ATPS DE PROJETO DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

PROJETOS DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL

BOLSA FAMÍLIA E A QUALIDADE DE VIDA DAS FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS

MARIA ONÉLIA DE OLIVEIRA COUTINHO – RA 7934690472

TUTORA: ROSEMEIRE SCATENA

                                           CAMOCIM

   2015

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

PROJETOS DE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL

MARIA ONÉLIA DE OLIVEIRA COUTINHO – RA 7934690472

BOLSA FAMÍLIA E A QUALIDADE DE VIDA DAS FAMÍLIAS BENEFICIÁRIAS

Trabalho apresentado a Universidade Anhanguera – UNIDERP como parte das exigências para a obtenção de nota bimestral.

Orientador: Prof. Roberto Filho

        

                                           CAMOCIM

   2015

1 – Introdução

        

O trabalho que aqui estamos dispondo, trata-se de um projeto de pesquisa da disciplina Projeto de Pesquisa em Serviço Social, do 6º Período do Curso de Serviço Social. Onde o mesmo terá suas partes compostas das diversas etapas que são necessárias para a sua finalidade maior, que é os objetivos nele empregados. Além de proporcionar um belíssimo estudo sobre vários temas necessários pra quem está a galgando o Serviço Social como profissão, e desta forma reconhecendo as principais demandas da sociedade a qual estamos inseridos. E ainda reforça a importância do assistente social na criação e efetivação de programas sociais e politicas públicas, que só pode se dá a partir de um conhecimento técnico e científico, para criar  mudanças na realidade da sociedade. Ou seja, o desafio serve como instrumento de ligação direto do acadêmico com o campo no qual irá desempenhar suas atividades futuras, adquirindo desde já, experiência través da pesquisa.

2 - Resumo do Texto: Ciência, Metodologia e Trabalho científico (Ou tentando escapar dos horrores metodológicos) MATTOS (2011).

Podemos iniciar uma reflexão sobre metodologia refletindo um pouco sobre os conceitos que temos de ciência e o desenvolvimento de um trabalho cientifico. Pois é considerado o desconforto e insegurança quando tratamos da criação de um artigo, monografia, ou mesmo uma pesquisa. É neste momento, que voltamos o pensamento para a ciência, quando estamos prestes a um estudo sistemático.  

No pensamento comum, ciência é uma das maneiras de produzir um conhecimento sobre algo ou uma situação peculiar. Tendo sempre um pensamento logico, buscando sempre um objetivo real, deixando de lado incertezas e achismos. Esse objetivo faz-se a partir de pesquisas e estudos, no entanto não se sujeita a uma opinião qualquer. Desta forma, o conhecimento cientifico descreve a realidade empregada durante os estudos, buscando sempre a realidade em meios a opiniões adversa.

Ao método científico, tem a maneira de revelar a o que é realmente é, descobrindo suas regularidades e leis. Ou seja, adotar o método científico seria a melhor forma de se chegar à verdade, o que é e como tudo de certo acontece.

Ainda assim, a ciência por tem por base o pensamento humano  que a cria, e por muitas vezes os objetivos que ela propaga é gerada da subjetividade, medos, curiosidades, características comum do ser humano. Que busca fazer analise por diversos pontos de vista.

        No entanto, nem sempre os métodos de pesquisas comuns são apropriados para se chegar à realidade, ou pelo menos não são os essenciais para o tempo ou local onde se desejar pesquisar. Por mais criterioso que seja, é necessário uma adapitação para se chegar ao objetivo, rompendo-se o senso comum, buscando dar surgimento a novos meios de pesquisa. E posteriormente retornando ao senso comum, a clareza de ideias e por a realidade cientifica que se almejava.

3 – Projeto de Pesquisa

Bolsa Família e a qualidade de vida das Famílias Beneficiárias

        O Programa Bolsa Família (PBF) tem como principal objetivo promover a inclusão social, contribuindo para a emancipação das famílias beneficiárias, dando meios e condições para que elas possam sair da situação de vulnerabilidade em que se encontram. Programa esse criado pela medida provisória nº 132, de 20 de outubro de 2003, convertida em Lei em 09 de janeiro de 2004 – Lei nº 10.836. O PBF é um dos programas que compõem o Fome Zero, estratégia impulsionada pelo Governo Federal com o objetivo de assegurar o direito humano à alimentação adequada às pessoas com dificuldades de acesso aos alimentos. Essa estratégia se insere na promoção da segurança alimentar e nutricional, buscando a inclusão social e a conquista da cidadania da população mais vulnerável (MDS, 2012). O programa se beneficiou das experiências de outros programas condicionados de renda, criados em escala municipal e também de outros programas desenvolvidos por quatros ministérios distintos:  Programa Bolsa Escola, destinado a crianças em idade escolar (6 a 15 anos), e operacionalizado pelo Ministério da Educação. O Bolsa Alimentação, administrado pelo Ministério da Saúde que atendiam famílias que tinham em sua composição crianças com até 06 anos de idade no limite de três por família; O Auxilio Gás, sob o comando do Ministério de Minas e Energia; o Cartão Alimentação, administrado pelo extinto Ministério Extraordinário da Segurança Alimentar e Combate a Fome, que pagava um valor mensal as famílias em extrema pobreza. (BRASIL, 2010) A criação do Programa Bolsa Família, não foi apenas uma unificação dos programas anteriores ou apenas a busca de um maior grau de racionalidade administrativa do governo. Este programa avançou em relação a sua implantação, porém, suas limitações no que diz respeito ao atendimento de toda a família, e não a membros isolados, à divergência de critérios de elegibilidade, à baixa cobertura e à superposição de público-alvo. Os gestores do programa bolsa família entendem que a unificação de programas de transferência de renda foi necessária, tendo em vista que a busca por subsídios que permitam a reversão da pobreza que seja destacado que a mesma não se refere apenas a um fator social sem importância, e que, o seu enfrentamento só será possível se associarmos a programas de transferência de renda ações articulados que garantam o acesso aos serviços públicos básicos (Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome 2010).