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TRAJETORIA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL

Por:   •  12/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.713 Palavras (11 Páginas)  •  228 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................3

2  DESENVOLVIMENTO.......................................................................................4

2.1 Trajetória do serviço social no Brasil.........................................................4

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................7

4 REFERÊNCIAS..................................................................................................8



1 INTRODUÇÃO

                   O serviço social surgiu no Brasil , na década de 30 do século passado , no país registrava-se uma intensificação do processo de industrialização e um avanço significativo rumo ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural. As relações sociais peculiares ao sistema social capitalista tornaram-se intensas, quando se coloca em discussão a denominada questão social, dois elementos surgem em destaque (trabalho e o capital).Considere-se de inicio o trabalho humano ,destacando as relações sociais que se desenvolvem no sistema produtivo. Na questão social , a exploração do trabalho pelo capital , com todas as sua conseqüências para a vida do trabalhador.

O profissional do serviço social teve sua origens no desenvolvimento capitalista e do agravamento da questão social. O serviço social ,enquanto profissão criada para cumprir determinada tarefas na sociedade capitalista , carrega no seu interior contradições e antagonismos  que se explicitam na análise de sua trajetória histórica de prática com classes sociais .O reconhecimento do serviço social enquanto profissão pela igreja católica assumindo o papel ativo na chamada “questão social”. Assim o serviço social da a iniciativa de grupos sociais femininos vinculados à Igreja Católica cujo a origem se localiza na Burguesia e aristocracia agrárias da época .

         A primeira escola de serviço social no Brasil foi em São Paulo em 1936, às vésperas da ditadura que implanta o Estado Novo .Relacionando o serviço social com a questão social e com as políticas sociais do Estado, tornou-se necessário o debate de alguns elementos da problemática do Estado liberal , o Estado intervencionista , e as funções educativas , políticas e sociais que se desenvolvem no âmbito do Estado moderno. Os processos de institucionalização do serviço social, como profissão, estão relacionados com efeitos políticos ,sociais e populistas do governo de Vargas. A implantação dos órgãos centrais e regionais da previdência social e a reorganização dos serviços de  saúde , educação , habitação e assistência ampliaram de modo significativo o mercado de trabalho para os profissionais da área social .

O serviço social, como social , como profissão e como ensino especializado , beneficiou-se com esses elementos históricos, ao mesmo tempo em que se ampliava o mercado de trabalho, criavam-se as condições para uma expansão rápida das escolas de serviço social.

2  DESENVOLVIMENTO

 

        O serviço social na sociedade capitalista brasileira no período de 30 e 60, visualizando a profissão dos Assistentes Sociais, inserida no processo de reprodução das relações sociais. A profissão se afirma como instituição peculiar e a partir da divisão do trabalho social, respondendo as necessidades sociais derivadas da prática histórica das classes sociais na produção e reprodução dos meios de vida e de trabalho de forma socialmente determinada. E assim ao produzirem os meios de vida , os homens produzem sua vida material onde o grau de desenvolvimento da divisão social do trabalho expressa o grau de desenvolvimento das forças produtivas sociais do trabalho. Quando surgiu o serviço social com o mecanismos utilizados pelas classe dominantes como meio de exercício de poder na sociedade, modificando em função das características diferenciadas da luta de classes e das conseqüências do capitalismo. Tendo o trabalho como potência que se exterioriza em contato com os meios de produção, sendo consumido, ele cria valor.

Onde o trabalhador sai do processo de produção da mesma maneira como entrou , como mera força de trabalho, como fonte pessoal de riqueza para outros e assim verifica-se que até os seus meios de vida estão monopolizados também pela classe capitalista onde os trabalhadores entregam diariamente o valor de uso de sua força de trabalho , gerando na classe trabalhadora um antítese consigo mesma, os próprios meios de sua dominação é a condição de sobrevivência. Como instituição o serviço social componente da organização da sociedade, reproduz pela mesma atividade, interesses contrapostos, respondendo tanto a demandas do capital como do trabalho e só pode fortalecer um ou outro pólo .Participa dos mecanismos de dominação e exploração como da resposta às necessidades de sobrevivência da classe trabalhadora e da reprodução do antagonismo nesses interesses sociais , estabelecendo uma estratégicos profissional e política para fortalecer as metas do capital ou do trabalho não o excluindo do contexto da pratica profissional uma vez que as classes só existem inter-relacionadas.

No Brasil afirma-se como profissão integrada ao setor público frente à ampliação do controle e da ação do Estado junto à sociedade civil. Dentre as organizações institucionais que midiatizam o exercício profissional dos assistentes sociais, o Estado ocupa uma posição de destaque s por ser tradicionalmente um dos maiores empregadores desse profissional no Brasil, suas origens no Brasil está intimamente vinculado a iniciativas da igreja especialmente de sua parcela feminina, vinculada aos setores da sociedade , sua ideologia é justificada na doutrina social da igreja com um caráter missionário à atividade profissional e dentro da perspectiva de apostolado social a vocação de servir, justificado por motivações de ordens éticas, religiosas ou políticas , só podendo aderir indivíduos dotados de certas aptidões particulares.

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