SERVIÇO SOCIAL
Por: marcelllak3 • 5/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.181 Palavras (13 Páginas) • 95 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL
MARCELA FERNANDES BARBOSA DE OLIVEIRA
FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA:
ausência de políticas de emprego e deterioração das condições de vida
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Ceilandia-DF
2014-10-14
MARCELA FERNANDES BARBOSA DE OLIVEIRA
FAMÍLIA E TRABALHO NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA:
ausência de políticas de emprego e deterioração das condições de vida
Trabalho apresentado ao Curso (Serviço Social) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Filosofia, Sociologia, Ciencia Politica,Fundamentos do Serviço Social].
Prof. Rosane ,Sergio, Wilson e Adir
Ceilandia -DF
2014-10-14
Sumário
1.Introdução...........................................................................................................1
2.Família e trabalho na Reestruturação Produtiva...............................................2
3.Tendêcias do mercado de trabalho nos anos 90..............................................3
4. Mudanca e permanencia na relação familia trabalho......................................3
4.1. A divisão Social do trabalho..........................................................................4
4.2. As relações familiares na contemporareidade...............................................5
4.3. Mulher,Mercado de trabalho e as configurações familiares de séc. XX........6
5 Conclusão............................................................................................................8
6 Referências........................................................................................................ 9
FAMÍLIA ETRABALHONAREESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA
Introdução
A década de 90 tem se caracterizado como um dos mais importantes pontos de inflexão na história econômica brasileira. Partindo de uma economia fechada ao fluxo de comércio e de capitais internacionais, com grande presença do Estado como produtor de bens e serviços e uma crescente tendência inflacionária, o Brasil caminhou para uma economia aberta, com redução da proteção comercial e liberalização dos fluxos de capitais, redução da presença do Estado como produtor de bens e serviços, através do processo de privatização, culminando com um programa de estabilização baseado em uma âncora cambial e respaldado pela abertura comercial e financeira.
Estas mudanças estruturais tiveram efeitos importantes sobre o ritmo e a estruturado crescimento da economia.Como não poderia deixar de acontecer, esses desenvolvimentos, em nível macroeconômico, tiveram fortes reflexos sobre o desempenho do mercado de trabalho, que continuam a se propagar no final dos anos 90. Redução do emprego industrial e aumento da proporção de trabalhadores informais, combinado acrescimento do rendimento real dos trabalhadores e do emprego nos setores comércio e serviços, são alguns desses reflexos, quadro preocupante para o futuro, com mudança na estrutura da demanda por qualificação da mão-de-obra, inadequação da demanda à oferta de qualificação e aumento da taxa de desemprego de longo prazo.
Houve no entanto um rearrangos realizados nos diferentes tipos de familia, com todas as mudanças na sociedade esse modelo já ganhou outros contornos, diverso necessidades levaram a mulher a se introduzir no mercado de trabalho, o que fez com que se tornasse peça importante no provimento financeiro da família, não sendo raros os casos em que é a única provedora e o aumento da informalidade e da terceirização das atividades produtivas gerou uma série de impactos sobre o mercado de trabalho.
2. Família e trabalho na Reestruturação Produtiva
A reestruturação produtiva intensificou-se na Região Metropolitana de São Paulo, a partir de 1990 até 1994, e teve como principais consequencias a precarização das relações de trabalho, mudanças na inserção dos diferentes componentes da familia no mercado de trabalho e deterioração da renda familiar. Na década de 90 acentuam-se transformações da economia, em especial a partir do processo de reestruturação produtiva, que muda o padrão de incorporação da força de trabalho. Como conseqüência de tais processos, além da redução dos postos de trabalho e do aumento do desemprego, maiores restrições vêm sendo colocadas à absorção em trabalhos assalariados regulamentados e maiores as inserções como autônomos, seja incentivada pela terceirização de serviços pela empresas, seja pela iniciativa dotrabalho por conta própria. Resultam prejuízos da qualidade da inserção no mercado de trabalho com a precarização dos vínculos e perda da proteção oferecida pelos direitos trabalhistas. Tais processos afetaram a maior parte das regiões metropolitanas do pais.
Outra conseqüência tem sido a queda da renda proveniente do trabalho nos anos 90 (PED-SEADE e IBGE). Cai também a renda familiar per capita na Região Metropolitana de São Paulo, muito embora esta última tenha caído menos como decorrência da redução do tamanho médio da família e do aumento real das aposentadorias e pensões desde 1994 e do número de beneficiários. Os efeitos da reestruturação produtiva e do desemprego vêm se manifestando no interior das famílias, em rearranjos de inserção de seus componentes no mercado, que nem sempre mantêm os rendimentos familiares em seus níveis anteriores (Montali, 2000 e 2002). Caem as taxas de participação e de ocupação dos chefes masculinos e dos filhos, crescem para as mulheres e em especial para as cônjuges, configurando rearranjos distintos nos diferentes momentos do ciclo de vida familiar.
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