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Competência dos Assistentes Sociais

Por:   •  15/8/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.025 Palavras (9 Páginas)  •  174 Visualizações

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A FORMAÇÃO PROFISSIONAL NA CONTEMPORANEIDADE: DO SERVIÇO SOCIAL

A formação profissional tem na questão social sua base de fundação sócio-estórica, e o que lhe confere um estatuto de elemento central e constitutivo da relação entre profissão e realidade social .Marilda Vilela Iamamoto menciona a sociedade e o Serviço Social na contemporaneidade, verificando o agravamento das múltiplas expressões da questão social histórica da requisição social da profissão. Convidando a pensar as mudanças que vem afetando o mundo da produção, a esfera do Estado e das políticas públicas e analisar como elas vêm estabelecendo novas mediações nas expressões da questão social hoje, nas demandas a profissão e nas respostas do Serviço Social.. A questão social é muitas vezes vista como um objeto do serviço social e seu conceito de questão social está relacionado com o sistema capitalista de produção, ou seja, a forma como a riqueza em uma sociedade é produzida e repartida. Assim, o capitalismo dá origem a muitas desigualdades sociais, uma área vital de intervenção do Serviço Social.

 O tema será abordado em quatro momentos, a sua Problematizarão, os desafios, as conquistas e as perspectivas.
Para se a gestar um projeto de formação profissional deve-se estar atento ao debate contemporâneo do serviço social para antecipar problemáticas e proposta. Ou seja, pensar na formação profissional no presente e ao mesmo tempo fazer um balanço do debate recente do serviço social, indicando temas e serem estimulados para decifrar as novas demandas que se apresentam do serviço social, um diálogo critico com o processo de construção e implantação de um projeto de formação profissional, e essa formação com o mercado de trabalho é condição para se preservar a própria sobrevivência do serviço social. Assim sabendo que a formulação de um novo currículo é fundamental, pois em frente aos desafios que foram surgindo da questão social e dos problemas sociais, requer no nosso entendimento, conduzir a profissão a partir, de algumas radicalidades como política, competência teórica e técnica.

A proposta curricular propôs a ruptura com a concepção dominante dos anos 80. Tínhamos na questão social a base sócio-histórica do Serviço Social e a profissão inscrita no processo de trabalho. Em 1982, foi estabelecido o currículo mínimo para o curso e os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social. Com a Base na problematizarão, na identificação dos desafios históricos nas conquistas da década de 80 e até no projeto de formação Profissional  Nos anos 1960 e 1970, há um movimento de renovação na profissão do assistente social que se expressa em termos tanto de ritualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura com o conservadorismo. Com a reflexão e busca pelas mudanças os profissionais ampliam sua atuação para os seguintes áreas: pesquisa, administração, planejamento e a avaliação de programas sociais, além das atividades de execução e desenvolvimento de ações de acessórias dos setores populares.Ainda na década de 70 cresce o questionamento da perspectiva técnico burocrática, por ser esta considerada como instrumento de dominação de classe, a serviço dos interesses capitais. Nos anos de 1990, se verificam, no âmbito do serviço social, os efeitos do neoliberalismo, da flexibilidade da economia e reestruturação no mundo do trabalho, da redução do estado e da retração dos direitos sociais. A ofensiva do capital, para superar sua própria crise, se direciona a uma nova forma de gestão das relações de trabalho, pela “acumulação flexível desenvolvida no processo de reestruturação produtiva para retomar as taxas de lucro para o capital, ampliando a exploração da força de trabalho humana. Desregulamenta as relações trabalhistas com desemprego estrutural, precarização do trabalho, ampliação do trabalho informal, redução do operariado fabril contratado, subproletarização e substituição de trabalhadores contratados por terceirizados, que se expandem pelos serviços, contratados por tempo determinado, por projetos, por serviços sem carteira assinada, por pessoa jurídica e com alta rotatividade no trabalho imposta pelos empregadores que reduzem violentamente os direitos dos trabalhadores.

Os desafios na reconstrução do projeto de formação profissional foi a Busca de reversão dos efeitos e políticas neoliberais, Reestruturação do controle do trabalho, questionamento modelo fordista e Enfrentamento da crise.  Esse processo, expresso na reestruturação industrial e das políticas de cunho neoliberal, matrizadas pela crise, no controle e gestão da força de trabalho assim como feição dos mercados de trabalho. A crise que presencia hoje tem suas origens nas transformações operadas na dinâmica internacional do capital nos anos de 1965-1973 e foi a partir de 1973, que colocaram o processo em cheque o modelo fordista de produção. Ou seja, discutindo a crise do modelo fordista situa suas origens em um conjunto de processos que remontam aos anos 1960, com a recuperação das economias e com a seqüente saturação dos mercados. E as estratégias defensivas das grandes empresas no enfrentamento da crise conduzem, assim, a uma alteração das bases tecnológicas e das formas de gestão e controle da força de trabalho. Consistem em produzir com maior eficiência e menor custo, isto é em elevação dos níveis de produtividade em aperfeiçoar a qualidade dos produtos, tendo em vista a concorrência internacional materializada em programas de qualidade total que vem sendo retrazido os trabalhadores como qualidade de vida. Importa que as formem o conteúdo de flexibilização em cada país encontram dependentes das opções políticas e sociais forjadas pelas lutas de classes. Não são imunes as lutas dos trabalhadores e do conjunto da sociedade civil levadas a efeito seja no chão das fabricas, no seu enfrentamento com o estado através de seus organismos sindicais e partidários isto é das lutas pela preservação de conquistas já acumuladas e por sua ampliação. O novo estágio foi de certo o processo de desenvolvimento capitalista.

O serviço social nos anos 80 teve os olhos mais voltados para o Estado e menos para a sociedade, mais para as políticas sociais e menos para os sujeitos com quem trabalha o modo e as condições de vida. Em empresas capitalistas,o seu setor financeiro foi possível graças à influência do liberalismo, que conduziu ao desaparecimento da tutela estatal sobre a economia e ao ponto de vista é o da produção de valores ou da riqueza social. Também não podemos esquecer que o Serviço Social depende das instituições empregadoras onde o profissional dispõe de certa autonomia no exercício de seu trabalho. Na década de 1980, o código de ética, as novas diretrizes curriculares e os debates profissionais construíram um projeto profissional em outra direção social. O código de ética nos indica um rumo ético político, um horizonte par o exercício profissional. O desafio é a materialização dos princípios éticos na cotidianidade do trabalho , evitando que se transformem em indicativos obstratos. Esse rumo ético político requer um profissional social. E as propostas curriculares atual contem dois elementos que representam uma ruptura com a concepção dos anos 80. O primeiro é considerar a questão social como base de fundamentação sócio histórica do serviço social . e o segundo é apreender a prática profissional como o trabalho,integrado em um processo de trabalho permite midiatizar a  interconexão entre o exercício do serviço social e a pratica da sociedade. A conquistas da formação profissional dos anos de 1980,necessitam ser preservadas, assim com os fundamentos do processo formativo, assim sendo seus avanços nas áreas metodológicas, e nesse momento a profissão se eleva de modo organizado. E se organiza todos os métodos de trabalho. Segundo Iamamoto, M.V. Em análise do serviço social diz que os fundamentos é “O processo de implantação do currículo pleno: reflexões sobre o eixo fundamentos teórico-metodológicos e históricos do Serviço Social”. Nesse contexto o código de ético-político. O projeto do mesmo expressa o compromisso da categoria com a construção de uma nova ordem societária, justa, democrática e garantida a de direitos universais, que tem seus contornos claramente expressos na lei 8662-93,no código de Ética profissional de 1993 e nas Diretrizes curriculares. O código de ética do assistente social da equidade da democracia e contra todas as formas de exclusão e exploração dominação e alienação. Este código de ética profissional assume a idéia de compromisso com a classe trabalhadora. Nos 1990, se verificam, no âmbito do serviço social, os efeitos do neoliberalismo, da  flexibilidade da economia e reestruturação no mundo do trabalho, da redução do estado e da retração dos direitos sociais. E quando falamos de neoliberalismo, entende-se que defende a pouca intervenção do governo no mercado de trabalho, a política de privatização de empresas estatais, a livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização, a abertura da economia para a entrada de multinacionais, a adoção de medidas contra o protecionismo econômico, a diminuição dos impostos.

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