A Visita Domiciliar

VISITA DOMICILIAR

TRABALHO

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A visita domiciliar é um instrumento utilizado no âmbito das competências do assistente social, como meio para conhecer a realidade in loco, mas existe uma linha tênue entre a visita domiciliar ética e a que extrapola e viola direitos.

A visita domiciliar é um instrumento utilizado pelo profissional do Serviço Social, com a finalidade de conhecer a realidade e obter dados que facilitem e viabilizem os direitos dos usuários e tem como objetivo conhecer as condições (residência,bairro) em que vivem tais sujeitos e apreender aspectos do cotidiano das relações.

Ao realizar visitas domiciliares, os assistentes sociais têm a oportunidade de observar a dinâmica familiar, a estrutura física do lar, a relação entre os membros da família e outros fatores que podem influenciar a vida cotidiana e o bem-estar dos indivíduos. Esta “imersão” no ambiente doméstico permite uma avaliação mais completa da situação e facilita o direcionamento das orientações.

As visitas domiciliares propiciam a percepção de situações que não são observadas durante o atendimento institucional, possibilitam um novo olhar, uma vez que, você terá acesso direto à vida privada dos usuários e/ou famílias que estão sendo atendidos. Essa abordagem profissional bem contextualizada, permite uma compreensão mais aprofundada das expressões sociais que porventura estejam ocorrendo.

Objetivos e praticabilidade:

Estabelecer uma relação de confiança:

1- Compreender o contexto familiar;

2- Avaliar as necessidades e recursos disponíveis: bem como possíveis direcionamentos que precisam ser efetivados;

3- Planejar intervenções personalizadas que abordem as necessidades e objetivos específicos dos usuários;

4- Incentivar o protagonismo e autonomia: poderão ser fornecidas orientações, suporte e acesso a serviços que contribuam para a superação de desafios e o alcance de seus objetivos;

5- Prevenção e intervenção precoce: contribuir para a identificação antecipada de
situações que necessitem de intervenções. Durante a observação, interação com os
usuários e membros da família, podem ser detectados sinais de dificuldades, abuso,
negligência, entre outros. Isso permite uma intervenção precoce e focalizada na
prevenção das expressões sociais e promoção do bem-estar;

6- Identificação de necessidades não declaradas: entrevista na instituição, em muitos casos, não mostra a percepção do “todo”, e por vezes, os usuários têm receio de relatar sobre determinados assuntos devido o contexto e a dinâmica do ambiente de trabalho do profissional que está atendendo, como também, outros motivos podem aflorar, por exemplo, a não vinculação com o profissional, estar sendo monitorado por alguém ou outras situações, e diante desse contexto não serem perceptíveis as expressões sociais que ele (o usuário) esteja enfrentando. Sendo assim, o assistente social terá dificuldade para intervir no que lhe cabe, neste caso é imprescindível a visita domiciliar agendada, a qual irá proporcionar uma visão holística, com maior possibilidade de assertividade nas orientações;

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