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ATPS COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

Por:   •  1/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.740 Palavras (11 Páginas)  •  179 Visualizações

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UNIVERSIDADE

Anhanguera-Uniderp

Centro de Educação a Distancia

PÓLO PADRÃO

SERVIÇO SOCIAL

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS

Profª. Ma.Maria de Fátima Bregolato Rubira de Assis

Campo Grande – MS 22 de Abril de 2013.

                                                       APRESENTAÇÃO

Esta síntese tem como objetivo apresentar de forma resumida, o surgimento do serviço social, mostrando assim como ocorreu o seu processo de profissionalização. Sendo assim, o serviço social é uma profissão dinâmica, e um belo processo histórico. Com fundamentos que foram estruturados no final do século XIX, foi quando se consolidou o processo de industrialização, conhecido na historia da humanidade como REVOLUÇÃO INDUSTRIAL. Essa revolução facilitou a consolidação do capitalismo, que no final do século, criou um novo perfil, gerando um impacto na estrutura societária, neste cenário de grande questão social, surgiram às bases estruturadoras do sérvio social, assim durando muito tempo, que esteve a serviço da burguesia, recebendo forte influência da doutrina social, desenvolvida pela igreja católica.

Segundo Paulo Netto (2001), se caracterizado por impactos significativos na societária decorrendo das contradições surgidas nesse sistema. No seu principio, o serviço social serviu aos propósitos da burguesia, que utilizou os primeiros profissionais da área, de forma indireta, para amenizar os conflitos surgidos entre a crescente classe operaria absorvida pelo sistema capitalista, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos da América.

No principio o serviço social, possuía um caráter de filantropia, durante muito tempo , mesmo assim se manteve, aderindo posteriormente aos dogmas da doutrina social da igreja Católica, dando aspecto humanista á profissionalização na área, perfil que foi incorporado no inicio do século passado pelo serviço social desenvolvido no Brasil.

Com o desenvolvimento na Europa e Estados Unidos, o serviço social se tornaram o centro de referencia do capitalismo, isso logo no inicio do século XX. Nesses países foram desenvolvidos esforços no sentido de viabilizar profissionalização do Serviço Social .Percebe- se que o serviço social desenvolvido na America não apresentava o mesmo perfil provindo da burguesia européia , este por sua vez teve as suas formulações vinculadas ao pensamento sociológico – conservador , que também teve a doutrina da Igreja Católica.

No Brasil a partir de 1940 a 1950 o serviço social brasileiro recebeu influência Norte Americana tecnicismo, da psicanálise, bem como da sociologia de base positiva e funcionalista sistêmica. A idéia era de ajuntamento e de ajuda psico-social , teve inicio a pratica de Organização e Desenvolvimento de Comunidade , além do desenvolvimento das peculiares abordagens individuais e grupais.Com isso a supervalorização da técnica , considerada autônoma e como um fim em si mesmo, e com base na defesa da neutralidade cientifica , a profissão se desenvolve através do Serviço Social de caso , Serviço Social de grupo e Serviço Social de comunidade.

Já nos anos de 1960 a 1970 tem um movimento de renovação na profissão que se expressa em termos da reatualização do tradicionalismo profissional, quando acontece uma ruptura cm o conservadorismo. No ano de 1980 inaugurou se o debate da Ética no Serviço Social, buscando- se romper a ética da neutralidade e com o tradicionalismo filosófico fundado na ética neotomista e o humanismo cristão. Assumindo assim claramente no código de ética profissional aprovado e 1986, a idéia de compromisso com a classe trabalhador. Em 1990 os efeitos do neoliberalismo da flexibilização da economia e reestruturação no mundo do trabalho, minimalização do estado e da retratação os direitos sociais. Ampliando assim os campos de atuação, passando a atuar no chamado terceiro setor, nos conselhos de direitos e ocupa funções de assessoria entre outros. Em 2000 esta conjuntura provoca novas disputas em torno da questão social e do papel a ser cumprido pelas políticas sociais.

O conselho de fiscalização das profissões no Brasil tem origem nos ano de 1950, quando o Estado regulamenta profissões ofícios considerado liberais. O serviço social tem o caráter sócio-político, critico e interventivo, que se utiliza de instrumental cientifico multidisciplinar das ciências humanas e sociais para analise e intervenção nas diversas questões social. Isso nas mais diversas áreas na saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça. Marcando assim, a criação do CFAS e dos CRAS, hoje denominados CFESS e CRESS, com o efeito da jurisdição do CRESS, o território nacional foi dividido inicialmente em 10 regiões, tendo em cada uma delas mais de um estado ou território exceto São Paulo que se denomina e desmembraram e chegaram em 2008 a 25 CRESS e 2 secionais de base estadual. Esta fiscalização se restringia á exigência da inscrição do profissional e pagamento do tributo devido. Tendo assim o papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, com isso ele faz intervenções, por meio de uma ação global de cunho sócio educativo e de prestação de serviços. Essa é umas das poucas profissões que possui um projeto profissional coletivo e hegemônico denominado projeto ético político, que foi construído pela categoria a partir das décadas de 1970-1980 que expressa o compromisso da categoria com a construção de uma nova ordem societária, mais justa, democrática e garantidora de direitos universais. Esse projeto tem seus contornos claramente expressos na lei 8662/93, no código de ética profissional de 1993 e nas diretrizes curriculares. A profissão de assistente social surgiu no Brasil na década de 1930. Com a oficialização do curso superior de serviço social pela lei n. 1889 de 1953. Em 27 de agosto de 1957, a lei 3252 juntamente com o decreto 994 de 15 de maio de 1962, regulamentou a profissão. Com a virtude das mudanças ocorridas na sociedade e no seio da categoria um novo aparato jurídico se fez necessário de forma a expressar os avanços da profissão e o rompimento com a perspectiva conservadora. A profissão hoje se encontra regulamentada ela lei 8662 de 07 de junho de 1993 que legitima o Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais. No ano de 1993 após um rico debate com o conjunto da categoria em todo o país, foi aprovada a quinta versão do Código de Ética profissional, instituída pela resolução 273/do CFESS.

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