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ANÁLISE CRÍTICA DO FILME/DOCUMENTÁRIO: O DIA QUE DUROU 21 ANOS

Por:   •  10/2/2016  •  Resenha  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  4.130 Visualizações

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Alunas: Jozadake Petry Fausto Vitorino e Natália Aparecida Pereira

Análise crítica do filme/documentário: O Dia que Durou 21 anos

        Trata-se de um documentário inédito, escrita por Flávio Tavares, com imagens reveladoras, que mostram como os Estados Unidos da América, decidiram interferir na política do Brasil. Um país imenso com um vasto potencial econômico e de liderança, sendo quê, os Estados Unidos não queria perder o poder. O plano formulado pelos Estados Unidos foi secreto e obscuro, entre muitos contra o poder público, sendo, revelado, uma rica coleção de documentos confidenciais americanos desde o início do golpe militar até dois de abril, quando Goulart deixou o País.

        Naquela ocasião, Lincoln Gordon Embaixador e político americano que transformou a história política brasileira, enviado ao Brasil porque falava um pouco de português, Gordon chegou ao governo de Jânio Quadros com a missão de bloquear todas as ações de João Goulart. É possível ver entre algumas conversações, que Kennedy e Gordon chegam ao objetivo de provar que Goulart era muito esquerdista, e a reforma agrária, ao qual Goulart peleja, era apenas mais munição para o argumento deles, chegando à conclusão que as recentes ações de Goulart e Brizola levam o Brasil a um governo comunista como Fidel Castro fez em Cuba. Ações estas que representam uma ameaça aos interesses dos EUA.

        Foi durante a gestão de Kennedy, e não durante a de Johnson, que a CIA começou a expandir ações em São Paulo e em outras partes do país. A CIA desenvolvia suas atividades clandestinas por todo o Brasil, e criou o que chamavam de “condições para o golpe”. Sendo nos anos 60, o país passa a ter consciência da necessidade de avançar na democracia e nação.

        Uma das questões mais sérias, a vida camponesa e nordestina, é quando a massa rural começa a ocupar terras e a formular grandes marchas por disputas pelo campo. O discurso do presidente João Goulart, nos anos 1962 foi expressivo, frente às dificuldades a serem enfrentadas, no momento de ação no país: “Não podemos obter também lucros excessivo, lucros que a enriqueçam muito depressa em detrimento do interesse nacional, ou a custa do empobrecimento do país”.

        Segundo jornalistas e entrevistadores, os Estados Unidos, não admitia em nenhuma hipótese outra Cuba ou outro governo, deixando claro, que está determinado a garantir a sobrevivência do sistema e do sucesso dos americanos. Os americanos não queriam que a política externa do Brasil fosse brasileira, queriam colocar os interesses do Brasil à cima de tudo. A questão, não era Goulart ser comunista, mas sim, que ele era ameaçador com a esquerda brasileira, isso preocupava os agentes americanos. Para financiar um composto de enfraquecimento de desestabilização do governo João Goulart, para que ele não se perpetuasse na presidência da república foram criados os IPES, com o objetivo de realizar pesquisas e estudos sociais, considerado o “ovo da serpente do golpe militar”.

        Para que a população aceite o golpe militar de 64, foram transmitidas pela mídia: filmes que passavam nas sessões de cinema e eram transmitidos para os funcionários (operariado) no intervalo do horário de almoço. Os operários eram levados para o interior do Nordeste e Minas Gerais para não atrapalhar o andamento do Golpe Militar de 64, e assim eram disseminados. Em 62, a eleição foi criada o IBAT, cobertura para ascender o que estava por trás da ação dos Estados Unidos, para derrubar João Goulart. Logo após foi denunciado pela câmera que o IBAT era uma cobertura com conspirações, a fim de comprar os deputados, o discurso dos deputados era: eu fui financiado. A todo instante, as emissoras financiadas pelo IBAT transmitiam algo contra João Goulart, a reforma agrária, o deputado Brizola e a desapropriação das concessionárias que não haviam cumprido com o seu dever. Kennedy estava aparentemente muito empenhado em políticas hostis, quando foi assassinado. Havendo o “golpe de Estado”, e a “posse do presidente da república Lyndon Johnson”, em 12 de novembro de 1963, era dada a continuidade no que Kennedy havia deixado.

        As nações Americanas justificam que Johnson não poderia e não exerceria uma formação de outro governo comunista no hemisfério ocidental, por um lado, Goulart (Presidente) está definitivamente engajado numa campanha ditatorial, com ataques e interesses econômicos e Jango, com o seguinte discurso: “Queremos um Brasil Socialista, sem miséria e sem Fome”. O governo de João Goulart quer a solidariedade do povo, para reafirmar os seus propósitos inabaláveis, reafirmando não apenas a reforma agrária, más também a reforma tributária, prevalecendo das seguintes indagações: pelo voto do analfabeto, pela emancipação econômica, pela justiça social e ao lado do povo o progresso do Brasil. João Goulart, estava aceitando agrupar com a CGT- grupos de radicais e a ativa participação junto aos partidos comunistas.

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