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Categorias da (Crítica da) Economia Política

Por:   •  25/9/2019  •  Resenha  •  559 Palavras (3 Páginas)  •  258 Visualizações

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NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Categorias da (crítica da) Economia Política. In: NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia política uma introdução crítica. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2011. Cap. 2. p. 66-107.

Acadêmica: Laura Siqueira Machado Curso: Serviço Social – 2° ano. Disciplina: Trabalho e Sociabilidade.

Netto e Braz no texto intitulado “Categorias da (critica da) Economia Política” dissertam sobre a concepção e deslocamento da economia política através dos diversos contextos históricos e sociais.

As comunidades primitivas viviam através das coletas de vegetais, da caça eventual e exerciam a prática do nomadismo, tendo atividades como coleta, caça e pesca atividades essas divididas entre homens que eram os caçadores e mulheres que coletavam e preparavam os alimentos, seus resultados eram compartilhados por todos e não havia propriedade privada de nenhum bem.

A desagregação da comunidade primitiva se deu pela domesticação dos animais e surgimento da agricultura, assim, as comunidades que se avançaram nessa direção logo se distinguiram das outras, dedicando-se ao pastoreio e ao cultivo de terras deixando o nomadismo e passando a vincular-se a um território.

Esses processos trouxeram mudanças significativas no modo de viver e nas relações dessas comunidades a natureza: em que aperfeiçoados os instrumentos de trabalho, inclusive com o uso de metais e de suas ligas, os homens começaram a controlar o tempo, as estações do ano, o intervalo entre semeadura e colheita, e algumas forças naturas no interior das comunidades, as tarefas agrícolas (o pastoreio e o cultivo) diferenciam-se daqueles que instauraram o artesanato na fabricação de utensílios de cerâmica e metal, rodas e veículos rudimentares e dos primeiros tecidos.

Assim com esses processos de mudanças significativas passa a ser criado um excedente econômico, no qual a comunidade passava a produzir mais do que precisava para atender suas necessidades imediatas de sobrevivência e dos demais membros.

O excedente representa o aumento do trabalho e de sua produtividade que provoca uma transformação na vida das comunidades primitivas, oportunizando a acumulação dos produtos de trabalho, e essa maior produção que não fosse utilizada poderia ser trocada por outras produções de outras comunidades.

Com o aumento do trabalho surgiram manifestações e repartições do trabalho marcantes para a história, a primeira forma de divisão foi a sexual, depois dividiu-se em artesanato e ocupações agrícolas, em um processo que mais tarde desembarcaria na divisão entre a cidade e campo, e na grande clivagem entre atividade manuais e atividades intelectuais e atividades intelectuais, à medida que se desenvolve a capacidade produtiva da sociedade podendo ser divididos entre caráter técnico e caráter social.

Esses desenvolvimentos e evoluções desenvolvem uma série de fatores importantes vinculados aos meios de trabalho desde a produção até o consumo, criando estratégias de distribuições e finalidades conhecidas como valor de uso para satisfazer uma necessidade qualquer, mas para que essas atividades funcionem todos devem cumprir a sua função.

É importante reforçar a presença do trabalho escravo dentro da sociedade, devido ao surgimento do excedente acontece uma mudança nas relações sociais em que o homem

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