O SERVIÇO SOCIAL FRENTE AO NEOLIBERALISMO
Por: PadreSérgio Cordeiro Omi • 23/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.152 Palavras (9 Páginas) • 1.023 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL – 1º SEMESTRE
ROSEMEIRE TOMOYOSHI YOKOTA
SARA RAQUEL MOREIRA FLORENCIO
SERGIO CORDEIRO NUNES
O SERVIÇO SOCIAL FRENTE AO NEOLIBERALISMO
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SANTO ANDRÉ – SP
2015
ROSEMEIRE TOMOYOSHI YOKOTA
SARA RAQUEL MOREIRA FLORENCIO
SERGIO CORDEIRO NUNES
O SERVIÇO SOCIAL FRENTE AO NEOLIBERALISMO
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social – 1º Semestre da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Sociologia; Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos do Serviço Social I; Filosofia; Educação a Distância; Ciência Política e Seminário Interdisciplinar II.
Profs. Sergio Goes, Maria Angela Santini, Rosane Malvezzi, Jose Adir Lins Machado, Adarly Rosana e Mariana Vieira.
SANTO ANDRÉ – SP
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO4
SERVIÇO SOCIAL FRENTE AO NEOLIBERALISMO5
NEOLIBERALISMO NO BRASIL7
CONSIDERAÇÕES FINAIS9
REFERENCIAS BIBLIOGRÁGICAS 10
INTRODUÇÃO
Ao observar a sociedade contemporânea, a partir do contexto neoliberal, é preciso fazer uma reflexão sobre este atual modelo sócio-político e econômico mundial e as suas consequências em nossa sociedade.
Nesta perspectiva, nas próximas páginas faremos uma breve análise da realidade atual sobre a profissão do Serviço Social e sua trajetória a partir do referencial das disciplinas propostas, visando analisar criticamente e numa perspectiva interdisciplinar as questões referentes a implementação do Neoliberalismo no Brasil, as principais características deste modelo econômico disseminado no mundo, bem como o enfrentamento da questão social no contexto neoliberal, na busca da garantia dos direitos na sociedade brasileira.
A reflexão sobre o processo de globalização da economia e o neoliberalismo desencadeará a necessidade de se traçar alternativas viáveis e possíveis para se minimizar os efeitos negativos desse ideário político-econômico até então concretizado, na perspectiva do enfrentamento das mais variadas expressões da questão social, oriundas do presente modelo, que, se por um lado é justificado pela livre iniciativa econômica e a “mundialização” da economia, também traz em seu contexto um viés excludente e marginalizante para todos os que não se enquadram na sua concepção voraz de consumo.
Neste contexto, o presente trabalho tem como objetivo, proporcionar ao estudante de Serviço social uma reflexão crítica em torno do processo de globalização da economia, bem como dos efeitos neoliberais na atual conjuntura brasileira, traçando um perfil necessário ao profissional que atenderá uma clientela oriunda do cenário excludente provocado de forma exclusiva pela mundialização do capital.
PALAVRAS-CHAVE: neoliberalismo, globalização.
O SERVIÇO SOCIAL FRENTE AO NEOLIBERALISMO
O termo Globalização, recebe muitas outras nomenclaturas. Tal termo foi emplacado a um modelo de governo, ou seja, à uma doutrina econômica que destacava apenas o capitalismo e reduziria o papel do Estado na economia e educação.
No cotidiano da atual conjuntura mundial, fala-se no estabelecimento de uma Nova Ordem Internacional nos campos da política, da economia e da produção. Denominada também de “Aldeia Global”, por acelerar, no contexto mundial, a comunicação, e de certa forma fragmentar culturalmente povos e nações. Conhecida também como “Desterritorialização”, ou seja, a busca desenfreada por produtos de baixo custo para serem vendidos a custos mais altos em outros países, acelerando o lucro demasiado, quebrando empresas nacionais, aumentando de forma considerável os índices de desemprego e a exclusão social.
Já o termo “Neoliberalismo”, tem sua origem significando “Neo = novo e Liberalismo = a ideologia que prega a defesa dos princípios do capitalismo, baseado na propriedade privada e na liberdade das empresas, significando que o poder político (Estado) não pode intervir na economia. Nesse tocante, significa também, a liberdade de pensamento, o individualismo.
O Neoliberalismo retoma os fundamentos do “Liberalismo” que surgiu na Europa, no final do século XIX, que deu margem para a aceleração, desenvolvimento e expansão do capitalismo pelo mundo. Atualmente as políticas neoliberais são as principais responsáveis pelo empobrecimento geral e pela exclusão social dos mais empobrecidos. As mudanças políticas-econômicas acontecidas ao longo dos anos no mundo, especialmente o processo de Globalização da economia, refletiu de forma negativa, acarretando no cenário econômico a exclusão social.
O cenário de exclusão social se alterou consideravelmente em virtude da má distribuição de renda em termos mundiais, bem como no Brasil. O termo exclusão social tem intima relação com a globalização da economia, pois este designa o surgimento de novos problemas sociais relacionados ao desemprego, imigração, falta de moradia, de acesso a saúde, a educação, à informatização, e aqueles que não encontram meios de se inserirem no mercado de trabalho. Pois: (Ferreira, 2008, p. 83)
Participante de uma ‘aldeia global’, o homem é, ao mesmo tempo solitário e incomunicável e incapaz, muitas vezes, de acompanhar os avanços tecnológicos mostrando-se analfabeto diante da linguagem do ‘novo’ que se apresenta (quantos não sofrem para ‘dialogar’ com a caixa eletrônica de uma agência bancária informatizada ou para simplesmente usar um celular?).
Na conjuntura atual a globalização determina novos conceitos para as minorias mais pobres: “novos pobres”, ou seja, são aqueles afetados de uma forma ou de outra pela restrição ao emprego, pela necessária e até obrigatória ascenção ao nível cultural (educação), política pública que muitas vezes não chega com qualidade a todos. Assim sendo, tal discussão identifica os grupos sociais que ao longo dos tempos estão perdendo seus direitos de cidadania, acabando por enquadrarem nas políticas emergenciais (exemplo do Brasil), se encontrando como situações de carência dos meios essenciais à sobrevivência e bem-estar social.
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