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A Controvérsia Paradigmática do Serviço Social

Por:   •  8/8/2016  •  Resenha  •  740 Palavras (3 Páginas)  •  310 Visualizações

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ABESS. Associação Brasileira de Ensino em Serviço Social. A produção de conhecimento e o Serviço Social. Cadernos ABESS, n 5,São Paulo: Cortez, 1992.

A polêmica sobre os paradigmas não surgiu no marco das ciências modernas e sim na essência da física com rebatimento na construção da Nova Filosofia da Ciência. Foi em 1962, no interior desse processo, que kuhn, em sua monografia interpretou esse paradigma como sendo exemplos ou modelos que podem mudar regras perceptíveis como meio de solucionar enigmas que são objetos da “ciência normal”.

Destaca-se que ele (Kuhn) limita suas análises às ciências , isto é , aquelas que possuem um paradigma dividido pela comunidade científica e as ciências descritas ao social são pré-paradgmaticas , no entanto nos ensina que não existe acontecimentos separados das idéias que usamos para reproduzir, ou seja, as observações que realizamos de um fenômeno não são puras.

Netto considera que o conflito no universo das Ciências Sociais discorre por diferentes meios, tais quais: o questionamento do paradigma positivista e o questionamento da racionalidade da crise na modernidade.

O paradigma positivista sofre várias críticas sendo a principal a que está centrada na tradição marxista ainda que também são encontradas no entendimento nas idéias de pensadores alemãos.

Surge diante dessas crises o questionamento da raionalidade na crise da modernidade ,inicialmente compreende que existe uma crise cultural e de civilização entendia como o projeto historico-social e cultural descendente do Iluminismo que ligava a racionalidade de controle sobre à natureza com a liberdade dos homens.

As promessas as quais estão , a defesa da razão, da racionalidade como mecanismo de equilibro e exploração da natureza confirmando um produtivismo que facilita a liberação e autonomia desses sujeitos não foram realizadas. As pessoas foram obrigadas a uma crescente submissão com inovada maneira de exploração, dominação ,opressão o que fica intitulado como razão instrumental, contrariando a razão crítica.

Nesse contexto afirma que a evolução da burguesia no período de monopólio leva a pós-modernidade e o projeto da socialidade à natureza do significado.

Em resumo o que está explícito no questionamento do debate contemporâneo, são os paradigmas de racionalidade firmados no processo da modernidade.

Em destaque, dois diferentes elementos enfatizam a conjuntura onde se desenrola o debate contemporâneo.

À saber, em primeiro lugar está o espaço do trabalho nas sociedades mais avançadas. Deduz-se que na criação do pensamento social moderno,a categoria trabalho é gerador, pois o mundo do trabalho era o espaço que se introduziu o sujeitos sociais, porém a progressão das forças produtivas e da produtividade vai muito além do âmbito do trabalho porque a racionalidade que

entende o desempenho do tempo não pode ser a racionalidade de um discurso direcionado na lógica do trabalho e sim um diálogo racionado com a sociedade; o segundo elemento enfatiza a crise do socialismo real, ou seja, a decadência das experiências socialistas moldadas pelo modelo soviético, e essa decadência é analisada em dois sentidos : como crise de realização histórica e como crise dos referenciais

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