTOMISMO E A SUA ORIGEM

O termo neo-tomismo serve para referir-se como uma das correntes especifica da neo-escolastica. Neo-escolastica é o renascimento do pensamento católico tradicional e neo-tomismo, o renascimento do pensamento de Tomas de Aquino.

O tomismo foi recomendado pela Igreja Catółica (pelo Papa Leão XIII. A neo-escolastica ou o neo-tomismo constituem, mesmo hoje, comumente grandę parte da filosofia da Igreja Catółica.. Contudo, não devemos aplicar o termo filosofia cristã como sinônimo de neo-escolastica. Sendo que entre os neo-tomistas tem-se numerosos pensadores de valor fora do catolicismo.

Após a publicação da encíclica papal Aeterm Patris, segue-se um florescimento de iniciativas tomisticas: a edição critica das obras de Tomas, a sua tradução em quase todas as línguas, a fundação de universidade e de centros de estudo do pensamento de Aquino.O termo neo-tomismo serve para referir-se como uma das correntes especificas da neo-escolastica. Neo-escolastica é o renascimento do pensamento católico tradicional e neo-tomismo, o renascimento do pensamento de Tomas de Aquino.

Alguns consideram que o fundador do neotomismo foi Balnes, outros foram os pensadores em torno da Civilta Católica. É bem possível que houve movimentos neotomistas em vários países europeus no final do séc. XIII e Início do séc. XIX. Estes ligados muitas vezes à luta contra o idealismo, o sensualismo e outras correntes. Bastante provável que o primeiro movimento neotomista tenha surgido na Itália, sendo que se têm duas opiniões:

1 - A primeira defendida por Amato Masnovo, diz ele que o neotomismo italiano surgiu com Vincenzo Buzzetti.

2 - A segunda defendida por Giovanni Felice Rossi, afirma que o neotomismo surgiu com o Collegio Alberoni, de Piacenza. Ouve então as chamadas “revivências neotomistas”, sendo começado pelo grupo de filósofos que publicou em 1850 a revista Civilta Católica. Mas a definitiva “revivências neotomistas”, foi com a recém inaugurada encíclica Aeterni Patris de Leão XIII em 1879, onde se reflete a importância do pensamento católico, trazendo em pauta todo o estudo de São Tomás de Aquino, principalmente a obra Divus. Embora não se excluíssem outras vias esta é a central. Essa importância aumentou quando se criaram em diversos lugares centros de difusão e irradiação da doutrina que se somaram a outras existentes, sendo que a maior parte das universidades católicas, espalhadas pela Europa e América podem ser consideradas centros de difusão do neotomismo e sociedades neotomistas. Dentro do neotomismo ouve várias discussões acerca da constituição da parte central, tendo como um grande problema as “teses tomistas”.

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