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Resumo: A Categoria de Mediação em Serviço Social

Por:   •  9/7/2015  •  Resenha  •  934 Palavras (4 Páginas)  •  1.439 Visualizações

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A Categoria de Mediação em Serviço Social: Caminho para enfrentar o dilema da relação teoria-pratica

A mediação necessita de certos fundamentos ontológicos, onde vemos uma formação teórica metodológica da mesma.

Os enunciados concretos da teoria social de Marx, são uma ontologia do ser social pois, trazem uma visão de um ser. A ontologia volta-se para um ponto principal de produção e reprodução da vida humana, onde as representações se estruturam nos reflexos do real captados pela consciência. Nesse contexto o trabalho assume um papel regulador da existência humana que se baseia na relação homem natureza, assim naturaliza se o trabalho e subordina se o social. Diante disto da se a perspectiva ontológica do ser sobre a consciência. A concepção ontológica baseia se em categorias e não em conceitos.

As determinações dialéticas da mediação são fundamentais para se entender a lógica categorial. A concepção dialética se caracteriza pela perspectiva da totalidade, assim a mesma se entende pela compreensão lukacsiana, esta visão se diferencia do todo sendo uma mera soma de partes, pois cada constitui outro complexo que traz atuação de múltiplas mediações.

Segundo Marx uma comparação com as aproximações sucessivas, é como comparar o concreto ao concreto, pois no pensamento o concreto é a síntese e não o começo.

A uma certa tensão com uma negatividade com valores positivos e negativos, tal que os positivos atuam na manutenção e os negativos na desestruturação e negação de complexos. Tal processualidade se estabelece é o que chamamos de totalidade concreta que se expressa em uma legalidade social, tal legalidade se dá entre os complexos parciais

que estão na recuperação das mediações que estruturam o ser social.

        A categoria de mediação possui aspectos tanto ontológicos quanto reflexivos. É ontológico pois, está presente em qualquer realidade independente do indivíduo e reflexivo pois nos levam a buscar uma essência para construir novas mediações. O movimento do objeto depende da criação da mediação para construir o mesmo, sendo presente em todo ser de forma objetiva; E para uma melhor compreensão devemos buscar o entendimento da tríade singular-universal- particular.

        Partimos de uma totalidade ligada a legalidade, que cria um processo com cara de universalidade social. A universalidade cria toda formação social, mas na imediaticidade aparece o plano singular, sem a legalidade social. O universal emerge do concreto mostrando algo em comum, a uma totalidade de fenômenos. O singular não se conecta, e tem sentido único aonde a imediaticidade se esconde. O singular e o universal trazem com suas particularidades um campo de mediações. Assim o singular ganha vida com as leis da universalidade e a universalidade se embebeda do singular. Temos o universal e o singular como grande representação da lógica da mediação entre os homens e a sociedade.

        A relação homem – sociedade se embatem num processo de mediação onde se demonstram o funcionamento da forças das mesmas. Esta relação não pode ocorrer sem a particularidade e a universalidade. A essência desse todo so sera conhecida quando estas forem colocadas a luz.

        O Serviço Social e dificilmente reconhecido pela sociedade com vista positivista. Mas em vista da mediação do processo da profissão permite um melhor olhar para a profissão, pois consegue-se desprender da imediaticidade inercial do processo abstrato ao real do concreto pensado. Assim temos o serviço social como intermediadora de uma sociedade burguesa monopolista, se assentando na divisão sócio técnica do trabalho.

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