Os Aspectos Interdisciplinares das Históricas Ações de Estado no Atendimento á População
Por: cassimiro.filho • 19/2/2017 • Trabalho acadêmico • 1.598 Palavras (7 Páginas) • 302 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
ALEXANDRE DA SILVA SANTOS
GERALDO FRANCISCO CASSIMIRO FILHO
MALVINA MARIA DE SOUSA
RENATA OLIVEIRA VALVERDE
WALDINÉIA ARAÚJO SIERVI
OS ASPECTOS INTERDISCIPLINARES DAS HISTÓRICAS AÇÕES DE ESTADO NO ATENDIMENTO À POPULAÇÃO
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Cataguases
2011
ALEXANDRE DA SILVA SANTOS
GERALDO FRANCISCO CASSIMIRO FILHO
MALVINA MARIA DE SOUSA
RENATA OLIVEIRA VALVERDE
WALDINÉIA ARAÚJO SIERVI
OS ASPECTOS INTERDISCIPLINARES DAS HISTÓRICAS AÇÕES DE ESTADO NO ATENDIMENTO À POPULAÇÃO
Trabalho interdisciplinar individual apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná. Como requisito parcial ao 2° semestre.
Prof(s). Adarly Rosana Goes, Sergio de Goes Barbosa, Lisnéia Rampazzo, Márcia Bastos.
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SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO............................................................................................. | 3 |
2 – DESENOLVIMENTO.................................................................................... | 4 |
3 - CONCLUSÃO............................................................................................... | 7 |
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS................................................................... | 8 |
INTRODUÇÃO[pic 6]
O Assistente Social tem como objeto “principal” de trabalho a questão social, sendo esta produzida pela relação existente entre capital e trabalho no sistema capitalista, nesta relação o mercado é visto como centro norteador das estruturas políticas, sociais e econômicas.
A questão social se propaga através de alguns pontos existentes no dia a dia do homem, os destacam-se: a precarização do trabalho, da pobreza, do desemprego, da violência, enfim, coloca às margens da sociedade vários sujeitos que passarão a ser os usuários das políticas públicas sociais do Estado. A sociedade de um modo geral precisa compreender a importância do Assistente Social na realidade social contemporânea, enquanto agente crítico engajado nas lutas sociais, que atua junto aos usuários das políticas públicas, muitas vezes elaborando-as e não só executando-as, e também as tornando acessíveis.
O assistente social é um profissional que se preocupa com a ampliação dos direitos sociais existentes no universo, e contra as desigualdades; até mesmo para cobrar dele esta postura estabelecida em seu atual Código de Ética Profissional. Atuando junto aos movimentos organizados da sociedade; que proporciona meios aos seus usuários para o exercício de suas cidadanias; que elabora políticas públicas de acesso aos direitos sociais garantidos constitucionalmente; e que atua como mediador de conflitos entre as classes sociais, buscando igualdade de oportunidades.
Aqui mostraremos alguns pontos que serão abordados em nosso trabalho como: contemplar os aspectos históricos, filosóficos, psicossociais, do período de 1940-1960 do Brasil, além de relacionarmos a trajetória histórica do das ações do Estado voltado ao atendimento da questão social no período solicitado entre outros.
2 – DESENVOLVIMENTO[pic 7]
HISTÓRICO DO SERVIÇO SOCIAL BRASILEIRO
Na década de 1930, por iniciativa da igreja católica surgiu o Serviço Social no Brasil, e junto à implantação das Leis Sociais, que na verdade, se tratavam das leis trabalhistas de Getúlio Vargas. O conjunto de leis sociais que serão implantadas pelo Estado corporativista, principalmente a partir do Estado Novo, significa o reconhecimento pelo Estado da presença política da classe operaria e da necessidade de que seus interesses sejam minimamente considerados. A “questão social” passa a ser o centro das contradições sociais.
Este vai surgir na década de 30, a partir da iniciativa de grupos sociais majoritariamente femininos vinculados à igreja católica, cuja origem social pode ser localizada na burguesia e aristocracia agrárias da época, e que constituirão exatamente a base social do movimento leigo.
Entre os anos de 1932-1936, num contexto político conturbado, as vésperas da ditadura que implanta o Estado Novo, foi inaugurado em São Paulo o Centro de Estudos e Ação Social (CEAS) como primeira iniciativa de formação de “trabalhadoras sociais”, baseado no método de ensino da Escola Católica de Serviço social de Bruxelas, com orientação para a formação técnica da ação social e difusão da doutrina social da igreja. Sendo promovidos diversos cursos dentre os quase se destacam: o de filosofia, moral, legislação do trabalho, doutrina social, enfermagem de emergência etc. O serviço social surgirá como um departamento especializado de ação social, que deve funcionar como alternativa à caridade e à repressão.
Em 1940 surgi em São Paulo outra escola de Serviço Social destinada a homens e com a oferta de bolsas gratuitas, subsidiadas pelo Estado, era o Instituto de Serviço Social. A prática que caracteriza a ação da igreja nesse período é marcada por um profundo conservadorismo, inspirada por correntes de pensamentos da direita européia, tem como principais adversários o anticlericalismo, o comunismo e as idéias materialistas que, segundo seu julgamento, encontram-se disseminadas no meio e operário e são vistas como ameaça através que é preciso neutralizar através da difusão da doutrina cristã e da obstaculização do desenvolvimento autônomo das organizações operárias. Durante o governo de Juscelino Kubistchek em 1960, surgiu dentro da categoria, assistentes sociais envolvidos no trabalho em comunidades que, influenciados pela militância católica de esquerda, começaram a questionar o trabalho social meramente assistencialista e sem perspectivas de mudanças na realidade dos assistidos.
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