A Ditadura Militar Empresarial
Por: Mandy Rocha • 3/12/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 1.124 Palavras (5 Páginas) • 266 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
CAMPUS BAIXADA SANTSTA
FHTM III – 4° Termo
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Amanda Rocha
Ana Clara Caltabiano
Bruna de Oliveira
Elizabeth Cursino
Karina Almeida B.
Isabelle Laurenciano
SANTOS
2017
Sumário
Ditadura Militar no Brasil (1964-1985) contexto pré-ditadura 3
Ditadura Militar e sua conjuntura política 4
Poema 5
Ditadura Militar no Brasil (1964-1985) contexto pré-ditadura
O período conhecido como Ditadura Militar no Brasil ocorreu de 1964 a 1985. Antes de caracterizarmos esse marco histórico-político e social de anos aterrorizantes e de muita opressão no Brasil vamos contextuar os acontecimentos antecedentes. Em 1955 Juscelino Kubistchek havia sido eleito presidente da República, seu vice era João Goulart. Homem que baseou seu governo em uma economia desenvolvimentista, na qual o Estado intervinha e as portas estavam amplamente abertas para o Capital estrangeiro. Com a promessa de desenvolver em cinco anos o que seria feito em cinquenta, o Presidente da República lançou o Plano de Metas e a construção da nova capital do Brasil- a planejada Brasília. O Plano de Metas consistia em trinta e uma metas desenvolvimentistas que dinamizavam a industrialização e modernização no país, nas áreas de transporte, energia, siderúrgicas, educação, moradias populares e saneamento básico principalmente na região Sudeste. A região Sudeste foi alvo das migrações, o intenso êxodo rural contribui para o crescimento desplanejado dos centros urbanos e para o aumento da desigualdade e violência.
Em 1960 Jânio assumiu a presidência e era apoiado pela UDN (União Democrática Nacional), porém nesse período o país enfrentava uma crise causada pela política desenvolvimentista de Kubistchek que causou um expressivo aumento na dívida externa. Como estratégia para se tornar popular Jânio lanchou o slogan "varre, varre, vassourinha, varre varre a bandalheira" com o objetivo de frisar o seu combate a corrupção da época. Porém, seu vice, que era eleito separadamente, João Goulart, foi motivo de grande contradição em seu mandato. Em 24 de Agosto de 61, Jânio renunciou, um dia depois do jornalista Carlos Lacerda divulgar em rede nacional que o presidente pretendia dar um golpe. Nesse momento assumiu o então presidente da Câmara Ranieri Mazilli, pois seu vice estava em viagem na China. De 61 a 64 Jango, assim como era chamado João Goulart, implantou um governo conservador, que buscava uma reforma de base. Através dessas reformas, ou seja, reforma agrária, administrativa, educacional, e tributária a economia cresceria e a desigualdade diminuiria. Entretanto, a oposição acusava o presidente de Comunista e isso levou a classe média apoiar os militares, estes compareceram a Marcha da Família com Deus pela Liberdade em 31 de Março de 64, onde os militares tomaram o poder.
Ditadura Militar e sua conjuntura política
Castello Branco 1964-67
Instituiu o bipartidarismo, com o Movimento Democrata Brasileiro (MDB) e a Arena
Executou as primeiras medidas repressivas da ditadura
Aprovou a Constituição de 1967
Costa e Silva 1967-69
Após assumir a Presidência, intensificou a repressão militar contra todos os movimentos, grupos e focos de oposição política. O movimento estudantil promovia as maiores passeatas
Além de político, Emílio Garrastazu Médici, também era militar e teve sua posse no final de 1969. Seu período como presidente foi considerado o período de maior repressão e tortura de toda a Ditadura Militar, além de ter os maiores números de morte dos adversários. Foi nesse período, também conhecido como “anos de chumbo” que os “porões da ditadura” foram instaurados em presídios e delegacias e qualquer cidadão que fosse contra as ideias propagadas pelos ditadores eram torturados, mortos e desaparecidos. Médici também foi responsável por exterminar guerrilhas que lutavam contra o golpe. Segundo a UOL, mais da metade das 180 mortes da ditadura militar foram entre 1969 e 1974, sendo algumas dessas de grandes nomes como Carlos Lamarca e Marighella.
Apesar de toda censura dos meios de comunicação – para quem discordasse do regime – Médici usava-os como forma de ocultar as truculências da Ditadura e disseminar frases como "este é um País que vai pra frente" e "Brasil: ame-o ou deixe-o".
Outro fator que vale ser ressaltado foi a falsa ideia de “milagre econômico” que ele difundiu entre a população e nós, brasileiros, sofremos os impactos até hoje, principalmente por boa parte do setor público ter financiado seus investimentos por meio do endividamento externo e pelo choque do Petróleo que fez com que o preço fosse às alturas, acelerando a taxa de inflação no mundo todo, principalmente no Brasil já que não produzíamos e era necessário a compra de barris com o dinheiro destinado aos programas de desenvolvimento.
Geisel 1974-79
Lançou a proposta de abertura lenta, gradual e segura
Suspendeu a censura à imprensa e o AI-5
Figueiredo 1979-85
Enfrentou uma grave crise econômica
Aprovou a eleição direta para presidente a partir de 1988
Foi o primeiro presidente desde 1964 a não fazer o sucessor
INTERESSE DOS EUA
Não há dúvida da participação dos EUA e da premeditação do Golpe de 1964 no Brasil e do enorme desejo de retirar Jango do poder. Havia um enorme medo do país sofrer influências de Cuba e se tornasse socialista, além da má reputação que os EUA tinha na América Latina naquele período.
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