O SERVIÇO SOCIAL
Por: Adamagnes • 21/4/2015 • Trabalho acadêmico • 5.753 Palavras (24 Páginas) • 206 Visualizações
SERVIÇO SOCIAL – 7° SEMESTRE
Professor (a) à Distância: Maria Elisa Cléia Nobre
Professora Presencial: Ivanda Martins
Competências Profissionais
(Atividades de Práticas Supervisionadas – ATPS)
DENISE AMÂNCIO ABREU RA – 4916919710
DOMINGAS ALVES MEDEIROS RA – 5532118723
EVANE ROCHA LÔBO – 5703153681
INGRID LUANY OLIVEIRA DOS SANTOS RA – 5560126299
MÁRCIA REGINA DE ANDRADE RA - 1299853922
TAGUATINGA – DF
2015
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como resultado os conhecimentos adquiridos na disciplina Competências Profissionais que traz como desafio a produção de um relatório de pesquisa sobre o desempenho esperado do Assistente Social na atualidade. Dessa forma, o grupo deverá aprofundar seus conhecimentos sobre a Lei 8.662/1993, conhecer a importância sobre as forças e as demandas referentes à elaboração dessa Lei que dispõe sobre a profissão de Assistente Social, entender como se deu o processo histórico de reconceituação do Serviço Social ao longo das décadas.
Abordaremos também as lutas enfrentadas para a criação dos Conselhos de fiscalização, os quais inicialmente eram autoritários e impositivos, no entanto através de uma grande movimentação e debates foi possível aos poucos mudar esse cenário.
Discutiremos sobre a Resolução CFESS Nº 569, que veda a realização de terapias associadas ao profissional de Serviço Social e destaca as competências atribuídas à profissão.
Apresentar dentro desse contexto os fatos relevantes sobre a atuação do profissional de Serviço Social na sociedade contemporânea, bem como os desafios e problemas que surgem no cotidiano desse profissional.
O grupo elaborou um questionário, que será respondido por uma profissional de serviço social, foi respondido conforme o seu conhecimento e a sua experiência acadêmica, devido a escassez de vagas na área do Serviço Social, a mesma ainda não está exercendo a profissão, porém com o seu alto conhecimento fez com que houvesse um enriquecendo ainda mais o nosso trabalho, foram feitas dez perguntas, as respostas estão descritas na íntegra para conservar a riqueza de conhecimentos expostos por essa profissional.
Lei 8.662/93
Existe certo consenso de que o Serviço Social, enquanto profissão emerge no Brasil, na década de 1930, como uma especialização do trabalho coletivo inserido na divisão sócio técnica do trabalho e de que, na sua intervenção, dá repostas tanto para as classes com as quais trabalha como para as classes que contratam serviços (IAMAMOTO, 1982).
Nos anos de 1950 tem a origem dos Conselhos de Fiscalização das profissões no Brasil, o Serviço Social foi uma das primeiras profissões a ter sua lei regulamentada levando assim o Assistente Social em seu exercício está sujeito aos valores do código de ética, e as normas da lei de regulamentação da profissão (Lei 8662/93).
Tendo em vista os seus primórdios visavam uma entidade autoritária onde queriam somente lucrarem, levando a uma necessidade revisar a legislação vigente em 1957, em 1971, se discute o primeiro ante projeto de uma lei no IV Congresso Nacional CFSS – CRESS mas foi arquivado a PL 7669 em 1986 levando o CFSS CRESS acompanhar e discutir nos fóruns até a aprovação da Lei 8.622 em 7 de junho de 1993.
A nova legislação assegurou a fiscalização profissional com possibilidades mais concretas de intervenção, esse conjunto de instrumentos legais constitui a base estruturante da fiscalização dos exercícios da profissão.
A comissão nacional de fiscalização assume a direção de elaborar as diretrizes estratégias para uma política nacional de fiscalização dos exercícios da profissão apresentando um instrumento político e de gestão.
A partir dos anos 1950, já se observam mudanças significativas no Serviço Social analisada por Iamamoto e Carvalho (1982): abre se novo e crescente campo de trabalho para o Serviço Social nas grandes empresas; o Serviço Social acompanha a modernização das instituições públicas, migrando para prefeituras e participando de programas sociais com a população rural; a profissão alcança maior nível de sistematização nas instituições sociais e assistenciais; a ampliação do reconhecimento profissional por entidades de base nacional, como Legião Brasileira de Assistência (LBA), Serviço Social da Indústria (SESI), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI); incorporação de novos métodos de atuação como o Serviço Social de grupo e a dinâmica de grupo; aprofundamento da influência norte americana no Serviço Social; realização de diversos encontros internacional.
A criação e o funcionamento dos conselhos de fiscalização das profissões começaram nos anos de 1950, quando o estado regulamenta as profissões e os ofícios considerados liberais.
Seja no campo empresarial ou em outras formas de exercício profissional o Assistente Social formado pelo curso de Serviço Social, tem como objetivo amparar pessoas que de alguma forma não tem total acesso à cidadania, orientando a resolver problemas ligados à educação, habitação, emprego, saúde. É uma profissão de cunho assistencial, ou seja, voltada para a promoção do bem-estar físico, psicológico e social. Este profissional pode trabalhar em empresas privadas, órgãos públicos e ONGs orientando e acompanhando pessoas e desenvolvendo programas de assistência dirigidos a diversos públicos como crianças em situação de risco, populações com poucos recursos financeiras ou afetadas por catástrofes naturais, idosos, etc.
O Assistente Social atua, através de pesquisas e análises de realidade social, na formulação, execução e avaliação de serviços, programas e políticas sociais que buscam a preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e a justiça social.
O trabalho do Assistente Social tem como objetivo visar e garantir direitos e assistência para a população desamparada, fazendo isso por meio de políticas sociais, de forma organizada e planejada, lutando contra os problemas das injustiças que podem afetar os desamparados socialmente.
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