TRABALHO UNIVERSIDADE PAULISTA
Por: Drive 1 Concurso PCPB • 21/9/2021 • Trabalho acadêmico • 1.952 Palavras (8 Páginas) • 122 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
Vasco Vinícius de Andrade Castro – RA: 1838060
– CRESS
– CRESS
ANÁLISE CRÍTICA
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PIANCÓ - PB
2021
Suicídio
INTRODUÇÃO
O mês de setembro é destinado as campanhas em prol da vida, trazendo o emblema da prevenção ao suicídio, que tem sido cada vez mais um fator, o qual tem impactado sociedades e causado danos. O suicídio é considerado como um fenômeno muito complexo, o qual não há causa única, não há apenas um estressor, o que não explica de modo algum os diferentes tipos de comportamentos suicidas que se manifestam.
Compreende-se que há muitos fatores envolvidos no processo que vão desde os biológicos, psicológicos, sociais, ambientais e até os culturais, os quais demandam de esforços que sejam integralizados ao cuidado, para que haja abordagens mais eficazes quanto ao um tema que é de alta complexidade.
A escolha por esse tema, justifica-se devido as mobilizações presentes no mês de sensibilização a causa, e não só por isso, já que tem sido crescente os episódios de suicídio no Brasil e no mundo, o que se releva como uma epidemia. O suicídio é um ato intencional, motivado por pessoas que nunca tiveram ou já tiveram antecedentes de tentativas, portanto, as medidas de prevenção passam por diferentes vias, inclusive, pelo da restrição de acesso aos métodos que provocam o ato em si.
Diante da perspectiva do Assistente Social e da sua inserção na Saúde Mental, os novos processos de trabalho diante da equipe multiprofissional, passou a visar intervenções interdisciplinares e que passassem a trabalhar com a compreensão da história de vida, tratamento e as principais questões emergentes trazidas pelos usuários.
IDEAÇÃO SUÍCIDA
Para Durkehim (2008), em sua obra falando do suicídio, ele afirmava ser esse um produto das forças sociais, não entendido fora do contexto social, mas tendo-o como um fato social. De acordo com o autor, trata-se de um aspecto que é considerado patológico, mas que se releva no cotidiano e nas relações entre indivíduo e coletividade.
O suicídio é considerado como um problema de saúde pública, que envolve atores sociais diversos, gestores, família, escolas, instituições diversas. Portanto, muitas pessoas ao falarem de suicídio, tendem a naturalizar ou estereotipar as pessoas, que passam por processos de sofrimento psíquico diversos e a depender do contexto ao qual esteja inserido e apresente comportamentos de risco.
Todo e qualquer ato por meio do qual uma pessoa causa lesão a si própria, independente do grau de letalidade, é considerado comportamento suicida. O comportamento suicida classifica-se em três categorias distintas: ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio consumado. A ideação suicida fica em um dos extremos, o suicídio consumado no outro e a tentativa de suicídio entre eles (WERLANG, BORGES, & FENSTERSEIFER, 2005).
Compreende-se que para cada uma das definições que são mencionadas, considera-se extremos que repercutem no modo como o fenômeno é expressado, visto que, se considera que há categorias que o diferenciam, mas que chamam atenção para o problema.
Os estudos científicos, em geral, definem ideação suicida das mais variadas formas: Relato espontâneo ou resposta a diferentes questionamentos ou instrumentos validados, e podem abranger desde pensamentos passageiros de que a vida não vale à pena ser vivida até preocupações intensas sobre por que viver ou morrer, ou apresentar-se como idéias delirantes (GOLDNEY et al., 1989).
Assim, a causa deve ser sensibilizada em prol da vida, compreendendo que pessoas que pensam em tirar a própria vida, visualiza diversos fatores para tal, coloca-se em ênfase que é um fenômeno que pode ser considerado como subjetivo, haja vista, que em cada pessoa pode se manifestar de um modo diferente.
De acordo com Fernandes (2018), há muitos mitos que são pejorativos em torno do tema, frases que são de modo geral, pronunciadas com muita frequência pelas pessoas, por exemplo, “está querendo chamar a atenção”, “quem quer se matar, se mata, não avisa”.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (WHO, 2014), durante o ano de 2012, o suicídio foi responsável pela morte de mais de 800 mil pessoas em todo o mundo, considera-se nos dados mais atuais que, a cada 40 segundos tem acontecido mais mortes. Todos os dados que são publicados funcionam como uma alerta emergente, para se tornem escassas impressões das imprecisões de tentativas diárias.
O suicídio não é um gesto com mecanismos bem esclarecidos, são diversos os fatores de risco que requerem compreensão num complexo paradigma social e comportamental. O modelo biomédico justifica o comportamento suicida como sendo o resultado final de um transtorno psiquiátrico com causas apenas biológicas. Analisa o suicídio como resultado de uma doença/injúria, com enfoque fisiopatológico. Porém, é necessário ter o conhecimento de quanto o biológico contribui para o indivíduo, sua história de vida, circunstâncias e desenvolvimento. (ABREU et al., 2010, p. 196).
Cabe nesse processo considerar que, o ato não é esclarecido, visto que são diversos fatores que o permeiam, mas que precisam serem discutidos cada vez, seja a luz da abordagem multidisciplinar, seja pela sensibilização das diversas instituições ou até mesmo pelas campanhas que surgem, anualmente, mas que se discutam o tema diariamente.
O suicídio pode ser evitado e prevenido, desde que abordagem corretas sejam feitas, a preocupação com a Saúde Mental, essa vem crescendo no mundo, já se tem falado em diferentes âmbitos, seja no trabalho, faculdades, lares e etc. Todos os espaços têm se tornado âmbito de discussões para que se possa polarizar estratégias para que as pessoas falem e expressem os seus sentimentos e sejam acolhidas.
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