A CONSTRUÇÃO HISTÓRICA DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NO BRASIL
Por: David Mesquita • 16/5/2015 • Trabalho acadêmico • 3.473 Palavras (14 Páginas) • 183 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
2.1 A Construção Histórica da Participação Política no Brasil.....................................4
3 CONCLUÇÂO.........................................................................................................11
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................12
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho aponta como ocorreu o processo de construção das políticas sociais no Brasil. A relação do Estado e a mobilização da sociedade diante do crescimento constante das expressões da questão social nas suas mais variadas faces: miséria, desemprego, a fome a violência etc. Irá relatar também o surgimento do Serviço Social e sua atuação neste contexto histórico.
Neste sentido, procura analisar o processo das estruturas e dos procedimentos que, no interior da administração públicas, assegurem o desenvolvimento e a participação popular.
O Brasil é um país marcado pela desigualdade e por uma cultura do privilegio e do favor que predomina sobre a consciência dos direitos. E nesse contexto que o empenho de setores democráticos da sociedade civil, especialmente os movimentos sociais vem desde as lutas contra a ditadura Militar e pela conquista de uma constituição cidadã em 1988, convergindo para construção de políticas públicas inclusivas, buscam garantia de direitos universais e do direito da sociedade civil exercer um controle público sobre eles.
A transição de uma sociedade da organização feudal para ordem burguesa teve no Estado um sujeito fundamental, que permitiu a territorização da política, o controle monetário, garantia de proteção à propriedade privada dos meios de produção e o disciplinamento brutal.
A história dos mecanismo de participação social na área da saúde evidencia o longo processo de acumulação de força dos atores que resultou no desenho institucional do sistema público de saúde como hoje o conhecemos e que tornou o SUS modelo para o desenho de outras políticas públicas do país.
Sobre a trajetória dos conselhos e conferencias de saúde permitiu identificar os avanços e os desafios que formam enfrentados e os que ainda deverão ser encarados para que sejam cumpridos os objetivos a eles atribuídos, de orientar a políticas de saúde segundo os princípios definidos no texto constitucional assegurando a todos os brasileiros.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 A Construção Histórica da Participação Política no Brasil
A conexão entre política social no Brasil surgem como o incremento da intervenção estatal, pela via de processos de modernização conservadora no Brasil. O presente trabalho propõe realizar uma reflexão no âmbito da construção da Identidade profissional, do Assistente Social, destacando alguns dos desafios profissionais enfrentados, a teórica e prática do serviço social na atualidade. Tal reflexão - sobre a construção histórica e teórico-metodológica do Serviço Social - desconsiderando o contexto em que se fez necessária a implementação da profissão na divisão social do trabalho, seria como analisar a questão social sob a ótica do pensamento liberal, que considera os “problemas” sociais como consequências de desajustes pessoais, respondendo a estes “problemas” com ações imediatistas, desprovidas de objetivos em desenvolvimento de um modelo genérico ao ser humano.
No contexto capitalista, o trabalho do assistente social também se estabelece numa relação de compra e venda, onde sua força de trabalho é mercantilizada. Todavia, a sociedade não é uma estrutura estática, e suas constantes transformações propiciam uma constante reconstrução da história, revelando a dinamicidade dos movimentos sociais que, através do protagonismo de seus membros, reavaliam, reestruturam e reconstroem seus paradigmas, reorganizando suas relações. E neste desenrolar histórico, onde são vivenciadas diversas crises, sociais, econômicas e políticas, nos mais diversos setores; o Serviço Social atravessa também suas crises, crises estas que têm sua gênese na própria crise da sociedade capitalista, cujas transformações e alterações, se fazem refletir nos diversos segmentos sociais.
Diante destas perspectivas, torna-se importante refletir sobre a identidade do profissional Assistente Social, considerando sua bagagem histórica, seu protagonismo no desenrolar desta história e sua capacidade de renovação diante das exigências que perpassam seu compromisso ético, sua autonomia relativa, suas necessidades, valores e aspirações pessoais; suas limitações diante das contradições do espaço onde atua sua construção de conhecimentos, enfim, decifrar sua própria identidade. Desta forma o profissional do serviço social, que anteriormente recebeu o “rótulo” do profissional que “ajuda aos pobres”, foi questionado por uma minoria de sua categoria profissional no período entre 1930/1964, no qual emergiu um novo posicionamento, pautado pela análise crítica da sociedade, cujas contradições inerentes ao sistema capitalista de produção revelam as bases de sustentação deste sistema: a produção coletiva de riquezas, cuja apropriação é privativa aos donos dos meios de produção, trazendo como consequência principal, o enriquecimento de poucos e o empobrecimento de muitos, conforme destaca Iamamoto: (...) “a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-se privada, monopolizada por uma parte da
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