O Serviço Social
Por: josiane_cco • 1/7/2016 • Resenha • 1.158 Palavras (5 Páginas) • 164 Visualizações
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Curso de Serviço Social
Disciplina: Tópicos em Serviço Social I
Proª: Claudete M. Fries Bressan
Acadêmica: Josiane da Silveira
Atividade 05
Velhice e Terceira idade
A leitura do artigo Da velhice à terceira idade: o percurso histórico das identidades atreladas ao processo de envelhecimento da autora Luna R.F. da Silva, visa introduzir noções de velhice e terceira idade como categorias etárias no intuito de delimitar períodos das fases de vida e conferir identidade a cada qual dos seus referentes.
A partir da leitura, responda:
- O que são estas categorias etárias?
Segundo a autora categorias etárias, esta relacionado com o processo de ordenamento social do século XIX, onde surge de forma gradual diferenciações entre as idade e definições entre funções, hábitos e espaços de cada grupo etário, o que é defido, por meio de características de conduta, crenças, hábitos corporais e ideais de satisfação, a experiência de ‘habitar’ cada uma dessas etapas da vida
Nesta perspectiva ocorre a classificação de estágios em grupo por idade, o que estabelece critérios para o ser humano, que pode ser facilmente demarcada pelo grau de desenvolvimento, pelo número de anos que já se viveu, pelas mudanças físicas e psicológicas de adaptação a novos papeis durante o percurso da vida.
Podemos elencar estas fases etárias nas categorias: criança, adolescente, adultos e idosos.
Segundo o ECA(Estatuto da Criança e do Adolescente) em seu Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
- “Considera-se criança”: Individuo em desenvolvimento, onde começa o desenvolvimento físico e psicológico, adquire o conceito para sua personalidade.
- “A pessoa até doze anos de idade incompletos”: de 0(zero) á 11(onze) anos, 11(onze)meses e 29 (vinte e nove)dias, ou seja, um dia antes de completar 12 anos.
- “Adolescente” Individuo em formação, onde é visível o desenvolvimento físico e psicológico, fase de transição da infância para fase adulta.
- “Aquela entre doze e dezoito anos de idade”: de 12(doze) á 17(dezessete) anos, 11(onze)meses e 29 (vinte e nove)dias, ou seja, um dia antes de completar 18 anos.
Segundo a Constituiçao Brasileira para os efeitos desta Lei, são consideradas jovens as pessoas até 29 (vinte e nove) anos. E segundo o Estatuto do Idoso É considerado idoso todo cidadão (homem ou mulher) com idade acima de 60 (sessenta) anos.
- Como surge a noção de velhice e qual a participação da geriatria e da gerontologia neste processo?
Segundo a autora o surgimento da velhice esta ligado aos processos de modernização da sociedade ocidental e aos processos de transformação histórica. O que acarretou alem do processo de padronização da vida diferenciado por etapas, sendo que a sensibilidade e a capacidade passaram a ser fatores de caracterização de cada fase da vida. A autora traz em sua produção a distinção entre as idades cronológicas, onde a idade passa a ser um fator para a distinção social e de adoção de identidade para os sujeitos.
A noção de velhice para a autora como uma etapa diferenciada da vida do ser humano surge na transição do século XIX e XX e destaca dois fatores a serem analisados sendo: a formação de novos saberes médicos que investigam o corpo envelhecido e a institucionalização da aposentadoria.
No final do século XIX os avanços da medicina propiciaram a divisão de velhice e enfermidade e no século XX surgem a gerontologia e a geriatria como disciplinas formais, os saberes emergentes que se debruçaram, respectivamente, sobre o corpo velho e sobre os aspectos sociais da velhice como objeto de estudo.
Segundo a autora A diferenciação científica entre a velhice e as outras etapas da vida estava, então, realizada; era possível identificá-la por meio do saber médico, sendo assim a autora traz uma reflexão sobre a geriatria onde a velhice acaba sendo um sinônimo de doença.
Esta noção de velhice ligada a doenças e incapacidade faz com que a idéia seja disseminada e ocorra a fragilização da população idosa, sendo que o Estado acabe formulando políticas de assistencialismo para estes sujeitos e outras disciplinas medicas necessárias como a gerontologia.
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