ABEPPS itinerante
Por: daiialmeida • 24/4/2019 • Trabalho acadêmico • 532 Palavras (3 Páginas) • 120 Visualizações
Palavras chave: ABEPPS, Ensino da pratica, Estágio, Questão social, Intervenção profissional, Competência profissional.
A TRANSVERSALIDADE DO ENSINO DA PRATICA NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL E O PROJETO ABEPSS ITINERANTE.
O artigo de Claudia Santos e Franscini Pini, tem como objetivo esclarecer nosso entendimento sobre o ensino da prática e sua relação com o estágio,na perspectiva do debate que ocorreu durante o modulo I do projeto ABEPSS itinerante.
Inicialmente, as autoras abordam algumas questões referentes aos estudantes das fases iniciais do curso de serviço social, relatando que há um distanciamento do ensino da prática no serviço social.Na esteiradas críticas o seu mote estritamente ‘’teoricista’’, uma vez, argumenta-se, inexistirem disciplinas voltadas a prática, não obstante a falta de estágios nas fases iniciais da graduação. Basificado nesse argumento as autoras recorrem a contexto histórico da profissão, o qual somente com o novo currículo de 1996, pela antiga associação brasileira de ensino em serviço social (ABESS),rompe-se tal distanciamento. O até então existente, a saber, de se limitarà competência técnica operativa ou técnica política, transforma-se, também, na absorção de elementos teóricos e éticos. Esta relação entre teoria e praticaéestruturada no referencialmarxista, dando possibilidade a uma gama de diversidade entre elas. Entretanto reconhecem que há um distanciamento referente ao mercado de trabalho.
As autoras afirmam que o embasamento teórico é essencial para compreendermos a realidade,enfatizam, ainda, que o objeto a ser estudado já existe, sendo uma parte da prática social o qual pode ser reconhecido pela sua essência. Portanto a teoria oferece o conhecimento desse objeto, mas não sua transformação. Toda disciplina teórica serve para materializar seu objeto de estudo. Sendo assim, teoria e pratica constituem uma unidade na diversidade, ou seja, são categorias diferentes, porém reciprocamente complementares.
Ademais, desmitificam a idéia que o estagio e o único lugar para se ter contato com a prática, argumentando que durante nossa formação, no interior das disciplinas há um contato constante com a realidade social. Reforçando que o estagio obrigatório somente na 5ª fase é essencial para criarmos uma capacidade melhor para lidar com situações diversas, com complexidades diferentes, fundamental o preparo para melhor assistência possível ao usuário.
Entretanto, o estágio é, sim, um momento privilegiado, que nos possibilita exercitar a articulação entre a universidade e a sociedade, assim como a articulação entre o ensino, pesquisa e extensão. Além do fato de ser o momento para pôr em prática todo conhecimento teórico adquirido durante as fases iniciais.Nesse esteio se adquirem instrumentais e habilidades adequadas para a intervenção crítica. Ainda, o estágio constitui-se como um momento para a reflexão, construção, consolidação dos diversos conhecimentos que regem o ensino teórico pratico.
Referente a um ensino teórico pratico, afirmam que teoria e prática percorrem por toda a graduação, seja em disciplinas, seminários temáticos, atividade complementares, monitoria, estagio curricular, pesquisa e extensão. Reforçam que o conhecimento teórico é reprodução ideal do movimento real, nisso primordial, pois oferece conhecimentos sobre as expressões da questão social. Um maior aprofundamento sobre e um engajamento critico para a intervenção profissional. Ademais, é essencial o exercício do estágio, pois também o domínio teórico que orientará suarealização mais consequente.
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