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A Descrição de Pobreza

Por:   •  9/6/2017  •  Dissertação  •  2.059 Palavras (9 Páginas)  •  302 Visualizações

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Universidade da Amazônia

Politica Social no Brasil contemporâneo

SERVIÇO SOCIAL – 3º SEMESTRE - NOITE

Profª Maria Lucia Dias Gaspar Garcia

ROTEIRO DE ESTUDO POLITICA SOCIAL NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Andre Gustavo

Fabio Sebastião Miranda Ferreira

Giovana Layse Silva Cardoso

Regiane do Socorro Carvalho dos Santos

Belém 2017

Desenvolvimento e Pobreza: uma análise crítica

Texto Luana Souza Siqueira

A pobreza é um problema de escassez, seja produto de um estágio ainda não suficientemente desenvolvimento, seja de uma crise. Em ambos os casos é pensado como um fenômeno transitório, não por falta de estrutura. Há também a concepção de que a pobreza é um produto de insuficiência de que é um produto de insuficiência de desenvolvimento, a pobreza é mais do que renda ou desenvolvimento humano inadequado, como também vulnerabilidade, falta de voz, poder e representação e a incapacidade do Estado desenvolver mecanismo de redução dos riscos que os pobres enfrentam.

Dentro dessa perspectiva existem duas formas de pobreza a relativa e absoluta. Na pobreza relativa, ocorre quando um individuo ou uma família tem o mínimo necessário para substituírem, mas não possuem os meios necessários para viver de acordo com  área onde estão inseridos, nem com pessoas de status social comparável.

Já a pobreza absoluta, ocorre quando um individuo ou grupo se encontra num nível abaixo do rendimento mínimo, o que não lhes permite comprar bens essenciais. A pobreza absoluta divide-se em pobreza primária, quando o rendimento permite apenas a manutenção, ainda que ao mais baixo nível. A pobreza secundária, ocorre quando o rendimento é suficiente para satisfazer as necessidades básicas, mas devido a má administração dos rendimentos, estas não são satisfatórias.

Sob a retórica de construir um mundo sem pobreza, o Banco Mundial na verdade incentiva a acumulação da riqueza socialmente produzida. Seja pelos incentivos “ as dividas publicas buscando soluções pontuais, com saídas temporárias das mais desumanas formas de vida, ou desenvolvimento econômico, tecnológico e científico sem atribuições igual do seu produto, o BM demonstra sua opção politica  nesta sociedade , de estrutura antagônicas.

Reafirmando sempre as nações pobres, mais uma vez, que a ajuda internacional é o único meio destas nações progredirem e se adaptarem á nova realidade global. Buscando investimentos através disso.

A concepção pelo Banco Mundial sobre os pobres, deve ser visto como administradores estratégicos de um portifólio complexo de ativos. Cidadãos em estado de vulnerabilidade social e econômica. Onde a renda é inadequável.

O Banco Mundial tinha como metas reduzir pela metade a proporção pessoas que vivem em situação de pobreza extrema(menos de 1 dólar por dia), fazendo a asseguração da educação primária e secundária até 2005, reduzir o patamar da mortalidade materna para ¾, assegurar acesso universal a serviços de saúde reprodutiva, implementação de estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável para todos até 2005, revertendo também a perda de recursos ambientais a redução da pobreza e a privação até 2015.

Elabora em parceria com universidades, que representou uma tentativa de compreensão, da realidade de mais de 60 países este estudo mostra que os pobres são agentes ativos, mas em geral não conseguem influenciar os fatores econômicos e sociais que determinam o bem-estar em uma perspectiva multidimensional sendo incorporados á analise e aspectos ambientais e psicológicos, neste contexto afirma, faz-se necessário “ouvir” diretamente aqueles que, há tempos, vivem quase sob as mesma condições de perícia e se mostram “incapacitados” para romper com o circulo vicioso da miséria.

No circulo virtuoso a pobreza é um fenômeno que faz parte da realidade de muitos países, nomeados de países designados por subdesenvolvidos, entre os quais Guiné-Bissau. Estes países sofrem de uma síndrome designado a literatura econômica por circula virtuoso da pobreza.

Para Amartya Sem a concepção de pobreza é vinculada á desigualdade de oportunidades e da privação  de necessidades básicas. Que a desigualdade é pensada de forma que cada um possua seu individualismo e problemas diferentes em questão, centrada no individuo e  na ausência de condições básicas, centrada no individuo e na ausência de condições básicas de sua existência como  o acesso á saúde, á educação, ao saneamento básico, á alimentação que de forma pública está estagnado os serviços. E individuo não ter condições econômicas de acesso a um serviço terceirizado.

Pobreza, “questão social” e seu enfrentamento

 Carlos Montaño

Na visão capitalista dos burgueses a causa pobreza é idealizada e feitichizado em pontos como estes, deficit de educação, problema de planejamento: individuo que não sabe planejar e problema de ordem-moral: tendência ao ócio, marginal.

No pensamento neoliberal a analise do pauperismo era observado como um problema individualpessoal e, portanto “devolve” à igreja e a ações da sociedade civil através da caridade tendo como responsabilidade a  intervenção social: emerge então o debate do “terceiro setor”, sobre a filantropia empresarial (ou “responsabilidade social”), do voluntariado. A autoajuda, a solidariedade local, o benefício, a filantropia substituem o direito constitucional do cidadão de resposta estatal (tal como no keynesianismo). Ou seja, os programas sociais são precarizados para haver investimento por meio do clientelismo cidadão para serviço que somente uma minoria terá acesso, exemplos que podemos ver na saúde e educação.

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