Concepção historica das politicas sociais brasileiras no periodo de 1960 a 1980 e o serviço social
Por: joaopedrolacerda • 30/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.615 Palavras (7 Páginas) • 185 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
CLAUDIANE ALVES LACERDA ROCHA
CONCEPÇÃO HISTORICA DAS POLITICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERIODO DE 1960 A 1980 E O SERVIÇO SOCIAL
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Januária
2015
CLAUDIANE ALVES LACERDA ROCHA
CONCEPÇÃO HISTORICA DAS POLITICAS SOCIAIS BRASILEIRA NO PERIODO DE 1960 A 1980 E O SERVIÇO SOCIAL
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de: Fundamentos Históricos, Teóricos e Metodológicos Il; Psicologia Social; Economia Politica; Estatistica e indicadores sociais.
Prof. Danilo Ferreira Brito; Ana Carolina de Paula Athayde; Sergio de Gois Barbosa; Clarice da Luz Kernkamp
Januária
2015
Sumário
1-Introdução--------------------------------------------------------------------04
2-Desenvolvimento-----------------------------------------------------------05
3-Conclusão--------------------------------------------------------------------08
4-Referência-----------------------------------------------------------------------------------09
INTRODUÇÃO
A finalidade deste trabalho é apresentar a concepção e trajetória da historia brasileira no período de 1960 a 1980, com ênfase nos desdobramento das políticas sociais e aprimoramento de novos elementos que são incorporados no serviço social e trazer até aos dias atuais para fazer uma breve comparação com aquela época. Saliento também que as atuais mudanças verificadas nos fundamentos e na pratica da política social brasileira não ocorrem de forma isolada, pelo contrario, elas fazem parte do processo mundial de reestruturação capitalista, iniciado no final dos anos de 1970, onde sua justificação ideológica se encontra no credo neoliberal desde então dominante.
Desenvolvimento
Concepção histórica das políticas sociais brasileira no período de 1960 a 1980 e o serviço social
Em meados das décadas de 60 a 80 foi anunciado um período de grandes mudanças sociais. Em diferentes campos surgiam movimentos sociais com grande intensidade, que ia das alianças camponesas aos movimentos pelas reformas de base, as reivindicações populares do período produziam permanentes mobilizações na sociedade, onde obtinham por parte dos políticos populistas respostas parciais as suas reivindicações. Diante disso, foi levada a termo uma significativa reformulação dos mecanismos de gestão e de controle das políticas sociais, onde resultaria de imediato a exclusão da participação popular no controle das políticas desenvolvidas naquele momento. Houve também uma união dos movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos no processo de discussão e avaliação das políticas para sua gestão ter um caráter tecnocrata mais reforçado.
É um desafio analisar as condições socioeconômicas das décadas de 60 a 80, pois foi um período de grandes transformações nas áreas sociais, econômicas, políticas e culturais. Com essas frequentes mudanças o pais obteve uma cultura autoritária e centralizada de bens, que levou a acompanhar o pensar, o construir e as implementações das políticas sociais. E nestas condições os usuários enfrentavam uma luta constante no seu dia a dia, que era de consolidar um dos mecanismos da política social: a distribuição das riquezas produzidas coletivamente. No Brasil, as políticas sociais tem sua origem ligada ao desenvolvimento urbano industrial, no qual o Estado redefiniu suas funções e passou a utilizar mecanismos institucionais de controle que foi sua esfera de intervenção.
No final da década de 1970 o modelo de desenvolvimento instaurado pelo regime militar daria seus primeiros sinais de esgotamento. O milagre econômico brasileiro chegava ao fim e já se podia sentir nos últimos anos da década, e entre os anos de 1977 e 1982, agravaram-se as condições gerais de vida da população, fazendo ressurgir, agora com força renovadora, os movimentos sociais de reivindicação.
A reivindicação de democracia política surgia pela primeira vez na historia, através da associação entre os objetivos da restauração democrática e de melhoria na qualidade de vida da população, a desigualdade tinha um aumento muito rápido agravando a questão social e que por sua vez aumentava o desemprego, a pobreza e a exclusão com privação social, econômica, cultural e política para a classe trabalhadora, esses fatos marcaram a década de 70, sem falar do alto índice de inflação e o aumento da divida interna e externa. No final dos anos 70 com o trâmite e o reordenamento político e institucional, tendo a frente o sindicato dos trabalhadores e os movimentos sociais, a partir daí o cenário político começou a se modificar. Nesta mesma época o movimento sindical liderou greves que contribuíram para o esgotamento final da legitimidade do regime militar.
No decorrer da historia percebe-se que os fluxos e refluxos na legislação social expressa o reconhecimento dos direitos sociais, percebemos também que a estrutura responsável por criar condições de descompasso, dificultando a concretização de seus avanços dos direitos sociais no pais. Era necessária uma consolidação a este novo padrão de intervenção governamental, esta consolidação dependia de um lado da capacidade de negociação política instaurada entre aqueles movimentos e do poder publico, e do outro, do conjunto de transformações econômicas que influenciava as condições de vida da população. Desta forma, fazer valer os direitos assegurados, tornou-se um dever de cada cidadão, pois só assim pelo trabalho de sociedade em conjunto, que seria possível fazer cumprir o funcionamento das políticas publicas.
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