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A Serviço Social

Por:   •  16/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.898 Palavras (8 Páginas)  •  234 Visualizações

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O desenvolvimento do serviço social no período de 30 a 64,  mostram algumas evidencias significativa. A conjuntura de 30 a 45 e o surgimento da profissão no Brasil, com influência européia e área da saúde, não concentrou maior quantitativo de profissionais apesar de algumas, escolas terem surgido motivadas por demandas no setor. A formação profissional se pautou, desde o seu inicio, em algumas disciplinas relacionadas à saúde.

A expansão do serviço social no pais, ocorre  a partir de 1945, as exigência e necessidades de aprofundamento do capitalismo no Brasil, as mudanças ocorrem no panorama internacional, do termino da 2° guerra Mundial. Nesta década, a ação profissional na saúde também se amplia, a influencia norte-americana na profissão substituiu a européia, no nível de formação profissional, o marco desta mudança no Congresso Internacional de Serviço Social realizado em 1941, em Atlantic City (EUA) posteriormente foi criado e oferecido bolsas aos profissionais brasileiros e criação de entidades organizativas. Os assistente sociais brasileiros começaram a defender o ensino e a profissão nos Estado Unidos.  

Nesta conjuntura o novo conceito de saúde em 1948, foca os aspectos biopsicossociais, determinou a requisição de outros profissionais para atuar no setor, entre eles o assistente social, surge de organismos intencionais com agravamento das condições de saúde da população dos paises periféricos e teve vários desdobramento. Ênfase em equipe multidisciplinar -  solução racionalizada encontrada, suprir a falta de profissionais a utilização de pessoal auxiliar em vários níveis; amplia a abordagem na saúde, introduz conteúdo preventivistas e educativos; cria programas prioritários na universalizar e atenção médica e social.

Outro fator importante à consolidação da política nacional de saúde com ampliação dos  gastos com a assistência medica, o assistente social vai atuar nos hospitais colocando-se entre instituição e a população, viabilizando o acesso dos usuários aos serviços e benefícios, o profissional utiliza-se as ações: plantão, triagem ou seleção, encaminhamento, concessão de benefícios e orientação  previdenciária. As

Proposta  realizada na saúde, da década de 50,  principalmente nos Estados Unidos como “medicina integral”, a “medicina preventiva” e seus desdobramento a partir de  60,  como a “medicina comunitária” não tiveram repercussão no  trabalho dos assistentes sociais na saúde  no Brasil. Profissionais mantiveram como lócus central de sua  ação os hospitais e ambulatórios, apesar de os centros de saúde, segundo Costa(1986),  foi criados a partir de meados da década de 20, os serviços básicos eram a higiene pré-natal, infantil, pré-escola, tuberculose, verminose, laboratório as atividades tinham fundamental proposta introjetar a educação sanitário por intermédio de educadores de higiene, professores instruídos em assuntos sanitários. Os centro de saúde contavam, para desenvolvimento com médicos, enfermeiros e visitadores. Os assistente social não foram absorvidos neste espaço senão muito mais tarde, em 1975. A constatação  cabe a seguinte pergunta: por que os assistentes sociais na saúde priorizaram suas ações no nível curativo e hospitalar? Para responder, a exigência concentrava-se n ampliação da assistência medica hospitalar e os profissionais eram importantes para lidar com a contradição. Na saúde os visitantes conseguiam desenvolver as atividades que poderiam ser absorvidas pelo assistente social.

O serviço social sofreu profundas transformação, no pós 1964, tiveram rebatimento no trabalho do assistente social e área da saúde. A profissão se desenvolvia até aos anos 60, não teve polemica de relevo ameaçasse o bloco hegemônico conservador, dominou a produção de conhecimento como as entidades organizativas e o trabalho profissional. Nos ano 60, se modifica, surgindo um debate na profissão questionada o seu conservadorismo, essa discussão não surgiu de forma isolada, mas com respaldo das questões levantas pela ciências sócias e humanas, em torno da temática do “desenvolvimento” e nas repercussões na America Latina. Essa critica foi abordado pelo golpe militar de 1964, com neutralização dos protagonistas sócio-políticos comprometidos com a democratização da sociedade e do estado (Bravo, 1996).

Principal responsável pela elaboração teórica do serviço social, no período 1965 a 1975, foi o centro brasileiro de cooperação e intercambio em serviços sociais(CBCISS). Este difundiu “perspectiva modernizadora” no sentido de adequar a profissão às  exigências postas pelos processos sócio-políticos emergente no pós 1964 (Netto, 1996).

Na  distensão política, 1974-1979, o serviço social na saúde não se alterou, apesar do processo organizativo, o aparecimento de outras direções para a profissão, do aprofundamento teórico mais geral da sociedade. Ressalta-se exceção à essa tendência um artigo publicado na revista serviço social e sociedade, por Nicoletti (1979).

Na década de 1980, Brasil foi um período de grande mobilização político, como também de aprofundamento da crise econômica que se evidenciou na ditadura militar, um motivo significativo na saúde coletiva, ocorre no serviço social, a ampliação do debate teóricos e algumas temáticas como Estado e as políticas sociais fundamentadas no marxismo. O movimento sanitário construído desde os meados dos anos 70, conseguiu avançar a propostas de fortalecimento do setor publico, ao modelo de privilegia mento do produtor privado, como marco a 8° Conferencia Nacional de Saúde, realizada em 1986, em Brasília. Ao modelo de proteção social, a Constituição Federal de 1988 é uma das mais progressistas, a saúde com assistência social e a Previdência social integra a Seguridade Social. À saúde coube cinco artigos(art.196-200) neste esta escrito que é um direito de todos e dever do Estado, e a integração dos serviços de saúde regionalizada e hierárquica, constituindo um sistema único.  A discussão da saúde em dois blocos antagônicos: um formado pela Federação Brasileira de Hospitais (FBH) e pela Associação das industria farmacêuticas(internacionais) defendia a privatização dos serviços de saúde, e outro denominado Plenário Nacional da Saúde, que defendia os ideais da reforma sanitária. A premissa básica e a compreensão de que a saúde e um direito de todos e um dever do Estado, a vitoria das proposição da reforma sanitária deveu-se a eficácia da Plenária, via sua capacidade técnica, pressão sobre os constituintes e mobilização da sociedade, e à Emenda Popular assinada por cinqüenta mil eleitores e cento e sessenta e setes entidades( Teixeira, 1989; Bravo, 1996).

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