Trabalho Bacharelado em Serviço Social
Por: alejf0802 • 22/8/2022 • Trabalho acadêmico • 646 Palavras (3 Páginas) • 108 Visualizações
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Centro Universitário Internacional - Uninter
Curso: Bacharelado em Serviço Social
NOME DO ALUNO (A) Alessandra Pereira da Silva RU: 1576618
SOCIAL 2022
Neste texto, iremos ter um breve relato de um profissional atuante na área do Serviço Social, que me ensinou muito e me esclareceu vária duvidas sobre os novos desafios do Assistente Social nos dias de hoje! Aqui você também poderá entender que, literalmente “cada caso é um caso”, que a cada gestão, a cada geração é necessário de readequar para que possa ter um atendimento de qualidade, e possa atender os usuários da melhor forma possível. Veremos também que, o serviço social vai além do alimento, e sim da conversa, da risada, da atenção.
Em conversa com a profissional Claudia de Alencar Santini, que atua na área desde 2010, e que assim que contratada, foi designada a trabalhar na Proteção Especial do município, que em conjunto com sua colega Viviane Barbalho Psicóloga desenvolveu trabalho com as situações de violação de direitos e ela conta que os desafios são diários, porem os recursos está cada vez mais perto da realidade, mas o que “estraga” o trabalho delas é o Legislativo. Conversamos também sobre o ambiente de trabalho, que desde quando ela começou sempre teve sua sala individual e com porta para um bom atendimento, o salário para quem é Concursado é o piso, porém para os contratos o mesmo cai para a metade do valor, embora desempenhem a mesma função e com a mesma ou até mais intensidade não são remunerada da mesma forma. A autonomia do técnico também muitas vezes é deixada de lado, pois nos pequenos municípios a politicagem as vezes prejudica.
A Tecnologia ajuda nas questões de visitas domiciliares, perspectiva de vida, índice de vulnerabilidade, contato com familiares distantes para prestar socorro as famílias entre outros. Programas do governo online com cruzamento de dados entre os setores são de extrema importância! Mas em meu ponto de vista, alguns programas apresentam falhas, que dão brechas para pessoa que não necessitam ser beneficiados, e pessoas que realmente necessitam não tem. Programas esse que em minha opinião deixa certos usuários á vontade para Não Trabalhar de forma Formal para não perder o seu beneficio.
Ela comenta também, que as vezes se sente frustrada na profissão, pois ela se depara com famílias, que desde que ela se formou se encontra na mesma situação, por opção própria, não procuram melhora, não adere aos programas ofertados pelo município, pelo governo estadual e federal, ela pensa que, será que estamos errando enquanto profissionais? Será que tem algo a mais de problema na família que conseguimos identificar? O que nós enquanto rede de Proteção devemos fazer a mais para que essa família saia desta situação?
Em fim, os questionamentos são vários, mas de repente nos deparamos com a cultura familiar, que vai passando de geração em geração, as filhas engravidam na adolescência, por que a mãe engravidou, e a avó também engravidou e por ai vai.
Durante a realização deste trabalho, tive a oportunidade de tirar dúvidas e viver a real situação dos profissionais da área na qual eu estou estudando. Não fiquei desmotivada em nenhum momento, pelo contrário, fico cada vez mais com vontade de ajudar, pois se de 10 pessoas que você ajuda, uma se salva já é satisfatório, pois aquela que se salvou poderá te ajudar com as demais, pois o nosso trabalho é incansável, e nunca vai acabar, pois sempre terá algum pedindo por socorro e lutando pelos seus direitos.
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