PIERRE LEVY - Ciberespaço e cidadania
Por: Boli • 28/11/2015 • Trabalho acadêmico • 924 Palavras (4 Páginas) • 396 Visualizações
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INTRODUÇÃO
O presente estudo tem como objetivo conhecer as formas de acesso à grande rede, a internet, identificando o grau de dificuldade desse acesso de acordo com a classe social em que o indivíduo está inserido.
Vamos fazer uma viagem rumo ao ciberespaço e a inteligência coletiva que, distribuída por toda parte e coordenada em tempo real, resultam num processo de soma e compartilhamento de competências, onde o conhecimento individual de cada um acaba por criar uma rede de conhecimentos globalizada.
Vamos tentar compreender um pouco do trabalho do filósofo da internet, o pesquisador francês Pierre Levy, que com sua obra otimista nos faz ver o lado cultural da grande rede, que nos dá uma nova forma de pensar o futuro de nossa sociedade.
DESENVOLVIMENTO
As pessoas hoje não aprendem a contar como contavam antes da calculadora. O uso que se faz da memória é completamente diferente. Temos todas as informações disponíveis na internet. Não precisamos mais saber as coisas de cor. Os instrumentos de percepção se tornaram coletivos... Posso olhar por tudo, pelo interior do corpo humano, imagens médicas, etc. Isso transforma completamente nossa percepção de mundo. (Pierre Levy).
QUESTÃO I – PIERRE LEVY E O CIBERESPAÇO PARA TODOS
Pierre Levy encara a internet como um meio de construir e partilhar a inteligência coletiva, sem submeter-se a qualquer tipo de restrição político ideológica. Para ele, a internet é um agente humanizador - porque democratiza a informação - e humanitário – porque permite a valorização das competências individuais e a defesa dos interesses das minorias.
Segundo Levy, a vida “on line” não substituirá o contato entre as pessoas, ao contrário, possibilitará contatos mais freqüentes e produtivos na medida em que aproxima os atores sociais.
Quanto mais pessoas tiverem acesso ao ciberespaço, mais se desenvolverão novas formas de sociabilidade, maior será o grau de apropriação das informações por diferentes atores, podendo ser modificadas de acordo com seus próprios valores.
O acesso à rede mundial de computadores, a internet, pode ser um fator suplementar de desigualdade e de exclusão social. Esse é um risco real. Mas, devemos nos conscientizar de que essa tecnologia em pouco tempo estará muito barata e o acesso às informações disponíveis na rede, com certeza alcançará um numero maior de internautas.
Quando, em seus estudos, Levy diz “acesso para todos” ele nos faz entender que esse acesso diz respeito a todos os tipos de conhecimento, a todos os níveis de interação entre os que navegam na grande rede.
È o acesso à conectividade, ao conhecimento, à globalização de todos os processos referente a uma inteligência coletiva que se espalha por toda parte, ficando acessível a todos que buscam por esse conhecimento através da rede mundial de computadores.
Por meio desse acesso direcionado para todos, a informação se distribui pelos fóruns, weblogs e comunidades virtuais para espalhar os saberes globais, baseados no acesso à informação democratizada e sua constante atualização. Assim, as informações não seriam exclusivas de uma pessoa, país ou classe social isolada, mas dos crescentes coletivos que tem acesso à internet.
QUESTÃO II- AS VIRTUDES DA INTERNET PARA O EXERCÍCIO DA CIDADANIA
A Democracia possibilita o diálogo entre as diversas opiniões, fazendo com que predomine o parecer que agrade um maior numero de pessoas. E a Democracia Eletrônica, que se alastra entre as pessoas graças as possibilidades oferecidas pelo ciberespaço, vem com uma proposta encorajadora de elaboração dos problemas da cidade pelos cidadãos, aproximando o cidadão comum tanto dos problemas como das soluções oferecidas pelos governantes.
A internet hoje permite ao cidadão comum ter acesso a um imenso conjunto de informações de forma fácil, rápida e pouco dispendiosa, disponibilizando-lhe o poder de difundir a sua própria informação em pé de igualdade com as demais fontes. Isso possibilita a todos a formação de opiniões próprias, uma vez que todas as informações estão disponíveis na grande rede, deixando que cada cidadão tire suas próprias conclusões sobre os dados ali apresentados.
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