Trabalho extra curriculares
Por: Deura • 15/11/2016 • Relatório de pesquisa • 389 Palavras (2 Páginas) • 304 Visualizações
Tempos Moderno
O filme Tempos Modernos retrata a Grande depressão nos Estados Unidos (1929-1941), uma fase marcada pelo desemprego em massa, que ocorreu devido à quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque em 1929. Nesse filme não há meio termo, Chaplin realmente passa uma mensagem social em cada cena, e nada parece escapar; máquina tomando o lugar dos homens, as facilidades que levam a criminalidade, a escravidão. O amor também surge, mas de uma forma quase paternal, de um “vagabundo” por uma menina de rua. Um trabalhador de uma fábrica tem um colapso nervoso por trabalhar de forma quase escrava. É levado para um hospital, e quando retorna para a “vida normal”, para o barulho da cidade, encontra a fábrica já fechada. Vai em busca de outro destino, mas acaba se envolvendo numa confusão: ao ver uma jovem roubar um pão para comer, decide se entregar em seu lugar. Não dá certo, pois uma senhora tinha visto o que houve e entrega tudo. A prisão para ele parece ser o melhor local para se viver: tranqüilo, seguro e entre amigos. Mesmo assim, os dois acabam escapando e vão tentar a vida de outra maneira. A amizade que surge entre os dois é bela. Consegue um emprego numa outra fábrica, mas logo os operários entram em greve e ele mete-se novamente em confusão. No meio da confusão, encontra uma bandeira vermelha, que julga ter caído de um caminhão e chama pelo dono, enquanto acena com ela. Um grupo de militantes surge atrás dele, e “junta-se” a Chaplin. A polícia chega e o toma como líder. Vai preso ao jogar sem querer uma pedra na cabeça de um policial. Paulette (sua namorada) consegue trabalho como dançarina num music Hall e emprega seu amigo como garçom. Também não dá certo, e os dois seguem, numa estrada vazia, o que pode ser interpretada como a morte social dos personagens, tentando escapar da sociedade burguesa. Temos modernos mostra as péssimas condições de trabalho, as árduas horas de trabalho e o desempenhar repetitivo do apertar parafusos e puxar de alavancas, decorrente da maior especialização da linha de produção fordista. Com tal divisão de tarefas não é mais permitido ao trabalhador saber o que afinal estava produzindo; como o trabalhador não participa das demais etapas do processo produtivo ele perde a noção total de produto.
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