A tendência da bipolarização das Classes Resumo
Por: Hericka Valente • 5/7/2017 • Resenha • 417 Palavras (2 Páginas) • 509 Visualizações
2.2 A tendência da bipolarização das Classes.
Segundo analise estrutural baseada neste método, e a constituição das classes fundamentais Marx observa uma possível divisão social entre tais classes (burguesia e proletariado). Em sua visão as outras classes tendem-se a unir as duas. Como no Manifesto do Partido comunista, onde Engel afirma a ideia de Marx.
Baseado em Marx, Braverman(1987) defende a “proletarização” dos setores de Classe Média.
Braverman atualizou a reflexão de Marx que parecia não ter aprovação no século XX. O que ocorre atualmente, mesmo que uma possua caráter distinto. Mesmo que exista divisão da classe no cotidiano social capitalista ocorre uma grande “desprotetatização”, o aumento da classe média e uma variação heterogênea de classe, porém não nega o caráter fundante das capitalistas e trabalhadora, que contradiz a tendência de Marx. A exploração dos trabalhadores retirada da mais valia que era a proteção por trabalhadores livres, mas obrigados a vender sua força de trabalho a burguesia criada no MPC, ou seja, duas classes fundamentais no MPC.
2.3 Os níveis de concretização das Classes e sua multiplicidade e heterogeneidade.
De acordo com o texto anterior que trata as classes fundamentais, além do MPC, a sociedade se baseia em um crescente complexo, apresenta um grande número de classes distintas. Reconhecida em Teoria da mais-valia, a existência de classe além das duas fundamentais, quando Marx afirma que “a constituição real da sociedade [...] de maneira alguma consiste unicamente na classe dos trabalhadores e na classe dos Capitalista Industriais” (Marx, 1983, v.II, cap. XVII, 6, p.928).
A diversidade de classes frisada em vestígios pré-capitalista (Ex.: Produtor Rural, Comércio Familiar e o Artesão) e as novas formas, mesmo que pouco desenvolvida como trata Lojkine, em A Classe Operária em Mutações, 1990, ou Oliveira em O Ornitorrinco em 2008 (Ex.: Classe que trabalham com a informação, ou a alta burocracia política estatal classes complementares da atividade produtiva como os trabalhadores “improdutivos”, domésticos empregados que não produzem mais-valia) ou até as classes intermediarias em as duas fundamentais (Gerente, Engenheiro, Trabalhador Terceirizado ou autônomo com qualificação, que participam da classe média).
Portanto, não podemos nos contradizer a existência de duas classes fundamentais no MPC, mesmo com complexa diversidade das classes em geral. Porém, analise estrutural do MPC nos mostra a heterogeneização do modo de produção das classes, enquanto o estudo no nível mais conjuntural, ou da formação social, destaca a exposição concreta da diversidade das classes sociais.
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