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A Concepção de Leitura, estratégia e produção de sentidos

Por:   •  29/5/2015  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.386 Palavras (14 Páginas)  •  270 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO Á DISTANCIA

CURSO: LETRAS/PEDAGOGIA

ATIVIDADE PRATICA SUPERVISIONADA (ATPS)

“LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS”

- Entregue como requisito para conclusão da disciplina “Leitura e Produção de Textos” Sob a orientação do professor-tutor a distancia Elaine Borges.


SÚMARIO

Introdução........................................................................................................................01
A – Concepção de Leitura, estratégia e produção de sentidos........................................03
1. Concepção de Leitura.
2. Estratégias de Leitura.
3. Produção de Sentido.
B – Gêneros Textuais......................................................................................................04
1. Gêneros Textuais.
2. Pesquisa em revista.
C – Tipos Textuais...........................................................................................................07
D – Tipos de Textos.........................................................................................................08
1.Descrição.
2.Narrativo.
3.Dissertativo-Argumentativo
E – Elementos de coesão.................................................................................................10
F – Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa..................................................... 10
G – Referencias Bibliográficas........................................................................................11

A - CONCEPÇÃO DE LEITURA, ESTRATÉGIAS E PRODUÇÃO DE SENTIDOS.
1 – Concepção de leitura: O processo de leitura foi concebido de diferenças maneiras durante o passar dos séculos, em que diferentes conceitos e definições de leitura foram sendo definidas. “A leitura é uma forma de reconhecimento do mundo através de espelhos” (Leffa 1996). Afinal se entende como leitura a capacidade de dar interpretação, sentido e entendimento do texto produzido. O significado de um texto não está na soma de significados das palavras que o compõem, nem coincide somente com o que se chama de significado literal do texto. Portanto, durante a leitura de uma mensagem escrita, o leitor deve raciocinar e inferir de forma contínua, captando significados que não aparecem diretamente no texto. A leitura, assim, é entendida como atividade de captação das idéias do autor sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor, a interação autor-texto-leitor com propósitos constituídos sociocognitivo-interacionalmente. O foco de atenção é, pois, o autor e suas intenções, e o sentido está centrado no autor, bastando tão somente ao leitor captar essas intenções. Pois a leitura é uma atividade na qual se leva em conta as experiências e os conhecimentos do leitor. “A compreensão critica do ato de ler, que não se esgota na decodificação pura da palavra escrita ou da linguagem escrita, mas que se antecipa e se alonga na inteligência do mundo. A leitura do mundo precede a leitura da palavra, dai que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente.” (Paulo Freire-1986).

2 – Estratégias de leitura: As estratégias de leitura são procedimentos de ensino, então neste sentido é preciso um pleno aprendizado das estratégias para uma verdadeira compreensão dos textos. Essa concepção de leitura, que põe em foco o leitor e seus conhecimentos em interação com o autor e o texto para a construção de sentido, vem merecendo a atenção de estudiosos do texto e alimentando muitas pesquisas e discussões sobre a sua importância para o ensino da leitura. As estratégias cognitivas de leitura são aquelas operações inconscientes do leitor, no sentido de não terem chegado ainda ao nível consciente, que ele realiza para atingir algum objetivo de leitura. As estratégias metacognitivas, por outro lado, são aquelas operações realizadas com algum objetivo em mente, sobre as quais se tem controle consciente, no sentido de ser o leitor capaz de dizer e explicar sua (KLEIMAN 1995: 50). Assim entendemos como processos de estratégias de leitura aquilo que processamos, criticamos, constatamos e avaliamos como as informações que nos são apresentadas, produzindo sentido para o que lemos. Em outras palavras, agimos estrategicamente, o que nos permite dirigir e auto-regular nosso próprio processo de leitura.
3 – Produção de sentido: Produção de sentido é a concepção baseada na interação autor-texto-leitor, ou seja, inteiro sistema de interação pessoal do leitor, conhecimentos do leitor, e mais intensidade, durabilidade e qualidade textual pata toda ponderação de sentido textual. Assim a produção de sentido se realiza á medida que o leitor considera aspectos contextuais que dizem respeito ao conhecimento da língua, do mundo, da situação comunicativa.

B – GÊNEROS TEXTUAIS:
1 – Gêneros textuais: são textos de qualquer natureza, literários ou não-literários É sabido que não é de hoje que o homem sempre sentiu a necessidade de se comunicar com os seus semelhantes. Esta inter-relação entre povos e culturas faz-se necessária partindo do pressuposto de que o homem é um ser social, por isso, foram surgindo, desde a invenção da escrita alfabética, por volta do século VII a. C., diversas práticas comunicativas, que foram denominadas, ao longo do tempo pelos estudiosos do ramo, de gêneros textuais. Os Gêneros textuais são as estruturas com que se compõem os textos, sejam eles orais ou escritos. Essas estruturas são socialmente reconhecidas, pois se mantêm sempre muito parecidas, com características comuns, procuram atingir intenções comunicativas semelhantes e ocorrem em situações específicas. Gênero Textual ou Gênero de Texto se refere às diferentes formas de expressão textual. Gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente vinculados a visa cultural e social, os gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades comunicativas do dia-a-dia. Mesmo apresentando alto poder preditivo e interpretativo das ações humanas em qualquer contexto discursivo, os gêneros não são criativos. Caracterizam-se como eventos textuais altamente maleáveis dinâmicos e atividades socioculturais, bem como na relação com noções tecnológicas ao se considerar a quantidade de gêneros textuais hoje existentes em relação a sociedades á denominação escrita. Hoje, em plena fase da denominada cultura eletrônica, presenciamos uma explosão de novos gêneros e novas formas de comunicação, tanto na oralidade como na escrita. Isto é revelador do fato de que os gêneros textuais surgem, situam-se e integram-se funcionalmente nas culturas em que se desenvolvem. Caracterizam-se muito mais por funções comunicativas,cognitivas e institucionais do que por suas peculiaridades lingüísticas e estruturais. São de difícil definição formal, devendo ser contemplados em seus usos e condicionamentos sociopragmaticos caracterizados como praticas sócios- discursivas quase inúmeras em diversidades de formas, obtêm denominações nem sempre unívocas, assim como surgem,podem desaparecer. Esta coletânea traz estudos sobre uma variedade de gêneros textuais relacionados a algum meio de comunicação e analisa-os em suas peculiaridades organizacionais e funcionais, apontando ainda aspectos de interesse para o trabalho em sala de aula. Neste contexto, o presente ensaio caracteriza-se como uma introdução geral à investigação dos gêneros textuais e desenvolve uma bateria de noções que podem servir para a compreensão do problema geral envolvido. Certamente, haveria muitas outras perspectivas de análise e muitos outros caminhos teóricos para a definição e abordagem da questão, mas tanto o exíguo espaço como a finalidade didática desta breve introdução impedem que se façam longas incursões pela bibliografia técnica hoje disponível. As novas tecnologias, em especial as ligadas à área da comunicação, que propiciaram o surgimento de novos gêneros textuais. Por certo, não são propriamente as tecnologias per se que originam os gêneros e sim a intensidade dos usos dessas tecnologias e suas interferências nas atividades comunicativas diárias. Assim, os grandes suportes tecnológicos da comunicação tais como o rádio, a televisão, o jornal, a revista, a internet, por terem uma presença marcante e grande centralidade nas atividades comunicativas da realidade social que ajudam a criar, vão por sua vez propiciando e abrigando gêneros novos bastante característicos. Daí surgem formas discursivas novas, tais como editoriais, artigos de fundo, notícias, telefonemas, telegramas, tele mensagens, teleconferências, videoconferências, reportagens ao vivo, cartas eletrônicas (e-mails), bate-papos virtuais, aulas virtuais e assim por diante. Esses novos gêneros não são inovações absolutas, quais criações ab ovo, sem uma ancoragem em outros gêneros já existentes novos objetivos.

2 – Gêneros textuais (pesquisa em revista)
1º - NOTICIA:
Arqueólogos encontram primeira prova da
existência de Belém descrita na Bíblia

Selo de argila com a inscrição "Bat Lechem", em hebraico (Foto: Israel Antiquities Authority)
Arqueólogos israelenses acharam em Jerusalém um selo de argila com a inscrição "Bat Lechem", a primeira evidência arqueológica da existência de Belém durante o período em que aparece descrito na Bíblia. A informação foi divulgada pela Autoridade de Antiguidades de Israel, nesta quarta feira (23).
Definição: Tem como objetivo informar sobre uma determinada ocorrência.
De modo a aprimorar ainda mais os nossos conhecimentos.
Quanto aos aspectos inerentes ao gênero em foco.

2º - Manifesto
- “Quando punimos crimes contra animais, estamos protegendo um humano no futuro”

Foto: Manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo
Batizado de “Crueldade nunca mais”. O movimento já organizou passeatas e manifestações em várias cidades do Brasil.
Definição: O manifesto situa-se entre os chamados gêneros argumentativos, cujo propósito do emissor é persuadir, convencer o interlocutor por meio de argumentos considerados plausíveis. Didaticamente, devemos concebê-lo como sendo a forma pela qual um grupo, de forma coletiva, expressa seus pensamentos sobre um determinado assunto de ordem social, política, cultural, etc.

C – TIPOS TEXTUAIS – O que são e suas variações:
Muitas pessoas fazem confusão em diferenciar gêneros textuais de tipos textuais. O que nós já sabemos é que os primeiros são incontáveis e que são práticas sociocomunicativas. E quanto aos tipos textuais? O que sabemos? Na escola, durante o Ensino Médio, por exemplo, aprendemos que são três os tipos textuais: narração, descrição e dissertação (argumentação). Podemos incluir nesse rol tipológico outros dois tipos textuais: injunção e exposição. Os tipos textuais são caracterizados pelas suas estruturas formais. O que é relevante dizer que são levados em conta os aspectos lexicais, gramaticais, os tempos verbais, uso de advérbios e outros elementos que nos permitem reconhecer a que sequência tipológica pertence à produção textual. Para melhor compreensão, Marcuschi (2002) faz uma distinção entre gênero textual e tipo textual da seguinte forma:
(a) Usamos a expressão tipo textual para designar uma espécie de construção teórica definida pela natureza lingüística de sua composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais, relações lógicas). Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de meia dúzia de categorias conhecidas como: narração, argumentação, exposição, descrição, injunção. (b) Usamos a expressão gênero textual como uma noção propositalmente vaga para referir os textos materializados que encontramos em nossa vida diária e que apresentam características sócio-comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição característica. Se os tipos textuais são apenas meia dúzia, os gêneros são inúmeros. Alguns exemplos de gêneros textuais seriam: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, reportagem jornalística, aula expositiva, reunião de condomínio, notícia jornalística, horóscopo, receita culinária, bula de remédio, lista de compras, cardápio de restaurante, instruções de uso, outdoor, inquérito policial, resenha, edital de concurso, piada, conversação espontânea, conferência, carta eletrônica, bate-papo por computador, aulas virtuais ,ata,fabula, comédia parábola, mito, romance, piada. Para entendermos as diferenças entre os tipos textuais, faremos as seguintes observações: Narrativo – predominância de verbos de ação, nos tempos do mundo narrado (Weinrich, 1964), bem como de adverbiais temporais, causais e, também, locativos. Há sempre mudanças de situações (antes e depois).minutos, ele ouve gritos. Ex: Era meia-noite quando o policial percebeu dois homens entrarem na casa. Após alguns. Descritivo – predominância de elementos que descrevem propriedades, qualidades de uma entidade, sua situação no espaço. Os verbos aparecem no presente e no imperfeito. Predominam articuladores de tipo espacial/situacional. Ex: O garoto, com bastante medo, tremia e suava frio. A casa onde ele se escondia era bastante velha e grande e estava às escuras. Expositivo – os tempos verbais são os do mundo comentado (Weinrich, 1964) e os conectores, predominantemente, do tipo lógico. Predominância de verbos no imperativo, infinitivo ou futuro do presente e articuladores adequados ao encadeamento seqüencial das ações prescritas. Apresentam prescrições de comportamento ou ações sequencialmente ordenados. Argumentativo – predominância de elementos modalizadores, verbos introdutores de opinião, operadores argumentativos, etc. Apresenta uma ideologia com base em argumentos e/ou contra-argumentos.

D) TIPOS DE TEXTOS:
1– Descrição: descrever é CARACTERIZAR alguém, alguma coisa ou algum lugar através de características que particularizem o caracterizado em relação aos outros seres da sua espécie. Descrever, portanto, é também particularizar um ser. É "fotografar" com palavras. No texto descritivo, por isso, os tipos de verbos mais adequados (mais comuns) são os VERBOS DE LIGAÇÃO (SER, ESTAR, PERMANECER, FICAR, CONTINUAR, TER, PARECER, etc.), pois esses tipos de verbos ligam as características - representadas linguisticamente pelos ADJETIVOS - aos seres caracterizados - representados pelos SUBSTANTIVOS. Ex. O pássaro é azul. 1- O Caracterizado: pássaro / 2 - Caracterizador ou característica: azul / O verbo que liga 1 com 2: “é” – verbo ser. Num texto descritivo podem ocorrer tanto caracterizações objetivas (físicas, concretas), quanto subjetivas (aquelas que dependem do ponto de vista de quem descrevem e que se referem às características não-físicas do caracterizado). Ex.: O Jardim está florido (caracterização objetiva). O jardim está triste! (caracterização subjetiva).
2 – Narrativo: O texto narrativo tem três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão: - Introdução: Apresenta as personagens, localizando-as no tempo e no espaço. - Desenvolvimento: Através das ações das personagens, constrói-se a trama e o suspense que culmina no clímax. - Conclusão: Existem várias maneiras de se concluir uma narração. Esclarecer a trama é apenas uma delas. O que se pede: Imaginação para compor urna história cativante que entretenha o leitor, provocando expectativa. Pode ser romântica, dramática ou humorística. Elementos básicos da narrativa: Depois de escolher o tipo de narrador que vai utilizar, é necessário ainda conhecer os elementos básicos de qualquer narração. Todo o texto narrativo conta um fato que se passa em determinado tempo e lugar. A narração só existe na medida em que há ação; esta ação é praticada pelos personagens. Um fato, em geral, acontece por uma determinada causa e desenrola-se envolvendo certas circunstâncias que o caracterizam. É necessário, portanto, mencionar o modo como tudo aconteceu detalhadamente, isto é, de que maneira o fato ocorreu. Um acontecimento pode provocar consequencias, as quais devem ser observadas.
3 – Dissertativo-Argumentativo: Dissertar é debater ou argumentar. Para discutirmos questões dos variados assuntos que a sociedade nos apresenta precisamos da dissertação. Aquele que desenvolve uma dissertação é comumente denominado de enunciador de idéias. Como enunciadores somos nós que desenvolvemos o texto dissertativo sem usar primeira pessoa, expressando o nosso ponto de vista para desenvolvê-lo com concisão e clareza. Essas idéias fundamentam nossa posição. É por isso que toda dissertação deve ser desenvolvida em terceira pessoa. Estabelecer nos parágrafos do desenvolvimento as relações de causa e consequência contribui para um texto correto e conciso. Frases curtas, linguagem direta apresenta um texto com estrutura organizada e lógicidade de idéias. São três as partes básicas de uma redação: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Isso necessariamente não quer dizer que uma dissertação tenha que ter três parágrafos. O mínimo de parágrafos lógicos seriam quatro e no máximo cinco, por se tratar de um texto para leitura rápida e concisa. Na Introdução de texto dissertativo encontramos a delimitação de um tema, através de frases chamadas de argumentos, ou idéias secundárias, de uma idéia central que conhecemos como assunto, o assunto do tema que amarrará os parágrafos do desenvolvimento - sugestão ou duas, ou no máximo três; No Desenvolvimento do texto dissertativo trabalharemos as frases idéias, ou argumentos observando a estrutura padrão de um parágrafo de desenvolvimento que apresentarei mais adiante, apresentando sua causa e consequência e exemplos sempre no fim parágrafo para mostrar harmonia; A Conclusão no texto dissertativo também uma estrutura padrão, chega de inventar, até para finalizar um texto devemos seguir regras. Seguindo-as o resultado final da redação será primoroso.

E) – ELEMENTOS DE COESÃO E OU MECANISMOS ORGANIZADOS EM GRUPO.
Ao lado da coerência, a coesão é outro elemento para que sua redação seja clara e eficiente. Para entender melhor a coesão textual, devemos analisar como algumas palavras e ou frases estão ligadas entre si dentro de uma sequencia, como exemplo numa conhecida fabula de Esopo.
“O Cão e a Lebre” – Um cão de caça espantou uma lebre para fora da toca, mas depois de longa perseguição, ela parou a caçada. Um pastor de cabras vendo-o parar ridicularizou-o dizendo: “A aquele pequeno animal é melhor corredor que você.” O cão de caça respondeu: “Você não vê a diferença entre nós: eu estava correndo apenas por um jantar, mas ela por sua vida.” Moral da história: o motivo pelo qual realizamos uma tarefa é que vai determinar sua qualidade final. A coesão é a “amarração” entre várias partes do texto, ou seja, o entrelaçamento significativo entre declarações e sentenças. Existem na língua portuguesa, dois tipos de coesão: a lexical e a gramatical. A coesão lexical e obtida pelas relações de sinônimos, hiperônimos, nomes genéricos e formas elididas, já a coesão gramatical é conseguida a partir do emprego adequado de artigo, pronome, adjetivo, determinados advérbios e expressões adverbiais, conjunções e numerais. Repetição vocabular – ainda que não seja o ideal algumas vezes há a necessidade de repetir uma palavra, principalmente se ela representar a temática central a ser abordada. Deve-se evitar ao maximo esse tipo de procedimento ou, ao menos, afastar as duas ocorrências o mais possível, embora esse seja um dos vários recursos para garantir a coesão textual.

F) – NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Assinado em Lisboa em 16 de Dezembro de 1990, Por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, a Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo nº: 54, de 18 de abril de 1995. Esse acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países.
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passou a ser: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
O Novo Acordo Ortográfico visa simplificar as regras ortográficas da Língua Portuguesa e aumentar o prestígio social da língua no cenário internacional. Sua implementação no Brasil segue os seguintes parâmetros: 2009 – vigência ainda não obrigatória, 2010 a 2012 – adaptação completa dos livros didáticos às novas regras; e a partir de 2013 – vigência obrigatória em todo o território nacional. Cabe lembrar que esse “Novo Acordo Ortográfico” já se encontrava assinado desde 1990 por oito países que falam a língua portuguesa, inclusive pelo Brasil, mas só agora é que teve sua implementação. É equívoco afirmar que este acordo visa uniformizar a língua, já que uma língua não existe apenas em função de sua ortografia. Vale lembrar que a ortografia é apenas um aspecto superficial da escrita da língua, e que as diferenças entre o Português falado nos diversos países lusófonos subsistirão em questões referentes à pronúncia, vocabulário e gramática. Uma língua muda em função de seus falantes e do tempo, não por meio de Leis ou Acordos.

G - Referencias Bibliográficas:
- http://leituraensino.blogspot.com.br/2010/04/concepcoes-e-niveis-de-leitura.html
- http://www.abrapa.org.br/cd/pdfs/Melo-S12-Silviade.pdf
- Marcuschi, Luiz Antônio. Gêneros Textuais: Definição e Funcionalidade: In Dionísio, Ângela Paiva; Machado, Ana Rachel; Bezerra, Maria Auxiliadora (Orgs.). Gêneros Textuais & Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2002.
- Koch, Ingedore Villaça. Ler e compreender: os sentidos do texto/Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias. 2. Ed. – São Paulo: Contexto, 2006.
- Koch, Ingedore Villaça. Ler e escrever: estratégias de produção textual/Ingedore Villaça Koch, Vanda Maria Elias. – São Paulo: Contexto, 2009.
- http://atosportugueses.blogspot.com.br/2010/08/estrutura-do-texto-descritivo.html
- http://www.colegioweb.com.br/portugues/estrutura-da-narracao.html
- Revista Veja, acessado em 04/06/12
- Revista Época, acessado em 23/05/12
- Revista Istoé, acessado em04/06/12
-Michaelis: dicionário escolar língua portuguesa – São Paulo: Editora Melhoramentos, 2008 – (Dicionários Michaelis).
-A importância do ato de ler: em três artigos que completam / Paulo Freire – 29. Ed. – São Paulo: 1994.

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