O serviço social na contemporâneas
Por: Aline Alcantara • 19/9/2018 • Resenha • 379 Palavras (2 Páginas) • 207 Visualizações
O serviço social na contemporaneidade
1 Parte : O trabalho profissional na contemporaneidade
A autora enaltece a participação da “classe” nos acontecimentos políticos importantes das décadas de 80 e 90, e sublinha os assistentes sociais como peças participativas no processo de democratização do país.
Marilda se utiliza dessa relação histórica para mostrar num contexto sociopolítico, as vertentes de trabalho, e a apresentar as formas de inserção da profissão na atualidade.
Apresentar três pontos importantes na relação do serviço social e sua execução nesses “novos tempos” e seus desafios. O primeiro é o conceito de se desvencilhar da burocracia e rotina, que transformam o trabalho do assistente social em uma mera relação emprego-salário. O segundo é colocar o trabalho como forma de especialização, com aprimoramento constante. E o terceiro é tratar como um trabalho de influencia na produção da vida social, impactando diretamente nas condições de quem vive do trabalho.
Quando se refere a questão social, à qual define como “conjunto de expressões da desigualdade da sociedade capitalista madura“, Marilda mostra a inserção do trabalho dentro deste contexto, onde torna-se mais amplamente de cunho social, pois os frutos do trabalho coletivo são monopolizados por uma minoria, em contrapartida recursos são minimamente aplicados nos serviços sociais destinados a maioria trabalhadores e geradores de renda. Diante desse cenário o profissional que atua no setor publico, vive em uma linha tênue, ou seja, tem de oferecer os serviços sociais, para tentar adequar a qualidade de vida do individuo à um patamar satisfatório, mesmo com recursos escassos , pois para o contratante, o trabalhador tem de gerar mais com mínimo possível.
Ao entrar no âmbito das politicas sociais publicas, a autora salienta a degradação na qual o sistema de serviço social publica esta envolvida. Os assistentes sociais trabalham nas variadas expressões cotidianas, setor habitacional, saúde, nos serviços públicos, etc. Onde convivem com a conturbada relação de cada vez menos recursos são investidos no setor pelo governo, contrapondo ao estado de pobreza de uma parte cada vez maior da população.
O governo por sua vez atribui a culpa pela falta de investimento nas politicas sociais, a própria classe trabalhadora, por de qualquer forma que manifestada, é garantida e efetivada apenas com o costeiro dos próprios beneficiários, ou seja dos trabalhadores assalariados.
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