A Violência Domestica
Por: Bruna Soares • 28/9/2022 • Projeto de pesquisa • 743 Palavras (3 Páginas) • 167 Visualizações
Madeiro (2020) relatou que no ano de 2018, 581.913 mulheres morreram no Brasil e afirmou que as doenças correspondem a mais de 90% das causas dos óbitos. O jornalista ainda acrescentou que as doenças cardiovasculares são as que mais provocam a morte nas mulheres, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2022) corrobora tal informação, relatando que ainda é a principal causa de mortes da população feminina.
Madeiro ainda destacou que as mulheres sofrem também com altas taxas de mortalidade por problemas como câncer, diabetes e hipertensão. O câncer de mama e câncer do aparelho reprodutivo aparecem nas 9ª e 10ª posições de mortalidade, respectivamente. O autor explicou que as doenças cardiovasculares seguem, não só no Brasil como no mundo todo, como as maiores causadoras de mortes entre as mulheres (MADEIRO, 2020).
Conforme abordado pelo Ministério da Saúde, a sociedade brasileira se mobiliza, durante o mês de outubro, para conscientizar a população sobre o câncer de mama e a importância de seu diagnóstico precoce. Segundo o Instituto Nacional de Câncer, no ano de 2018, 17.572 mulheres vieram a óbito por causa do câncer de mama.
Entretanto, embora essa ação seja extremamente fundamental, é importante ressaltar outros cânceres que também afetam drasticamente a população feminina, dentre eles, no ano de 2018: câncer de cólon e reto (9.995 mortes de mulheres), câncer de colo de útero (6.526 óbitos de mulheres) e câncer de traqueia, brônquios e pulmão (12.346 motes de mulheres) De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (2021), estima-se cerca de estima-se a ocorrência de 12.440 ocorrências de novos casos de câncer de pulmão entre mulheres para cada ano do triênio 2020-2022, no Brasil. Em 2019, aconteceram 12.621 óbitos por câncer de pulmão em mulheres.
De forma complementar, conforme o Boletim Epidemiológico, publicado no ano de 2021, a distribuição dos óbitos femininos em 2019 foi de 583.896 mulheres com 10 ou mais anos de idade, no Brasil. O Boletim informou que, nesse mesmo ano, as quatro maiores taxas brutas de mortalidade foram pelas mesmas causas de óbito, que são: doenças do aparelho circulatório (DAC) (184,9/100 mil), neoplasias (119,8/100 mil), doenças do aparelho respiratório (84,5/100 mil), doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas (47,6/100 mil) (BRASIL, 2021).
Ainda referente ao ano de 2019, o Boletim Epidemiológico (2021) indicou que houve uma inversão de posição entre a mortalidade por causas externas (Acidente de transporte, Agressões, Lesões Autoprovocadas Intencionalmente, Outras Causas Externas De Lesões Acidentais e Eventos Cuja Intenção É Indeterminada) pelas doenças do aparelho circulatório (DAC), mesmo tendo acontecido um aumento em ambas as taxas.
Ainda, segundo o Boletim Epidemiológico (2021), as 10 maiores causas de mortalidade feminina foram (taxa bruta de mortalidade de mulheres maiores de 10 anos de idade por 100 mil mulheres):
1.Doenças do aparelho circulatório (184,9)
2.Neoplasias (119,8)
3.Aparelho respiratório (84,5)
4.Doenças endócrinas (47,6)
5.Aparelho digestivo (29,0)
6.Causa externa (28,9)
7.Aparelho geniturinário (26,9)
8.Doenças infecciosas (26,2)
9.Sistema nervoso (26,1)
10.Transtornos mentais (4,9)
Ainda com as estatísticas do boletim, pôde se observar que entre a faixa etária de 10 a 29 anos, a maior taxa de morte em mulheres foi gerada
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