Pacientes Institucionalizados no Serviço Social
Por: cristianehara • 25/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.258 Palavras (6 Páginas) • 401 Visualizações
PACIENTES INSTITUCIONALIZADOS
INSTITUIÇÃO
Do latim “institutiōne” (que significa “sistema; disposição”), o termo “instituição”, para além de fazer alusão à ação e ao efeito de instituir (fundar, dar começo, erigir) algo, isto é, estabelecida ou fundada. Trata-se de um organismo que cumpre com uma função de utilidade pública. Pode ser usada como sinônimo de fundação, organização ou entidade, dependendo do contexto.
INSTITUCIONALIZAÇÃO
Ato ou efeito de institucionalizar. O indivíduo institucionalizado é aquele que vive em uma instituição pública ou privada.
Diversas famílias optam por institucionalizar o paciente por diversos motivos. Esta é uma opção que deve ser respeitada e é uma alternativa para garantia de cuidado e qualidade, especialmente quando os familiares não dispõem de tempo e de condições financeiras para acompanhamento constante.
Outra forma de institucionalização é dada por orfanatos, penitenciarias e clinicas de reabilitações, onde não cabe necessariamente à família e ao indivíduo a decisão de permanência na instituição.
ASSISTÊNCIA A SAÚDE
A assistência a saúde varia conforme a especialidade da instituição. Mas em geral os cuidados envolvem equipes multiprofissionais compostas por médicos, nutricionistas, dentistas, psicólogos, técnicos, entre outros. Essa é uma tendência que segue o modelo hoje vigente no SUS, regulamentado pelas Leis Orgânicas de Saúde (leis no 8.080 e 8.142) que objetiva o cuidado com a saúde de forma integral, tanto física quanto psicológica. É fundamental o debate sobre a qualidade da atenção prestada. Essa é indissociável do emprego de tecnologias, saberes, recursos adequados e disponibilizados, do contexto singular no encontro entre quem sofre (indivíduos ou populações) e aqueles que se dedicam a mitigar este sofrimento (profissionais de saúde, gestores ou técnicos).
PACIENTES INSTITUCIONALIZADOS E SAÚDE BUCAL
A importância da higiene bucal para o bem-estar, a prevenção de doenças sistêmicas e a melhor recuperação do paciente não é algo bem difundido no Brasil. Quando se refere à odontologia no âmbito institucional, associa-se de imediato ao tratamento curativo-reabilitador realizado exclusivamente pelo cirurgião-dentista. Entretanto, suas atividades também envolvem ações educativo-preventivas. Diante desses preceitos, o odontólogo pode e deve trabalhar sempre integrado a outros profissionais, como equipe de enfermagem (auxiliar e técnico de enfermagem e enfermeiro), técnicos de higiene dental (THD) e auxiliar de consultório odontológico (ACD) treinados e orientados sobre métodos de higiene bucal adequados aos pacientes. A prevenção e educação em saúde por meio da higiene bucal também são ações que devem ser realizadas. Por isso, é de extrema importância que os cirurgiões-dentistas orientem a equipe auxiliar a desenvolver ações de práticas de higiene bucal, eliminação de hábitos nocivos à saúde e cuidados com a alimentação (o que pode envolver o trabalho da nutricionista). Além disso, é fundamental que haja a colaboração do paciente para o sucesso do tratamento odontológico. Silversin e Kornacki realizaram um estudo sobre a aceitação de medidas preventivas por indivíduos, instituições e comunidades e verificaram que a adoção de comportamentos de saúde por parte do indivíduo depende de suas crenças em saúde, medos e do tipo de lócus de controle adotado. Dessa forma, há necessidade de se buscar maneiras de influenciar o indivíduo a mudar seu comportamento de saúde e de estimular as instituições a adotar programas preventivos efetivos.
Atualmente, a população vivencia uma era de mudanças na odontologia, na qual se deve olhar o paciente como um todo, avaliando não apenas a boca e os dentes, mas seu estado de saúde geral, que muitas vezes pode estar em risco pelo despreparo de alguns profissionais para lidar em determinadas situações no ambiente institucional. A inserção imprescindível desse profissional na equipe enfatiza a manutenção da integralidade do paciente, a qual requer cuidados especiais não só para tratar o problema que o levou à internação, mas também para cuidar dos demais órgãos e sistemas que podem sofrer alguma deterioração prejudicial para sua recuperação e prognóstico, dentre eles o tratamento odontológico.
LAR DOS VOVOS E DAS VOVÓZINHAS
HISTÓRIA
O novo modelo foi inspirado nos serviços prestados pelo Lar das Vovozinhas Gilda Marconi, também administrado pela SEPS e que funciona em Londrina desde 1959, prestando atendimento em regime de abrigo integral à pessoa idosa do sexo feminino. Atualmente, os dois lares atendem juntos 61 idosos, 34 femininos e 27 masculinos.
Com as mudanças, as necessidades da entidade se tornaram maiores. Por isso, a ajuda da comunidade se tornou ainda mais importante.
O Lar dos Vovôs Raul Faria Carneiro e o Lar das Vovozinhas Gilda Marconi, conta com a ajuda da população.
O Lar dos Vovôs é uma das instituições pioneiras de Londrina. Foi fundado em 1953 com o objetivo inicial de dar suporte às famílias que estivesse mudando para a cidade e pessoas que buscavam alguma oportunidade de emprego ou algum tipo de atendimento. O Lar oferecia hospedagem,
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