SERVIÇO SOCIAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS

REGIONAL GOIAS

DOCENTE ALCIDES PONTES        

DISCENTE LANCELLO DAS DORES ROSARIO

SERVIÇO SOCIAL 7º PERIODO

A INSTRUMENTALIDADE DO SERVIÇO SOCIAL

(YOLANDA GUERRA, Pág. 160 a 170).

                                                  GOIAS, 2015

O DESENVOLVIMENTO DAS FORÇAS PRODUTIVAS: O PROCESSO DE RACIONLIZAÇAO DOS MEIOS E INSTRUMENTOS DE TRABALHO

Segundo a autora as possibilidades de liberdade da razão humana estão em determinar e mobilizar as condições objetivas mais propicia à sua realização onde os interesses particulares, enquanto meios de realização, ou melhor, instancia de passagem do particular ao universal, constituem-se nos instrumentos potencializadores das finalidades da razão.

Onde tenha a divisão do trabalho para suprir a necessidades do individuo com seus anseios particulares onde os instrumentos de trabalho compactuam num paralelo de criação pelo próprio e adquiram caráter social quando remetidos ao processo de produção coletiva que a divisão do trabalho anexa com a manufatura exige.

O avanço da sociedade burguesa  a relação dos produtores passam para um novo aspecto, como acordos de negócios “coisas” onde a Instrumentalidade, como categoria constitutiva do ser social, se anexa ao modo de existência e consciência dos homens na sociedade capitalista.

Podemos ver a diferença entre instrumentos de trabalho, enquanto extensão do braço humano e aqueles provenientes do trabalho humano acumulado ou ainda os instrumentos construídos pelos homens para suas necessidades onde se contem divisão entre trabalho manual e intelectual.

Vale lembrar que na sociedade capitalista instrumentos e técnicas não são apenas mediações virtuais a objetivação do ser social, mas transformar-se em mediações reificadas.

O mesmo processo pelo qual a divisão social do trabalho põe a necessidade das especializações e com ela as ciências e desenvolvimento das forças produtivas que exerçam contenção.

Se as demandas resultantes do aperfeiçoamento do processo de trabalho ao exigir  “novas” respostas do profissional, impõem-lhe a atualização das formas, métodos, técnicas e instrumentos da atuação a preservação da funcionalidade da profissão exige-lhe a manutenção controlista e integrador.

O FETICHE DOS INSTRUMENTOS E TÉCNICAS OU DEIFICAÇÃO DAS METODOLOGIAS DE AÇÃO.

E no processo de constituição da profissão e mais ainda no seu confronto com os interesses antagônicos demandados pelas classes sociais, que tal tendência se conforma, cristaliza-se e se reproduz.

Quando os agentes profissionais desenvolvem suas atividades não são apenas técnicos como também críticos já que o domínio do instrumental requisita-lhe um conhecimento das finalidades e das formas de alcança-las, e estas não se encerram na razão de ser do Serviço Social. Pois antes incorporam o saber da profissão suas condições e possibilidades onde atribuem autonomia as metodologias de ação e ao instrumental técnico ao separa-los e torna-los independentes do projeto profissional, o assistente social acaba por transformar o que é acessório em essencial.

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