Barbárie e Neoconservadorismo: Os desafios do projeto ético-politico

Barbárie e neoconservadorismo: os desafios do projeto ético-politico

As transformações que ocorreram no trabalho e sua forma como ela se expressa através de suas desigualdades e as degradações da vida humana, no decorrer dos anos, os direitos que os trabalhadores conquistaram vem sofrendo com um desgaste e isso se dá pelo desemprego estrutural, com isso as respostas para tais ações são vidas de inseguras e indivíduos que reproduzem suas relações sociais através dessa transformação.

Relações sociais cada vez mais fragmentadas e reduzidas ao imediatismo das vivencias, e instabilidades, isso é decorrência de uma naturalização das relações através de concorrências e o ser sociais sendo seres construídos por um ser de aparência e não de essência.

A ótica neoliberal não favorece aos projetos emancipatórios que orientem o ser na ética pautada em valores, mas se preocupa sim com o imediatismo das ações e a vida social se resume no aqui e no agora , o presente , não se pensa no futuro e nem no passado, o individualismo exagerado que ferem ao coletivo e geram uma forma de violência. Gerando muitas guerras e conflitos entre as etnias e intolerância geral, consequentemente com pessoas menos favorecidas e causando uma sensação e uma ideologia dominante do capital sob as pessoas que pela ótica dos valores burgueses de que quem detém dos meios de produção é quem determina qual é a maneira de se viver.

Naturalizando as relações e as desigualdades sociais é meramente uma consequência de uma não procura de emprego, já que a questão social é vista como um problema moral e não social, as pessoas tinham que se adequar a sociedade fundada nos princípios da propriedade privada, todos os valores eram fundados para a realização do bem estar pessoal, e competitividade, desvalorização das pessoas e uma alta valorização das coisas. A materialização das relações.

O alto consumismo para suprir necessidades de mercado que o capital encontra para adentrar nas residências das famílias, afim de resumir as relações pessoais em presentes ou lembrancinhas, não tem tempo para dar atenção dá-se um presente para se estar presente.

Por outro lado como há uma mobilização para o individualismo, não incentiva a mobilização de classe, a união do coletivo, a identificação com o outro, a participação de ações coletivas o outro se torna estranho para mim, e isso me torna fraco, e com isso não há movimento, ficamos felizes com ações violentas que vemos na tv de bandidos sendo presos, banidos , sofrendo , pois reflete a ideologia de dente por dente, uma sociedade que vive por inseguranças e resistências constantes.

A trajetória do serviço social com o princípio e o projeto ético politico neste momento atual, que sofre constante atualizações e enfrentamentos é uma desafio cotidianamente, já que estar pautado nas lutas das classes trabalhadoras, e na busca pela emancipação politica dos usuários, A compreensão do contexto local e histórico em que vivemos para uma intervenção, para fortalecer as bases, já que o individualismo não leva a nada, a busca constante de nós como futuras profissionais em estudar, se qualificar e atualizar, articular com as redes existentes , questionar de forma critica ética para busca de melhorias nos atendimentos e meios de trabalho, compreender