A Manifestação Popular
Por: Kalyel • 5/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.160 Palavras (5 Páginas) • 104 Visualizações
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 7
REFERÊNCIAS 8
1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho é parte do portfólio individual do 1º semestre do curso de serviço Social da UNOPAR, têm como objetivo mostrar as pessoas sobre a importância das manifestações populares na história do Brasil. Mostrando o descontentamento da população com as propostas do governo.
Proporciona aos gestores uma avaliação para discussão de alternativas de melhoria política e social para o país. Desse modo as manifestações populares tem sido uma boa forma da população reivindicar os seus direitos.
As manifestações têm o objetivo de demonstrar (em geral ao poder instalado) o descontentamento com relação a algo ou o apoio a determinadas iniciativas de interesse público. É habitual que se atribua a uma manifestação um êxito tanto maior quanto melhor o número de pessoas participantes. Os tópicos das manifestações são em geral do âmbito político, econômico, e social.
As manifestações tiveram duas fases demarcadas por características distintas, mas ambas organizadas online, através da rede social Facebook, mas principalmente via Twitter, principalmente pelo Movimento Passe Livre (MPL).
Na primeira fase vemos um não apoio da mídia, pouca participação da população e muitos conflitos violentos entre os manifestantes e a polícia, e um foco quase exclusivo na questão do valor do transporte.
No segundo momento, há uma grande cobertura da mídia, volumosa participação popular, além de aceitação de uma parcela maior da população, menos repressões policiais e atendimento de exigências quanto ao transporte.
2 DESENVOLVIMENTO
As primeiras manifestações sobre o tema dos transportes, na verdade, ocorreram em 2012. No Rio de Janeiro, na virada de 2011 para 2012 as passagens de ônibus aumentaram de R$2,50 para R$2,75, o que levou alguns movimentos de esquerda a organizarem um primeiro ato no inicio de janeiro de 2012, com o trajeto "Candelária-Central do Brasil", com os manifestantes encerrando o ato abrindo a porta dos ônibus para os trabalhadores entrarem sem pagar. Após a ação violenta da PMERJ, os manifestantes se dispersam dentro da Central do Brasil. Atos como esse que continuaram ao longo do ano, mas com no máximo 500 manifestante.
No ano de 2013, uma serie de manifestações populares ocorreu nas ruas de centenas de cidades brasileiras. Tendo inicialmente como foco de reivindicações a redução das tarifas de transportes coletivos, as manifestações ampliaram-se, ganhando um numero imensamente maior de pessoas e também novas reivindicações como o inadequado transporte público no país, contudo estes protestos apresentaram mais coordenação e força.
A policia militar, tentando reprimir os manifestantes usou bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. Essa violência contribuiu para que mais pessoas fossem às ruas para garantir os direitos de livres manifestações.
Sabemos que o contexto histórico do Brasil sobre manifestações populares proporciona um debate sobre a situação política do país. Fazendo com que os governantes repensem suas atitudes, e estudem novas maneiras de garantir os direitos dos cidadãos. Como aconteceu com essas manifestações onde obtiveram êxito, pois o governo tomou varias medidas para tentar atender as reivindicações e providenciou que as taxas do transporte público anteriores ao movimento ficassem validas.
Em Brasília, cerca de 35 mil pessoas ocuparam a esplanada dos ministérios. Após o lançamento de rojões, sinalizadores e pedaços de madeira pelos manifestantes, os policiais responderam com spray de pimenta e bombas de gás lacrimogênio. Em fuga, os manifestantes se concentraram em frente ao Palácio Itamaraty. Algumas pessoas ocuparam o espelho d'água do palácio e subiram na escultura Meteoro, de Bruno Giorgi. Diversos vidros do palácio foram apedrejados, holofotes foram destruídos, paredes foram pichadas e um manifestante chegou a atirar uma bomba incendiária que queimou parte da fachada do prédio projetado por Oscar Niemeyer.
A polícia militar conseguiu conter os manifestantes mais exaltados, mas em seguida tendas foram queimadas, e a Catedral de Brasília.
O prefeito de São Paulo Fernando Haddad, o governador do Estado Geraldo Alckmin e o Vice-Presidente
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