OS ASPECTOS INTERDISCIPLINARES DAS HISTÓRICAS AÇÕES DE ESTADO NO ATENDIMENTO A POPULAÇÃO
Por: Damp • 4/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.808 Palavras (8 Páginas) • 306 Visualizações
OS ASPECTOS INTERDISCIPLINARES DAS HISTORICAS AÇÕES DE ESTADO NO ATENDIMENTO A POPULAÇÃO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3
2.DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
3.CONCLUSÃO..........................................................................................................7
4 REFERÊNCIAS........................................................................................................8
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho consiste em proporcionar um estudo de processo de envelhecimento no Brasil e o perfil de morbidade hospitalar da população idosa, analisando seu impacto na política de saúde e no sistema único de Saúde – SUS. Exigindo uma reflexão do processo de envelhecimento junto a seus impactos nas principais políticas públicas, com enfoque principal na política de saúde e no Sistema único de saúde, ressaltando a importância da intersetorialidade com outras políticas públicas sociais.
Atualmente o aumento da população idosa constitui tema de debate entre pesquisadores, gestores sociais e políticos de vários países do mundo. Como evidenciado por diversos estudos, a população brasileira, também, vem envelhecendo de forma rápida. No Brasil, o número de pessoas com 60 anos de idade ou mais passou de 3 milhões em 1960, para 7 milhões em 1975 e 14 milhões em 2002, representando um aumento de 500% em quarenta anos e estima-se que este número aumente para 32 milhões em 2020. Cabe ressaltar que direito universal e integral à saúde foi conquistado pela sociedade na Constituição de 1988 e reafirmado com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/90. Por esse direito, entende-se o acesso universal e equânime a serviços e ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, garantindo a integralidade da atenção, indo ao encontro das diferentes realidades e necessidades de saúde da população e dos indivíduos.
2. DESENVOLVIMENTO
Compreende-se como processo de envelhecimento um procedimento dinâmico e progressivo, no qual há alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas, que vão alterando progressivamente o organismo, deixando-o mais suscetível às agressões intrínsecas e extrínsecas. A velhice é um processo comum a todos os seres vivos, sendo um fenômeno biológico, cultural e social.
O envelhecimento é biológico e natural por causa de uma série de transformações que ocorrem no corpo do indivíduo, porém só este fator é insuficiente para definir a velhice e o seu cunho histórico, sendo também um fenômeno cultural e social devido ao comportamento psicossocial dos indivíduos ao longo dos tempos, expressado e estudado através dos comportamentos, culturas, atitudes, gestos e pensamentos que ocorreram em diferentes épocas.
O aumento da proporção do número de idosos ocorre devido a dois motivos principais: a diminuição da mortalidade, que provoca um aumento na expectativa de vida e o outro motivo é a queda da fecundidade.
A velhice, como todas as situações humanas, tem uma dimensão existencial: modifica a relação do indivíduo com o tempo e, portanto, sua relação com o mundo e com sua própria história. Por outro lado, o homem não vive nunca em estado natural; na sua velhice, como em qualquer idade, seu estatuto lhe é imposto pela sociedade a qual pertence. (BEAUVOIR, 1990 apud PAPALÉO NETTO, 2002, p. 74).
Evidenciamos que o estar saudável deixa de ser relacionado com a idade cronologia e passa a ser entendido como a capacidade do organismo responder às necessidades da vida no dia a dia, onde os idosos vão deixando de ser o mesmo de quando eram jovens, a capacidades e motivação física e psicológia para continuar na busca de novos objetivos e conquistas pessoais e familiares.
Sabemos que A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde. É alvo dessa política todo cidadão e cidadã brasileiros com 60 anos ou mais de idade.
Onde a atividade física é um instrumento usado na prevenção e no tratamento de diversas doenças que acometem o idoso, dando ao mesmo uma melhor qualidade de vida com mais independência e auto-estima por um período maior de vida. Os métodos utilizados para se trabalhar com os idosos ainda não foram muito pesquisados pelos educadores físicos, pois se trata de campo de trabalho relativamente novo. Os exercícios com impacto contribuem para o desenvolvimento de massa óssea reduzindo assim o risco de fraturas em indivíduos idosos que constantemente são acometidos por quedas e fraturas que os levam ao óbito ou os deixam acamados por longas datas.
No Brasil, o principal impacto no setor da saúde tem sido proporcionado pelo aumento absoluto e relativo de nossa população adulta e idosa, sendo este fenômeno denominado de transição demográfica, que se faz em quatro etapas: a primeira é alta fertilidade e alta mortalidade, a segunda é alta fertilidade e redução de mortalidade, a terceira é redução da fertilidade e queda de mortalidade e a quarta é queda da fertilidade e da mortalidade.
O ritmo de crescimento na população idosa relaciona-se diretamente com a diminuição das taxas de natalidade e mortalidade infantil, a melhoria no tratamento das doenças infecciosas e condições de saneamento básico, e acesso aos serviços de saúde para um número maior de indivíduos. (PASSARELLI, 1997 apud MOREIRA, 2001).
O sistema de saúde brasileiro tradicionalmente
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