TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

ATPS - Competências Profissionais

Por:   •  15/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.094 Palavras (17 Páginas)  •  225 Visualizações

Página 1 de 17

[pic 1]

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

PÓLO PRESENCIAL: PIRASSUNUNGA

CURSO: SERVIÇO SOCIAL

Ana Carolina Carvalho Martins – 4351855413

Fernanda Aparecida da Silva – 4311808503

Lidiane Macedo Rosa – 4311808515

Mayra Cristina Selim de Souza – 1299928042

Sandra Cristina Monte Dozena – 4355825602

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS – ATPS

COMPETÊNCIAS PROFISIONAIS

PROFESSORA TUTORA EAD: Celina Antonia da Silva.

PIRASSUNUNGA - SP

2015

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        03

2. AS FORÇAS POLITICAS E AS DEMANDAS NO CONTEXTO DE ELABORAÇÃO

DA LEI 8.662/1993        04

3. LEI 8662: RELEVÂNCIA E PRINCIPAIS ASPECTOS PARA O SERVIÇO SOCIAL.        07

4. PRINCIPAIS ASPECTOS DA RESOLUÇÃO CFESS Nº 569 DE 25 DE MARÇO

DE 2010.        09

5. O PAPEL DO ASSISTENTE SOCIAL NA ATUALIDADE: PROBLEMAS E

DESAFIOS ENCONTRADOS NO SEU COTIDIANO.         10

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.        13

REFERÊNCIAS        14

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA        15

  1. INTRODUÇÃO

                O surgimento do Serviço Social como profissão está relacionado à contradição existente entre a classe trabalhadora e a burguesia, ou seja, é nesta relação conflituosa que nasce a questão social, objeto de estudo do Serviço Social.

                As primeiras escolas de Serviço Social no Brasil surgiram por volta dos anos de 1930 e foram criadas sob a égide dos poderes dominantes: burguesia industrial, oligarquias cafeeiras e, sobretudo, da Igreja Católica e do Estado.

        A assistência ocorria de forma benévola, caritativa com uma direção política do Estado para o controle social. Não existia uma análise crítica dos fatores geradores dos conflitos de classe e as pessoas marginalizadas eram consideradas como desajustados socialmente. Nesta época a prática profissional desenvolvida era alienada e alienante, isto é, os profissionais eram meros executores de políticas sociais.

Com o surgimento de novas demandas sociais, um reposicionamento também foi exigido dos profissionais de Serviço Social, no qual pudessem unir a prática com a teoria, desvinculando-as do assistencialismo e da caridade.

A questão principal em seu reposicionamento foi a de um profissional que garantisse os direitos dos usuários, de acordo com as reais necessidades destes, e que com engajamento e ética, atuassem embasados na situação econômica e política do Brasil.

O presente trabalho tem por objetivo traçar uma breve análise sobre a trajetória e evolução da profissão e do perfil do assistente social, que passa a ter uma postura interventiva para efetivação dos direitos dos cidadãos, mudanças essas ocorridas entre os anos de 1970 e 1980, durante o processo de redemocratização da sociedade brasileira, direitos esses garantidos a partir da Constituição Brasileira de 1988. Destacar o rompimento do atendimento caritativo e robótico, passando a ter embasamento teórico, prático e metodológico para adaptação e enfrentamento das novas demandas que continuam a surgir e a instituição do Código de Ética, que fundamentou os valores profissionais do Serviço Social, esclarecendo assim os direitos e deveres perante a sociedade.

2. AS FORÇAS POLÍTICAS E AS DEMANDAS NO CONTEXTO DE ELABORAÇÃO DA LEI 8.662/1993.

A elaboração do projeto ético-político do Serviço Social é permeada pela concepção sócio-histórica da profissão e pela dinamicidade do seu compromisso com a construção de uma sociedade humana, digna e justa. Desta forma analisar-se-á o contexto histórico que culminou na elaboração desta importante Lei nº 8.662/93.

Em 1950 ocorre por parte do Estado a regulamentação das profissões e os ofícios considerados liberais, criando assim, os Conselhos de fiscalização, que tinham como foco principal a função controladora e burocrática. O Serviço Social foi caracterizado juridicamente como uma profissão liberal, considerada uma das primeiras profissões da área social a ter aprovada a sua lei de regulamentação que ocorreu em 27 de agosto de 1957 através da Lei nº 3.252.

Através do decreto 994 datado em 15 de maio de 1962, regulamentou-se a Lei 3.252 e a maior contribuição deste decreto foi a determinação da criação dos conselhos Federal e regionais da profissão, tidos como representações legais e legítimas para com o Estado, frente a necessidade de normatizar e fiscalizar o exercício profissional. Estipulou-se que competiria ao CFAS (Conselho Federal de Assistentes Sociais) e aos CRAS (Conselhos Regionais de Assistentes Sociais) a disciplina e fiscalização do exercício profissional. As atividades dessas entidades restringiam-se apenas na fiscalização da inscrição do profissional e no pagamento do tributo devido.

A profissão manteve um viés conservador, de controle da classe trabalhadora, desde o seu surgimento até a década de 1970, isto é, durante este período o exercício profissional esteve ligado às práticas do Serviço Social tradicional, guiado pelo empirismo e pela burocratização, orientado pela ética liberal-burguesa, seguindo a concepção positivista-funcionalista, orientando-se por pressupostos acríticos, negava-se a ação da questão social suas causas e efeitos. Esse conservadorismo se refletiu também nos Conselhos Federal e regionais de Serviço Social que exerciam meramente o papel burocrático e disciplinador do exercício profissional, a legislação profissional era pautada em princípios neotomistas e positivistas sendo expressa nos Códigos de Ética de 1947, 1965 e 1975.

Em 1976 o curso de Serviço Social passa a ser ofertado nas instituições de ensino superior, marcando de forma decisiva o processo de renovação da profissão, ocasionando um impacto na formação do assistente social com a instauração do pluralismo teórico, ideológico e político.

Foi a partir da inserção do Serviço Social no contexto universitário e do avanço nos debates promovidos pelas entidades da categoria em meio às lutas pelas liberdades civis e políticas, favorecidas pela crise do “milagre econômico” – reflexo da crise mundial capitalista iniciada nos anos 1970 - que emergiu, no seio profissional, a direção de “intenção de ruptura” com o tradicionalismo. Sob a égide de um novo embasamento teórico-metodológico, de inspiração marxista, do estímulo à pesquisa científica – incluindo projetos de extensão e estágio supervisionado orientado pelos novos referenciais – é que se torna possível vislumbrar o redimensionamento do significado social da profissão e a construção de um novo projeto profissional em oposição ao que estava posto. (SANTOS et al., 2010).

...

Baixar como (para membros premium)  txt (28.5 Kb)   pdf (194.3 Kb)   docx (32.2 Kb)  
Continuar por mais 16 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com