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A Hegemonia Nasce na Fabrica

Por:   •  21/3/2022  •  Resenha  •  481 Palavras (2 Páginas)  •  139 Visualizações

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a autora argumenta sobre a cultura política da crise que materializa a discussão sobre como as classes dominantes socializam a leitura da história “com a qual e pela qual apresentam seu projeto”. Essa argumentação tem como base o entendimento da cultura como espaço da hegemonia. Conclui-se que a luta pela emergência de uma nova cultura é o pressuposto que poderá criar as condições, o terreno para a hegemonia das classes subalternas, para a construção de um novo projeto social. Com isso possibilitou o fornecimento dos elementos teóricos e históricos para defender a posição de que a cultura política da crise, permite não apenas dar uma lógica para sustentação do pensamento político das classes trabalhadoras, já que a materialidade da crise econômica favorece as ideologias praticas em detrimento das ideologias críticas.

A partir dos anos 80, identificaram as contradições na relação entre a trajetória dos trabalhadores pelo acesso aos meios de proteção social, as estratégias utilizadas pelo patronato e os meios formais de o Estado gerir a reprodução da força de trabalho. o que resultou na suposição de que essa nova correlação de forças obrigou o capital a absorver as exigências do trabalho, o que também permitiu que a burguesia construísse o seu projeto e as suas estratégias de reciclagem das bases de constituição de sua hegemonia. O que se inclui a funcionalização do atendimento dessas demandas ao seu projeto político. Fora a natural motivação da burguesia exploradora, algumas outras variáveis politicas contribuíram para o desenvolvimento do processo: as formas de encaminhamento das exigências dos trabalhadores, o substrato político-ideológico de algumas das reivindicações e as consequências nefastas da crise econômica sobre os salários, o emprego e as condições de trabalho dos trabalhadores brasileiros, esgarçando suas tradicionais formas de organização, que foram afetadas pela crise dos referenciais teóricos e políticos.

Já a seguridade social, adquire materialidade sob argumentação de ser necessário mudar o sistema de seguridade existente, os adequando assim as reformas macroeconômicas. Apresentados dois movimentos básicos do processo de mudanças na seguridade social. o primeiro sendo de natureza molecular retratando o desenvolvimento histórico da ação do patronato na esfera da proteção social. E o segundo se referindo a atuação do grande capital e dos trabalhadores enquanto sujeitos coletivo. Do ponto de vista teórico, esses dois movimentos podem ser explicados pela intima relação existente entre base econômica e superestrutura jurídico-política ou entre regimes de acumulação e modos de regulação; no campo dos embates políticos das classes. Esse processo se inicia no âmbito das empresas, a generalização como proteção social dos assalariados somente é feita quando o Estado institucionaliza a verdadeira cidadania fordista. Podemos entender que essa pratica na empresa, determinou algumas das tendências da seguridade social brasileira. Como as relações entre Estado e o setor privado lucrativo e o não-lucrativo, assim como o padrão de diferenciação do consumo de serviços sociais entre trabalhadores dos grande capital e trabalhadores de consumidores: os demais, a de assistidos.

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