PROJETO INTEGRADOR ANÁLISE DE CONJUNTURA DE CARMO DO PARANAÍBA - MG
Por: Priscila Costa • 18/6/2020 • Projeto de pesquisa • 1.924 Palavras (8 Páginas) • 453 Visualizações
UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Curso de Serviço Social
Priscila Gonçalves Costa
PROJETO INTEGRADOR I – ANÁLISE DE CONJUNTURA DE CARMO DO PARANAÍBA - MG
Carmo do Paranaíba – MG 2020
Priscila Gonçalves Costa
PROJETO INTEGRADOR I – ANÁLISE DE CONJUNTURA DE CARMO DO PARANAÍBA - MG
Projeto Integrador I apresentado ao Curso de Serviço Social, da Universidade Santo Amaro.
Orientador: Professor Henrique Manoel
Carmo do Paranaíba – MG 2020
Resumo
O projeto visa demostrar a cidade de Carmo do Paranaíba- MG através de uma Análise de Conjuntura da politica de assitência social. Dispondo de novos conceitos através de uma leitura complexa, profunda e crítica da realidade, em função de determinada finalidade. Assim sendo, demostrando os pilares em que é firmada para a sua construção que são: cenário, atores, acontecimentos e a correlação de forças, destacando a sua importância. Desse modo, esse levantamento será realizado analisando dados da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social.
Palavras-chave
Análise de Conjuntura, Carmo do Paranaíba.
SUMÁRIO
Introdução 5
Desenvolvimento 5
Compreensões dos processos para elaboração de uma análise de conjuntura 5
Qualificação do SUAS em Carmo do Paranaíba - MG 7
Conclusão 9
Referências 10
- Introdução
O presente projeto vem de encontro a elaboração de uma análise de conjuntura, descrevendo a realidade do meio em que vivencio, levando em consideração os aspectos sociais, políticos, cultural e econômico. Para isso será feito uma leitura dessas características e suas modificações.
Esse levantamento será realizado na cidade em que resido. Minha pesquisa baseará basicamente na consulta da biblioteca pública bem como do acervo junto às Secretarias Municipais e sites do governo federal.
Desenvolvimento
- - Compreensões dos processos para elaboração de uma análise de conjuntura
A Análise de Conjuntura deve levar em conta as articulações e dimensões locais, regionais, nacionais e internacionais dos fenômenos, dos acontecimentos, dos atores, das forças sociais, sempre analisá-los sob a ótica dos interesses das classes subordinadas, porque esse tipo de analise só adquire sentido quando é usada como elemento de transformação da realidade.
Desse modo podemos observar a relevância que essa análise tem no desenvolver da ação profissional do Assistente Social que se vê envolvido em situações que não podem e nem devem ser compreendidas, analisadas de maneira superficial, uma vez que o sucesso de sua intervenção depende da “leitura” que ele faz.
O assistente social tem um papel relevante nessa realidade, mas como já foi dito, é preciso que saiba munir-se dos instrumentos que permitem uma leitura especial da realidade. Leitura que se faz em função de uma necessidade ou interesse da prática profissional que venha desenvolver.
É evidente que essa leitura, apesar de objetiva, não será neutra. Ao contrário, estará sempre relacionada a sua visão do mundo e ao rumo dos acontecimentos gerados pela estrutura social. Costumamos dizer que esses acontecimentos perpassam a estrutura como movimentos cíclicos e criam certas situações especiais e que chamamos “conjuntura”. É importante ressaltar que exige não somente um conhecimento detalhado de todos os elementos julgados
importantes e disponíveis de uma situação determinada, como exige também um tipo de capacidade de perceber, compreender, descobrir sentidos, relações, tendência a partir dos dados e das informações (SOUZA, 1984, p. 08).
Segundo o trabalho de Martinelli (2013) as categorias analisadas para a realização de uma análise de conjuntura são os acontecimentos, cenários, atores, relação de forças, articulação entre estrutura e conjuntura.
Diante disso, o cenário se trata do local, espaço e tempo onde determinado fato teve inicio, ou seja, é o ponto de partida para se iniciar uma análise de conjuntura, o qual pode ser uma cidade, bairro, praça, ruas, etc.
Os acontecimentos são os fatos em si, mas de acordo com Souza (1984) são certas ocorrências que causam, quase sempre, repercussões e que pela dimensão que atingem, os efeitos que causam, podem afetar a vida de milhares de pessoas, da sociedade e seu conjunto – por exemplo: greves, guerras, movimentos sociais, conflitos no campo etc, que adquirem, portanto, um sentido especial para o país, uma classe social, um grupo social ou uma pessoa.
Portanto, após identificar um acontecimento e o seu cenário, sendo este determinados espaços onde se desenvolve as ações da trama social e política, como exemplo cenários da guerra, cenários da luta deve-se analisar os atores, que são os chamados atores sociais, ou seja, que representam ou já reivindicaram algum projeto para a sociedade, exemplo: os sem-terra e os latifundiários são os atores principais do conflito pela posse da terra. De acordo com Martinelli (2013) atores sociais, são todos os elementos que participam de uma trama de relações pessoas, grupos, movimentos sociais e instituições.
A correlação de forças implica na relação entre os diferentes atores sociais, que encarnam uma ideia ou um projeto social. As classes sociais, que é uma classificação conforme a renda de um conjunto de pessoas e, por fim, os grupos sociais que se trata da forma básica de associação humana que nasce da identificação e na qual existe interação entre os indivíduos. Eles podem exercer relações ora confrontando, ora de cooperação ora de coexistência, com tendências a dominação de uns sobre os outos, de subordinação ou de igualdade. Portanto, segundo Martinelli (2013) a identificação dessa relação de forças e tendências é fundamental para a análise de conjuntura, alterando
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