Crescimento Da Planta E Auxina
Ensaios: Crescimento Da Planta E Auxina. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fbpetrucci • 26/11/2013 • 1.212 Palavras (5 Páginas) • 366 Visualizações
RESUMO
Auxinas: São os compostos que provocam o alongamento nas células dos brotos de plantas. As auxinas são sintetizadas e apresentam as concentrações mais altas nas áreas meristemáticas do broto e da raiz, áreas nas quais as células se dividem rapidamente para renovar o seu crescimento. As auxinas são deslocadas por toda a planta a partir dessas áreas.
Quando aplicada externamente às extremidades de caules incisos, a auxina estimula sua formação. Em dosagens excessivas, porém, inibe a formação de raízes. Em geral, o tecido da raiz é consideravelmente mais sensível à auxina do que o tecido do caule. Portanto, as concentrações de auxina mais favoráveis para o alongamento do caule normalmente resultam na inibição do desenvolvimento da raiz.
Essa sensibilidade diferenciada faz com que as extremidades do broto das plantas apresentem um geotropismo negativo, isto é, fiquem voltadas para cima, quando colocadas em posição horizontal; nessas mesmas condições, as extremidades da raiz apresentam um geotropismo positivo, ou seja, ficam voltadas para baixo, para dentro do solo. Quando a gravidade faz com que a auxina se acumule na parte inferior do caule, as células mais baixas se alongam mais do que as de cima, fazendo com que a extremidade que está em crescimento se volte para cima. No caso da raiz, entretanto, a situação é inversa. A concentração maior de auxina na parte inferior inibe o alongamento das células naquele local, e o alongamento relativamente maior das células superiores faz com que a extremidade da raiz se volte para baixo.
A auxina também provoca reações fototrópicas, ou seja, reage à luz. Visto que a luz aparentemente tende a destruir uma auxina no meristema, a parte do broto que fica distante da luz sofrerá um maior alongamento celular, e fará com que a extremidade do broto se curve na direção da luz.
A auxina também controla a dominância apical, o fenômeno através do qual o crescimento dos botões laterais ao longo do caule de uma planta é controlado pela presença de um botão terminal, ou apical. As pesquisas indicam que as concentrações de auxinas produzidas no botão fazem com que a extremidade do caule cresça, mas, quando deslocadas para baixo no caule, inibem o crescimento de botões laterais. As coníferas, árvores nas quais a dominância apical se expressa com força, têm uma verticalidade diferente da de árvores tais como olmos e bordos maduros.
Após a polinização de uma flor, os tecidos da parede do ovário e um receptáculo crescem rapidamente, resultando no desenvolvimento de um fruto grande e polpudo. Esse crescimento é gerado pelo crescimento celular, um processo mediado pela auxina. Sabe-se que algumas frutas podem ser produzidas sem polinização ao se aplicar auxina artificialmente e no momento certo a um órgão floral, como, por exemplo, o estigma. Este processo de produção de frutas sem polinização é conhecido como desenvolvimento partenocárpico e resulta em frutas sem sementes.
À medida em que as frutas ou as folhas amadurecem, elas produzem camadas especializadas de células nos seus talos, chamadas de zonas de abscisão. Com o tempo, o tecido de ligação entre duas das camadas dessas células se dissolve, e a fruta ou a folha cai. Essa separação natural das folhas e das frutas da planta, chamada de abscisão, é acionada por alterações na concentração de auxina em toda a área de abscisão.
Embora a auxina natural mais amplamente encontrada nas plantas seja o ácido indolil-3 acético, ou AIA, este é muito menos usado na agricultura que as auxinas sintéticas, tais como o ácido indolbutírico (AIB), o ácido naftalenacético (ANA) e o ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D). O motivo é que o AIA é continuamente quebrado por sistemas de enzimas na planta, ao passo que os compostos sintéticos não são sujeitos a tal degradação. Conseqüentemente, pequenas doses de auxinas sintéticas podem resultar em efeitos amplos e duradouros.
As auxinas sintéticas têm uma ampla gama de usos. São empregadas para aprimorar a formação de raízes de brotos de plantas que, de outro modo, teriam dificuldade para criar raízes; para induzir o desenvolvimento de frutas partenocárpicas, tais como tomates de estufas em baixas condições de polinização; e para tornar esparsos flores e frutos jovens ao induzir a abscisão no início da época de crescimento, o que aumenta o tamanho e a qualidade dos frutos restantes. As auxinas sintéticas também são usadas para evitar a queda de frutos cítricos e de maçãs antes da época da colheita. Outro emprego comum das auxinas sintéticas é erradicar alguns tipos de ervas daninhas seletivamente.
Efeitos das auxinas:
As auxinas podem produzir diversos efeitos interessantes nos vegetais, tais como:
1- são ativas em quantidades muito pequenas e, quando aplicadas em quantidades muito elevadas, podem matar o vegetal.
2- como são transportadas da copa para as base, as auxinas tendem a se concentrar nas raízes, onde se acumulam em ligeiro excesso e retardam
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