Serviço Social e sua Gênese
Por: apmiolo • 20/10/2019 • Trabalho acadêmico • 1.113 Palavras (5 Páginas) • 281 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL – EaD
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Nome do tutor local:
Serviço Social e sua gênese
Nome do autor 1
(o autor é você/aluno/a)
Resumo: O trabalho busca discutir acerca das condições históricas que marcaram a gênese do Serviço Social, abordando rapidamente sua narrativa histórica, apontando as transformações oriundas na elite através do sistema capitalista e da globalização. Por meio de pesquisa sobre o tema mencionado, pretende-se entender as características ideológicas do surgimento do Serviço Social no Brasil, citando inclusive sua conexão com a Igreja Católica.
Palavras-chave: Históricas. Gênese. Serviço Social.
1. Introdução
O presente portfólio pertencente ao ciclo II - módulo C - fase I – ano 2018 do Curso de Serviço Social têm como objetivo discutir as disciplinas de Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social / Dimensão Histórica e Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social / Dimensão teórica – Positivismo.
O artigo está dividido em três partes, começando pelo debate acerca da minha visão sobre o Serviço Social anteriormente a escolher por realizar essa faculdade, assim como, explanando rapidamente a respeito da minha motivação para tal.
Posteriormente, é abordado sobre as condições históricas da gênese do Serviço Social enquanto profissão. Por último relata-se a respeito do Serviço Social atualmente.
2. Condições históricas da gênese do Serviço Social
Antes de começar a faculdade de Serviço Social, eu não compreendia com exatidão qual o papel da assistência social na sociedade, acreditava que os assistentes sociais auxiliavam aos pobres, lhes alcançando comida, remédios e algumas vezes encaminhando-os de volta para sua cidade de origem. Depois de começar os estudos já na graduação, notei que o assistente social é muito maior do que eu pensava anteriormente, descobri que sua esfera de atuação é ampla, que ele elabora projetos e programas e também os controla, dentre outras tantas atividades.
Sempre quis trabalhar na área de ciências humanas, por isso escolhi o Serviço Social, além de gostar de atuar junto às pessoas.
Em relação à gênese do Serviço Social, Iamamoto (2008) enfatiza que, na década 70 ocorreu uma crise no capital por conta da superprodução industrial e do acúmulo de bens. Muitas dificuldades começaram a surgir essa época e elas ampliaram a crise do capitalismo, trazendo problemas como o aumento do desemprego, as lutas sociais e outros.
A burguesia não tem outra saída, a não ser reestruturar o sistema capitalista, a intervenção Estatal foi uma de suas ferramentas, assim como o apoio a uma nova concepção econômica, isto é, o neoliberalismo. Inicia-se uma nova maneira de enfrentamento às questões sociais, devido ao crescimento do capital, a adequação do mundo do trabalho e a efetivação da doutrina neoliberal, as maiores demandas sociais encontravam-se na previdência, educação e saúde.
Através da reformulação da beneficência o Estado transferiu o dever da questão social para a sociedade civil, isto é, o assistencialismo, a filantropia e outros. Desta forma, os programas de transferência de renda atuavam de maneira celetista, centralizada apenas buscando suprir as necessidades dos que realmente estavam em situação de vulnerabilidade ou risco social (IAMAMOTO, 2008).
Auxiliado pela Igreja Católica surge o serviço social como um fator de movimentação social ampla, ligados à formação doutrinária cristã, isso no início da década de 30.
Pellizzer (2008, p. 17) destaca que o serviço social surgiu por influência da Igreja Católica, em esfera de desenvolvimento, aprendizado e debate de seus administradores, tendo como apoio filosófico o neotomismo. Interferindo inicialmente no surgimento da questão social, originada pelo relacionamento de trabalho no sistema capitalista, como aparecimento do trabalho livre marcado profundamente pela escravidão, seu passado mais recente. Instante no qual se transforma em bem a força de trabalho, sendo a classe capitalista, a proprietária do capital, trocando o esforço do proletariado por salário que sustente a si e familiares. A elite enxerga a exploração a qual o trabalhador é submetido como um risco a seus maiores valores, impondo assim, a precisão de monitoramento social, da exploração do trabalho e o nascimento de uma regra jurídica do mercado de trabalho por meio estatal.
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