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ATPS de Projeto de pesquisa em serviço social

Por:   •  22/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.913 Palavras (16 Páginas)  •  247 Visualizações

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 UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 

POLO DE CAMPINAS 

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL 

COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS 

 

         Aurea Mª Fritch Oliveira       RA 7138508766 

Cléia Cunha      RA 1299859299 

Edy Mª O. F. de OliveiraRA 6322195949 

Elenilsa Rosa da Silva RA 5742175392 

Regina Magalhaes RA5732180645 

Sibila Raquel Costa Gaspar RA 5574114108 

 

 

 

 

 

                 

                                                                CAMPINAS,ABRIL DE 2015

SUMÁRIO 

 

INTRODUÇÃO  02 

CRIAÇÃO FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO DAS PROFISSÕES NO BRASIL                                        04 

A RELEVÂNCIA DA LEI 8662 DE 7 DE JUNHO DE 1993              05  

PRINCIPAIS ASPECTOS DA RESOLUÇÃO Nº569/2010.              07

DESAFIOS E DIFICULDADES NO SERVIÇO SOCIAL EM

 SEU COTIDIANO        09 

ENTREVISTA                                       10 

CONSIDERAÇÕES FINAIS                11 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA:                                                   12 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO 

 

Este trabalho apresenta a criação e funcionamento dos Conselhos de fiscalização das profissões no Brasil que teve sua origem nos anos 1950, quando o Estado regulamenta profissões e ofícios considerados liberais. Os Conselhos têm caráter basicamente corporativo, com função controladora e burocrática. São entidades que não tinham independência para tomar suas próprias decisões, criadas para exercerem o controle político do Estado sobre os profissionais, num contexto de forte regulação estatal do trabalho. Criação Funcionamento dos conselhos de fiscalização das profissões no Brasil 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A criação e funcionamento dos conselhos de fiscalização das profissões no Brasil 

A criação dos conselhos de fiscalização das profissões no Brasil na década de 50 fez parte de um momento histórico do país. 

Visando a necessidade de exercer um controle sobre as políticas sociais e do aperfeiçoamento no processo democrático (que era restrito a democracia representativa), foram criados os conselhos em caráter particularista e corporativo, não direcionando a devida importância a aproximação entre os profissionais, na construção de espaços coletivos para realizações de encontros da categoria. A fiscalização apenas exigia uma inscrição do profissional e pagamento de tributo. 

Com os conselhos de fiscalização já em funcionamento o Estado regulamenta profissões e ofícios considerados liberais. 

A concepção conservadora que caracterizou a entidade nas primeiras décadas de sua existência era uma reação imediata da perspectiva que se encontrava em vigor na profissão, que se orientava por definição críticas de pessoas com poucos conhecimentos políticos diante as relações econômico-sociais. 

“A concepção conservadora da profissão também estava presente nos Códigos de Ética de 1965 e 1975: “Partindo dos princípios” neotomistas e positivistas fundamentam os Códigos de Ética Profissional, no Brasil, de 1948 a 1975” O surgimento e desenvolvimento do Serviço Social como profissão é resultado das demandas da sociedade capitalista e suas estratégias e mecanismos de opressão social e reprodução da ideologia dominante. Como profissão que surge de uma demanda posta pelo capital, institucionaliza-se e legitima-se como um dos recursos mobilizados pelo Estado e pelo empresariado, mas com um suporte de uma prática cristã ligada à Igreja Católica, na perspectiva do enfrentamento e da regulação da questão social que, a partir dos anos 30 (séc. XX), adquire expressão política pelo grande número de manifestações populares. 

A “Questão social” manifesta-se por meio de vários problemas sociais (fome, desemprego, violência e outras) que exigem do Estado e do empresariado uma ação mais efetiva e organizada. O trabalho profissional (assistente social) entende como prioridade inicial a demanda apresentada pelo setor patronal e pelo Estado. 

O Movimento de Reconceituação do Serviço Social teve início na década de 1960, a partir da tomada de consciência crítica e política dos assistentes sociais. No Brasil as condições políticas em que ocorreu a Reconceituação trouxeram três argumentos que se fizeram presentes no processo de renovação do Serviço Social e instauraram a tendência modernizadora, a reatualização do conservadorismo e a intenção de ruptura. 

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